http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9320200.html
12 de Fevereiro de 2009, 15:17
Madrid, 12 Fev (Lusa) - O chefe do governo espanhol José Luis Rodriguez Zapatero manifestou hoje o desejo de "aplicar" o Tratado de Lisboa no princípio de 2010, durante a presidência espanhola da UE, que quer assente na "inovação" e "igualdade".
Zapatero, numa declaração perante a imprensa, mostrou-se "confiante que o povo irlandês", após o ter rejeitado, aprove esse tratado num referendo previsto para 01 de Novembro na Irlanda.
Esta aprovação permitirá a "aplicação" do Tratado de Lisboa durante a presidência espanhola no primeiro semestre de 2010, no quadro de uma Europa "mais forte e a falar a uma só voz no mundo", sublinhou.
O chefe do governo espanhol traçou uma agenda "vasta e ambiciosa" para a presidência espanhola, que Madrid conta preparar com a Suécia, que precederá a Espanha, e os dois países que lhe vão suceder, a Bélgica e a Hungria.
Baseada na inovação e na igualdade, esta presidência conta "promover um novo modelo económico" face à crise, "reafirmar a Europa social" e prosseguir "a adaptação a um mundo multipolar", segundo Zapatero.
O chefe do governo espanhol disse ainda querer fazer avançar a controversa candidatura da Turquia à UE, que Madrid apoia. "Este grande país espera há muito tempo", afirmou.
No plano internacional, Zapatero insistiu na "oportunidade" que constitui a chegada da nova administração Obama a Washington para "fortificar a relação transatlântica" e fazer avançar alguns dossiers como o do aquecimento climático.
Zapatero manifestou-se favorável a uma "integração da Rússia no espaço euro-atlântico" e ao reforço dos laços com a América Latina, espaço em que Madrid considera ser o interlocutor privilegiado na Europa.
SRS.
Lusa/fim
12 de Fevereiro de 2009, 15:17
Madrid, 12 Fev (Lusa) - O chefe do governo espanhol José Luis Rodriguez Zapatero manifestou hoje o desejo de "aplicar" o Tratado de Lisboa no princípio de 2010, durante a presidência espanhola da UE, que quer assente na "inovação" e "igualdade".
Zapatero, numa declaração perante a imprensa, mostrou-se "confiante que o povo irlandês", após o ter rejeitado, aprove esse tratado num referendo previsto para 01 de Novembro na Irlanda.
Esta aprovação permitirá a "aplicação" do Tratado de Lisboa durante a presidência espanhola no primeiro semestre de 2010, no quadro de uma Europa "mais forte e a falar a uma só voz no mundo", sublinhou.
O chefe do governo espanhol traçou uma agenda "vasta e ambiciosa" para a presidência espanhola, que Madrid conta preparar com a Suécia, que precederá a Espanha, e os dois países que lhe vão suceder, a Bélgica e a Hungria.
Baseada na inovação e na igualdade, esta presidência conta "promover um novo modelo económico" face à crise, "reafirmar a Europa social" e prosseguir "a adaptação a um mundo multipolar", segundo Zapatero.
O chefe do governo espanhol disse ainda querer fazer avançar a controversa candidatura da Turquia à UE, que Madrid apoia. "Este grande país espera há muito tempo", afirmou.
No plano internacional, Zapatero insistiu na "oportunidade" que constitui a chegada da nova administração Obama a Washington para "fortificar a relação transatlântica" e fazer avançar alguns dossiers como o do aquecimento climático.
Zapatero manifestou-se favorável a uma "integração da Rússia no espaço euro-atlântico" e ao reforço dos laços com a América Latina, espaço em que Madrid considera ser o interlocutor privilegiado na Europa.
SRS.
Lusa/fim
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