A primeira função das praças não é servirem para fazer postais, para mostrar monumentalidade.
Servem fundamentalmente para a utilização colectiva pelas pessoas.
São para as pessoas.
Devem ser local de encontro e devem favorecer principalmente esse aspecto; de convívio colectivo; de ajuntamento em dias especiais para actividades que são o reflexo da nossa cultura, da nossa civilidade; e também local de mero passeio e encontro casuístico.
Espero que esta nova tentativa de dar alma à nossa praça - a principal do país - não fique pela proposta, mas também que não venha com complexidades mirabolantes só para fazer postais “bonitos”: que dê a possibilidade ao povo de a frequentar; que crie condições para isso e seja simples como a forma geométrica que a define.
E não vejo melhor proposta que a da arborização envolvente, do tipo da que já lá esteve no início do séc. XX, e liberta de alguma forma o núcleo central, para concentrações à sua escala.
Assim, não estragam muito dinheiro e motivam a sua frequência, dão-lhe vida com grande simplicidade, dão-lhe a alma que lhe roubaram.
Os nossos vizinhos Espanhóis fazem uma enorme utilização da praça, com muito mais convívio, com mais cultura. Têm muitas: não é por acaso.
Quase todas elas têm árvores e não perdem a escala, nem a monumentalidade: propiciam a comunhão humana desses espaços, dão-lhe carácter e a capacidade de utilização nos termos para que são construídas.
A intervenção deve ser muito simples.
O que tem que ser conseguido é a motivação e a fruição da praça pelas pessoas. Coloquem-lhe árvores, com conta peso e medida, e as pessoas vão utilizá-la como a melhor sala de estar do país. O local em si merece-o e as pessoas também.
Servem fundamentalmente para a utilização colectiva pelas pessoas.
São para as pessoas.
Devem ser local de encontro e devem favorecer principalmente esse aspecto; de convívio colectivo; de ajuntamento em dias especiais para actividades que são o reflexo da nossa cultura, da nossa civilidade; e também local de mero passeio e encontro casuístico.
Espero que esta nova tentativa de dar alma à nossa praça - a principal do país - não fique pela proposta, mas também que não venha com complexidades mirabolantes só para fazer postais “bonitos”: que dê a possibilidade ao povo de a frequentar; que crie condições para isso e seja simples como a forma geométrica que a define.
E não vejo melhor proposta que a da arborização envolvente, do tipo da que já lá esteve no início do séc. XX, e liberta de alguma forma o núcleo central, para concentrações à sua escala.
Assim, não estragam muito dinheiro e motivam a sua frequência, dão-lhe vida com grande simplicidade, dão-lhe a alma que lhe roubaram.
Os nossos vizinhos Espanhóis fazem uma enorme utilização da praça, com muito mais convívio, com mais cultura. Têm muitas: não é por acaso.
Quase todas elas têm árvores e não perdem a escala, nem a monumentalidade: propiciam a comunhão humana desses espaços, dão-lhe carácter e a capacidade de utilização nos termos para que são construídas.
A intervenção deve ser muito simples.
O que tem que ser conseguido é a motivação e a fruição da praça pelas pessoas. Coloquem-lhe árvores, com conta peso e medida, e as pessoas vão utilizá-la como a melhor sala de estar do país. O local em si merece-o e as pessoas também.
Não são precisos arabescos nem outras pelintrices.
Ferreira arq.
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