quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Madrid e Lisboa: Conselhos de Ministros CONJUNTOS

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9312739.html
10 de Fevereiro de 2009, 22:29
Madrid, 10 Fev (Lusa) - Os Governos de Espanha e Portugal estudam realizar Conselhos de Ministros conjuntos no futuro, dada a actual intensidade das relações bilaterais, revelou hoje o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Miguel Angel Moratinos.
O chefe da diplomacia espanhola fez a afirmação no Parlamento, ao ser questionado sobre a XXIV Cimeira Ibérica, que teve lugar em Zamora, a 22 de Janeiro, e que Moratinos qualificou como uma das "mais conseguidas" realizadas até agora, "para não dizer a com mais êxito".
O alargado número de ministros que participaram nela - 12 espanhóis e 13 portugueses - abre caminho a que "muito provavelmente" se realizem Conselhos de Ministros conjuntos no futuro, acrescentou o ministro, que não adiantou mais informação sobre o projecto.
Moratinos destacou, por outro lado, o carácter simbólico da próxima Cimeira Ibérica, a vigésima quinta, que coincidirá com o aniversário da assinatura da acta de adesão da Espanha e Portugal à Comunidade Económica Europeia.
Na opinião de Moratinos, a intensidade dos projectos de cooperação em marcha faz com que a fronteira entre os dois países "desapareça" e se fale mais de uma "política de proximidade" entre vizinhos.
O chefe da diplomacia espanhola reforçou o desejo comum de criar um autêntico "mercado único ibérico" e de Madrid e Lisboa trabalharem juntas na União Europeia (UE), América Latina e outros palcos do mundo.
A agência Lusa tentou obter um comentário do Ministério português dos Negócios Estrangeiros mas tal não foi possível uma vez que o ministro Luís Amado se encontra na Austrália.
TM.
Lusa/Fim


COMENTÁRIO:
-È desta vez que vamos ter impostos com um regime similar ao Espanhol...
-Vai ser agora que os Bombeiros Voluntários da orla fronteiriça vão acabar com os contratos de fornecimento de combustível do lado de lá da fronteira, terminando assim com um regime que financia a economia Espanhola, já que deixarão de poupar imenso dinheiro com isso, pois o combustivel ficará ao mesmo preço...
-Deixaremos também de ir comprar em Espanha inúmero material, que é lá muito mais barato que cá (os produtos alimentares, os livros profissionais, as ferramentas especializadas, os peneus, enfim, quase tudo... e mesmo a ir lá fazer por menos dinheiro as reparações mecânicas nos veículos), e assim terminaremos com este aumento da receita fiscal do lado de lá, que significa o mesmo valor a menos na receita do lado de cá (é mais ou menos como quando a nossa equipa ganha ao adversário três pontos, e isso significa seis pontos de diferença entre ambos, pois são três pontos que eles não ganharam)... Estas pequenas grandes coisas, que a lisura da contabilidade de merceeiro nos permite ver, à evidência, que andamos aqui a remar contra a corrente. E com um enorme desgaste e pouco fruto, vemos o Espanhol encantado com a mais valia que lhes deixamos, sem que, quem nos gere, se sinta minimamente pressionado a estabelecer uma similaridade de sistemas que acabe com esta situação...
-Vamos deixar de andar escandalosamente a financiar a economia espanhola, com grandes custos para o nosso nível de vida, a uma escala que já todos nós percebemos; e pela qual os nossos políticos passam ao lado, como se não existisse:
MAS QUE EXISTE E É EVIDENTE. E JÁ TODO O POVO REPAROU NELA... Só os nossos políticos continuam a pensar que o povo nunca foi a Espanha, e nunca lá vê o que eles veêm, nem compra lá como eles também compram...
-Passaremos também a ter legislação bem elaborada e aplicável de forma idêntica para todos, e não ao jeito de interesses instalados, passando o país a funcionar...
-Deixaremos também de criar tantos cargos políticos, apenas para criar os lugares para deles se servirem, pois as instituições terão que funcionar tal como funcionam em Espanha, com especialistas nas respectivas áreas, passando efectivamente a ser produtivas...
-Acabarão as cunhas e o compadrio desmesurado e seus enredos, que impedem que se faça seja lá ele o que fôr com o objectivo explícito da qualidade, do bem fazer, e da consequente produtividade...
-Deixará de se estragar mais do que se aproveita, tal como eles referem que cá se faz... deixando também as coisas de ficar pelo dobro ou triplo do custo que seria previsível, sem se entender porquê...
-Como agora os nossos políticos vão poder aprender com alguns Espanhois, que já demonstraram que conseguem resultados que não se veêm cá (olhe-se o PIB e o nível de vida), veremos o trabalho ser remunerado da mesma forma que em Espanha, pois o nosso povo não trabalha menos nem é pior que o Espanhol...
-E a responsabilidade pelo financiamento das campanhas eleitorais não vai deixar de ser do candidato (principal interessado e responsável pela respectiva gestão) para passar a ser do responsável financeiro da campanha, tal como recentemente foi aprovado. O que irá então ter de ser de novo alterado... Imaginem lá o que os donos das firmas fariam se os deixassem sem responsabilidade, para poderem fazer todas as travessuras. E "encravando" no fim apenas o arrumador de carros que iria assinar a contabilidade. É que já ninguém se lembra dos milhões que o estado perdeu com o IVA, na brincadeira das facturas falsas, de firmas fictícias, "propriedade" de alguns drogados, e que ninguém controlou atempadamente, quando se estava mesmo a ver que a forma de dedução do iva ia dar nisso (e noutras que ainda se irão descobrindo).
-Já não vamos precisar copiar sistemas de avaliação de países do terceiro mundo para os funcionários públicos e professores, já que passaremos a ter efectivamente objectivos de qualidade intrínseca, que resultarão num nível de produtividade elevado, em vez de metodologias encapuçadas de avaliação, que não são mais que justificações para nomeações hierárquicas voluntariosas, das quais nunca resultou qualidade nem boa gestão, mas apenas a gestão dos interessados gestores...
-Deixaremos de ter que passar o tempo a ver desacreditar a classe dos professores. Passando então a fazer-se campanhas publicitárias intensas de credibilização dos mesmos, como estão agora a ser feitas em Espanha, para que os alunos (próximos decisores sociais) interiorizem e evoluam o ensino da melhor forma, com educação e princípios (e não sei como os alunos irão ultrapassar o trauma desta barafunda incrível, perfeitamente desastrosa e desnessessária, se as coisas fossem minimamente pensadas antes de ser implementadas)...
-Vamos mesmo tirar partido da nossa orla Atlântica e do nosso património cultural, sem o vender ao desbarato, e aumentando o PIB com o turismo em cerca de dez por cento, tal como eles fizeram em apenas vinte anos, com uma lei que estruturou as directrizes do turismo e da protecção e desenvolvimento da sua orla costeira, para todo o país, com um programa global que as províncias complementaram...
-Agora é que vai ser... ficamos com a esperança que os NOSSOS reparem nos resultados que apresentam, comparados com os que se veêm AQUI MESMO AO LADO.
-E PASSAREMOS A VER PORTUGAL SER GERIDO, em vez de vermos tantos a gerir-se.
Ferreira arq.

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