http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/eaca16e061d47650ce41fd.html
03 de Fevereiro de 2009, 14:21
Lisboa, 03 Fev (Lusa) - O artista plástico Leonel Moura, representante português no lançamento do Ano Europeu da Criatividade e Inovação (AECI), considera que a participação activa dos cidadãos na criação da cultura é a grande mudança nesta área, no século XXI.
"Essa é uma mudança radical dos nossos dias. Sobretudo os jovens, não querem ser apenas apreciadores passivos da cultura que é produzida por alguns. Querem eles próprios participar activamente na criação cultural", disse hoje à Agência Lusa.
Leonel Moura vai falar hoje à tarde na Conferência de Abertura do AECI, que se iniciou de manhã no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com a presença de Carlos Zorrinho, coordenador do evento em Portugal, e de diversos convidados portugueses e estrangeiros ligados à cultura, ciência, novas tecnologias, educação, empresas e inovação.
"A nova cultura do século XXI" é o título da conferência que o artista plástico, 59 anos, irá proferir, e que incidirá no tema geral das conferências de um evento que contará com outros oradores de várias áreas, nomeadamente Dulce Maria Soure, Elvira Fortunato, Teresa Ricou, Manuel Brandão Alves, Augusto Mateus, Nuno Gaioso Ribeiro, Jorge Cerveira Pinto e António Câmara.
"Até agora, a cultura era ainda muito vista como algo produzido por uma pessoa e apreciado passivamente por outras. Mas há cada vez mais pessoas que querem participar activamente", reiterou Leonel Moura.
"Participação", "interacção", "contacto em rede" são as palavras que, no entender do artista, vão dominar o século XXI em qualquer área da criatividade humana, o que se torna possível numa era de globalização através da internet.
"Com esta sinergia e cooperação entre todos a produção cultural está a ser cada vez mais intensa e a larga escala", concluiu o artista, que se tem dedicado à bioarte desde os anos 1990.
Nesta área, que cruza a arte e a ciência, tem combinado diferentes abordagens artísticas com a inteligência artificial e a robótica, desenvolvendo, entre outros, conceitos como o RAP (Robotic Action Painter) e o Robotarium (Zoo de Robôs), em Alverca.
No início de 2007, foi colocado um dos seus robôs artistas na nova Sala da Humanidade do Museu de História Natural de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
AG.
Lusa/Fim
03 de Fevereiro de 2009, 14:21
Lisboa, 03 Fev (Lusa) - O artista plástico Leonel Moura, representante português no lançamento do Ano Europeu da Criatividade e Inovação (AECI), considera que a participação activa dos cidadãos na criação da cultura é a grande mudança nesta área, no século XXI.
"Essa é uma mudança radical dos nossos dias. Sobretudo os jovens, não querem ser apenas apreciadores passivos da cultura que é produzida por alguns. Querem eles próprios participar activamente na criação cultural", disse hoje à Agência Lusa.
Leonel Moura vai falar hoje à tarde na Conferência de Abertura do AECI, que se iniciou de manhã no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com a presença de Carlos Zorrinho, coordenador do evento em Portugal, e de diversos convidados portugueses e estrangeiros ligados à cultura, ciência, novas tecnologias, educação, empresas e inovação.
"A nova cultura do século XXI" é o título da conferência que o artista plástico, 59 anos, irá proferir, e que incidirá no tema geral das conferências de um evento que contará com outros oradores de várias áreas, nomeadamente Dulce Maria Soure, Elvira Fortunato, Teresa Ricou, Manuel Brandão Alves, Augusto Mateus, Nuno Gaioso Ribeiro, Jorge Cerveira Pinto e António Câmara.
"Até agora, a cultura era ainda muito vista como algo produzido por uma pessoa e apreciado passivamente por outras. Mas há cada vez mais pessoas que querem participar activamente", reiterou Leonel Moura.
"Participação", "interacção", "contacto em rede" são as palavras que, no entender do artista, vão dominar o século XXI em qualquer área da criatividade humana, o que se torna possível numa era de globalização através da internet.
"Com esta sinergia e cooperação entre todos a produção cultural está a ser cada vez mais intensa e a larga escala", concluiu o artista, que se tem dedicado à bioarte desde os anos 1990.
Nesta área, que cruza a arte e a ciência, tem combinado diferentes abordagens artísticas com a inteligência artificial e a robótica, desenvolvendo, entre outros, conceitos como o RAP (Robotic Action Painter) e o Robotarium (Zoo de Robôs), em Alverca.
No início de 2007, foi colocado um dos seus robôs artistas na nova Sala da Humanidade do Museu de História Natural de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
AG.
Lusa/Fim
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