http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9309934.html
10 de Fevereiro de 2009, 11:39
Lisboa, 10 Fev (Lusa) - O director-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia, disse hoje em Lisboa que já existia uma crise antes da actual crise económica e financeira.
Somavia iniciou a intervenção de abertura da 8ª Reunião Regional Europeia da OIT lembrando que esta organização das Nações Unidas já tinha alertado para a situação há quatro anos.
"Em Budapeste nós também lançámos o alerta", disse referindo-se à última reunião regional europeia da OIT.
"A globalização estava a encaminhar-se para um vazio ético, tornando-se moralmente inaceitável e politicamente insustentável", frisou.
Somavia salientou ainda que "o crescimento económico não criou trabalho digno suficiente e as desigualdades entre países mantiveram-se".
O director-geral considerou que o papel dos mercados foi sobrevalorizado em detrimento do papel dos Estados e da dignidade do trabalho.
"Por outras palavras, já existia uma crise antes da actual crise económica e financeira", afirmou.
RRA
Lusa/fim
10 de Fevereiro de 2009, 11:39
Lisboa, 10 Fev (Lusa) - O director-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia, disse hoje em Lisboa que já existia uma crise antes da actual crise económica e financeira.
Somavia iniciou a intervenção de abertura da 8ª Reunião Regional Europeia da OIT lembrando que esta organização das Nações Unidas já tinha alertado para a situação há quatro anos.
"Em Budapeste nós também lançámos o alerta", disse referindo-se à última reunião regional europeia da OIT.
"A globalização estava a encaminhar-se para um vazio ético, tornando-se moralmente inaceitável e politicamente insustentável", frisou.
Somavia salientou ainda que "o crescimento económico não criou trabalho digno suficiente e as desigualdades entre países mantiveram-se".
O director-geral considerou que o papel dos mercados foi sobrevalorizado em detrimento do papel dos Estados e da dignidade do trabalho.
"Por outras palavras, já existia uma crise antes da actual crise económica e financeira", afirmou.
RRA
Lusa/fim
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