http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9546011.html
12 de Abril de 2009, 10:56
Roma, 12 Abr (Lusa) - Todas as pessoas desaparecidas nos desabamentos causados pelo sismo na Itália já foram encontradas, na maioria mortas, pelo que as equipas de socorro deixaram hoje de procurar cadáveres, informou fonte dos bombeiros.
Os bombeiros não crêem que sob os escombros ainda estejam pessoas vivas, sete dias após o sismo, por considerarem que ninguém sobrevive em tais condições mais que cinco dias.
O actual balanço de vítimas do terramoto na região de Abruzos está estabelecido em 293 mortos, tendo os serviços de socorros retirado com vida dos escombros centena e meia de pessoas nos últimos dias.
As autoridades italianas mandaram abrir um inquérito para avaliar se a dimensão da tragédia se deveu a problemas técnicos de construção de edifícios, nomeadamente o não cumprimento dos procedimentos legais anti-sismos.
O jornal Corriere della Sera afirma hoje que as suspeitas sobre anomalias na construção podem ser uma realidade, tendo alguns peritos concluído que no caso do lar estudantil que desabou em Aquila os pilares foram fabricados com uma quantidade de ferro inferior ao que a lei obriga, razão de o edifício não ter resistido.
Um especialista, Alfredo Rossini, considerou hoje que muitos edifícios foram construídos com areia do mar (de custo inferior mas com salinidade que corrói o ferro das cofragens).
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, volta hoje a Aquila para passar a Páscoa com os desalojados.
JMS.
Lusa/Fim
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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