http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9311058.html
10 de Fevereiro de 2009, 16:31
Cascais, 10 Fev (Lusa) - O município de Cascais inaugurou hoje a primeira eco-cabana portuguesa, uma pequena casa sustentável com gestão de consumos de água e electricidade onde vai funcionar o primeiro Centro de Informação de Turismo de Natureza do Parque Natural.
Idealizado pela agência municipal Cascais Natura, o novo equipamento, instalado no Parque Marechal Carmona, inclui materiais recicláveis/reciclados e objectos amigos do ambiente (como lâmpadas fluorescentes compactas), funciona a partir de energias alternativas, evita a impermeabilização do solo por se apoiar apenas em alguns pontos, tem isolamento térmico e é revestida com cortiça.
Todo o consumo de água e energia é controlado por um sistema de eco-créditos que define limites de utilização por determinados períodos.
De acordo com o vereador do Ambiente e presidente da agência, Carlos Carreiras, a estrutura pode destinar-se, por exemplo, a alojamento, escritórios ou a casas-de-banho de utilização pública, podendo custar entre 60 mil euros (60 metros quadrados, como a que foi hoje inaugurada) e 100 mil euros, se integrar vários módulos.
O actual projecto não prevê a construção de eco-cabanas de alojamento turístico, mas o executivo aguarda já a aprovação, pelo conselho que gere o Parque Natural Sintra-Cascais, de duas construções do género - sanitários e recepção - no campo escutista Pedra Amarela.
"O objectivo é abrir esse espaço à população, levar os jovens do secundário a acampar lá duas noites, por exemplo. Se todos os jovens do concelho passarem por lá, acreditamos que com isso formaremos um exército de cidadania, com preocupações ambientais, quanto mais não seja para perceberem como pode ser uma eco-casa e quererem torná-la algo real", explicou à Lusa Carlos Carreiras.
Enquanto o projecto não chega ao meio florestal, o "Greenhotspot" hoje apresentado no jardim da vila de Cascais vai disponibilizar todo o tipo de informação sobre o Parque Natural, que ocupa um terço do território do concelho, permitindo também ao público simular como se pode recuperar a energia consumida convencionalmente através da luz eléctrica ou dos electrodomésticos e conhecer o efeito distinto dos eco-equipamentos.
"O Centro de Informação foi uma forma de mostrar a grande riqueza natural e histórica do Parque, que a maioria dos munícipes e das pessoas de fora de Cascais não conhece, num ambiente urbano, para que sejam atraídas", referiu o vereador do Ambiente.
A partir de hoje, e durante os próximos três meses, a Câmara promove também a exposição "Ambiente + Cascais", no antigo edifício dos bombeiros da Praça 5 de Outubro, onde estão patentes projectos, a serem definidos ou em fase de execução, dos novos parques e zonas verdes do concelho.
Vídeos, imagens 3D, simulação de ambientes e maquetas revelam como serão, por exemplo, o Ecoparque do Pisão, o Lineu/Centro de Estudos e Interpretação da Natureza, o parque urbano da Quinta de Rana e em que consiste a Estratégia de Visitação e Comunicação do Parque Natural.
"Pela primeira vez há uma estratégia clara em termos de salvaguarda do património natural, agora as pessoas vão perceber como todos estes planos estão coordenados", assegurou Carlos Carreiras, adiantando que os vários projectos permitirão construir trilhos para usufruir da natureza "de uma ponta à outra do concelho".
ROC.
Lusa/fim
10 de Fevereiro de 2009, 16:31
Cascais, 10 Fev (Lusa) - O município de Cascais inaugurou hoje a primeira eco-cabana portuguesa, uma pequena casa sustentável com gestão de consumos de água e electricidade onde vai funcionar o primeiro Centro de Informação de Turismo de Natureza do Parque Natural.
Idealizado pela agência municipal Cascais Natura, o novo equipamento, instalado no Parque Marechal Carmona, inclui materiais recicláveis/reciclados e objectos amigos do ambiente (como lâmpadas fluorescentes compactas), funciona a partir de energias alternativas, evita a impermeabilização do solo por se apoiar apenas em alguns pontos, tem isolamento térmico e é revestida com cortiça.
Todo o consumo de água e energia é controlado por um sistema de eco-créditos que define limites de utilização por determinados períodos.
De acordo com o vereador do Ambiente e presidente da agência, Carlos Carreiras, a estrutura pode destinar-se, por exemplo, a alojamento, escritórios ou a casas-de-banho de utilização pública, podendo custar entre 60 mil euros (60 metros quadrados, como a que foi hoje inaugurada) e 100 mil euros, se integrar vários módulos.
O actual projecto não prevê a construção de eco-cabanas de alojamento turístico, mas o executivo aguarda já a aprovação, pelo conselho que gere o Parque Natural Sintra-Cascais, de duas construções do género - sanitários e recepção - no campo escutista Pedra Amarela.
"O objectivo é abrir esse espaço à população, levar os jovens do secundário a acampar lá duas noites, por exemplo. Se todos os jovens do concelho passarem por lá, acreditamos que com isso formaremos um exército de cidadania, com preocupações ambientais, quanto mais não seja para perceberem como pode ser uma eco-casa e quererem torná-la algo real", explicou à Lusa Carlos Carreiras.
Enquanto o projecto não chega ao meio florestal, o "Greenhotspot" hoje apresentado no jardim da vila de Cascais vai disponibilizar todo o tipo de informação sobre o Parque Natural, que ocupa um terço do território do concelho, permitindo também ao público simular como se pode recuperar a energia consumida convencionalmente através da luz eléctrica ou dos electrodomésticos e conhecer o efeito distinto dos eco-equipamentos.
"O Centro de Informação foi uma forma de mostrar a grande riqueza natural e histórica do Parque, que a maioria dos munícipes e das pessoas de fora de Cascais não conhece, num ambiente urbano, para que sejam atraídas", referiu o vereador do Ambiente.
A partir de hoje, e durante os próximos três meses, a Câmara promove também a exposição "Ambiente + Cascais", no antigo edifício dos bombeiros da Praça 5 de Outubro, onde estão patentes projectos, a serem definidos ou em fase de execução, dos novos parques e zonas verdes do concelho.
Vídeos, imagens 3D, simulação de ambientes e maquetas revelam como serão, por exemplo, o Ecoparque do Pisão, o Lineu/Centro de Estudos e Interpretação da Natureza, o parque urbano da Quinta de Rana e em que consiste a Estratégia de Visitação e Comunicação do Parque Natural.
"Pela primeira vez há uma estratégia clara em termos de salvaguarda do património natural, agora as pessoas vão perceber como todos estes planos estão coordenados", assegurou Carlos Carreiras, adiantando que os vários projectos permitirão construir trilhos para usufruir da natureza "de uma ponta à outra do concelho".
ROC.
Lusa/fim
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