http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9569336.html
Lisboa, 18 Abr (Lusa) - O empresário português José Roquette criticou hoje o facto de as várias forças políticas terem tendência para manipular a realidade das estatísticas económicas do país, o que "não ajuda nada", defendendo que esta mentalidade deve ser ultrapassada.
"Existe sempre uma certa tendência do ponto de vista da perspectiva das várias forças políticas de fazerem alguma manipulação da realidade estatística do país, o que obviamente não ajuda muito", disse José Roquette à margem do 4º Congresso Nacional da Associação Cristã de empresários e Gestores (ACEGE), em Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, o antigo banqueiro e um dos principais animadores da ACEGE, sustentou que "é uma questão que temos que ultrapassar culturalmente e que não é muito aceitável".
O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu na sessão de abertura do Congresso, para o facto de o momento de crise ser aproveitado como "um ponto de viragem", considerando que seria politicamente perigoso e eticamente reprovável repercutir os custos da situação económica sobre os mais desfavorecidos.
"Seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável, que, na ânsia de obter estatísticas económicas mais favoráveis e ocultar a realidade, se optasse por estratégias de combate à crise que ajudassem a perpetuar os desequilíbrios sociais já existentes ou que hipotecassem as possibilidades de desenvolvimento futuro e os direitos das gerações mais jovens", salientou o chefe de Estado, reconhecendo que existe esse "risco efectivo".
JS
Lusa/Fim
Lisboa, 18 Abr (Lusa) - O empresário português José Roquette criticou hoje o facto de as várias forças políticas terem tendência para manipular a realidade das estatísticas económicas do país, o que "não ajuda nada", defendendo que esta mentalidade deve ser ultrapassada.
"Existe sempre uma certa tendência do ponto de vista da perspectiva das várias forças políticas de fazerem alguma manipulação da realidade estatística do país, o que obviamente não ajuda muito", disse José Roquette à margem do 4º Congresso Nacional da Associação Cristã de empresários e Gestores (ACEGE), em Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, o antigo banqueiro e um dos principais animadores da ACEGE, sustentou que "é uma questão que temos que ultrapassar culturalmente e que não é muito aceitável".
O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu na sessão de abertura do Congresso, para o facto de o momento de crise ser aproveitado como "um ponto de viragem", considerando que seria politicamente perigoso e eticamente reprovável repercutir os custos da situação económica sobre os mais desfavorecidos.
"Seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável, que, na ânsia de obter estatísticas económicas mais favoráveis e ocultar a realidade, se optasse por estratégias de combate à crise que ajudassem a perpetuar os desequilíbrios sociais já existentes ou que hipotecassem as possibilidades de desenvolvimento futuro e os direitos das gerações mais jovens", salientou o chefe de Estado, reconhecendo que existe esse "risco efectivo".
JS
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