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11 de Março de 2009, 19:17
Setúbal, 11 Mar (Lusa) -- A Câmara de Setúbal vistoriou hoje as partes comuns e fracções do prédio onde ocorreu uma explosão de gás, em Novembro de 2007, mas só deverá emitir as licenças de habitação depois da certificação das novas infra-estruturas.
"Fizemos a vistoria das partes comuns e de alguns andares intervencionados pela empresa Bel [do Grupo Teixeira Duarte], mas ainda faltam alguns documentos indispensáveis para a concessão das licenças de habitação", disse à Lusa o vereador da Habitação da Câmara de Setúbal, Eusébio Candeias.
O autarca setubalense adiantou que a vistoria efectuada esta quarta-feira, pelos serviços municipais de Urbanismo, foi solicitada pela administração do condomínio para que fosse possível "desinterditar" o acesso ao prédio.
Eusébio Candeias frisou, no entanto, que a autarquia só poderá aceder a este pedido depois da certificação das instalações por parte das empresas fornecedoras de gás, água e electricidade, para além da necessária garantia de segurança dos novos elevadores.
"Tenho a indicação de que a empresa fornecedora de gás e as Águas do Sado [responsável pelo abastecimento de água na cidade de Setúbal], já estiveram no prédio, mas nenhuma emitiu ainda o termo de responsabilidade", disse.
O autarca adiantou que, na próxima semana deverá ter lugar a certificação da instalação eléctrica, pela empresa CERTIEL, condição necessária para que seja autorizado o fornecimento de electricidade ao imóvel.
O vereador da Habitação na Câmara de Setúbal salientou ainda que a vistoria efectuada às partes comuns e fracções do prédio tinha como objectivo verificar as alterações efectuadas nos elevadores, instalações de portas corta-fogo e condutas gerias de água, entre muitos outros aspectos.
O médico Luís Caturra, que continua a acompanhar o processo apesar de não pertencer à administração do prédio eleita no princípio deste mês de Março, mostrou-se confiante de que será possível obter todas as certificações requeridas pela autarquia na próxima semana.
"Logo que tenhamos as certificações, a autarquia poderá levantar a interdição do prédio de forma a permitir o acesso dos moradores e a realização de pequenas obras no interior de alguns apartamentos", disse Luís Caturra.
"Espero que em meados de Abril todos os moradores do prédio possam estar de regresso a casa", desejou Luís Caturra, reafirmando a convicção na celeridade do processo por parte das diferentes empresas envolvidas e da Câmara Municipal de Setúbal.
GR.
Lusa/Fim
quinta-feira, 12 de março de 2009
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