JN 2009.09.30
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1376231
AGOSTINHO SANTOS
A Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto vai alugar, muito em breve, algumas das obras que integram o seu vasto e valioso acervo. É uma forma de rentabilizar a colecção e também de a mostrar ao público.
É a primeira vez que irá acontecer na história das Belas Artes do Porto e os responsáveis por esta faculdade estão já a diligenciar para que o aluguer/cedência de obras de arte seja uma realidade, a curto prazo.
Francisco Laranjo, presidente do Conselho Directivo e Científico da FBAUP, afirmou ao JN que esta medida comportará dois lados altamente positivos. Primeiro é a forma de algumas das obras de qualidade, autênticas raridades, saírem dos armazéns para entrar em contacto directo com o público, ganhando, naturalmente, maior visibilidade. Depois, explica, é também um meio para criar receitas tão úteis ao dia-a-dia da FBAUP.
Segundo o presidente do Conselho Directivo, a faculdade está neste momento a preparar cuidadosamente todo o processo, "para que se consiga com êxito atingir os nossos objectivos".
O património das Belas Artes é vastíssimo e da sua colecção fazem parte obras dos maiores nomes da arte, nacional e estrangeira. Um dos artistas que integram a colecção, por exemplo, é Leonardo da Vinci.
No entanto, tanto quanto o JN apurou, nem todas as obras que integram o acervo serão disponibilizadas. Há já uma lista de obras que, na opinião de Francisco Laranjo, poderão, perfeitamente, integrar-se nas "regras" do processo de aluguer. Telas de Henrique Pousão, Dórdio Gomes, Augusto Gomes, entre outros da "escola do Porto", poderão vir a decorar temporariamente outros espaços.
Francisco Laranjo disse ainda que há várias instituições oficiais e empresas privadas que viram com "bom olhos" a ideia, "alguns admitiram a hipótese de alugar".
Este processo, contudo, só entrará em vigor no próximo ano e, para já, Francisco Laranjo escusou-se a dizer quem eram as empresas ou instituições interessadas.
Realçou, apenas, o facto de existiram alguns pedidos para a realização de exposições com obras do acervo.
Quantos ao preços a adoptar no aluguer, também nada ainda está acertado, encontrando-se um grupo de trabalho a tratar especificamente do assunto.
Francisco Laranjo admite que a "tabela" terá de ser acertada tendo em conta, naturalmente, a cotação dos artistas. Está também convicto de que esta nova medida, inédita nas Belas Artes do Porto, trará consequências bastante positivas, quer para a instituição em si quer mesmo para as comunidades.
AGOSTINHO SANTOS
A Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto vai alugar, muito em breve, algumas das obras que integram o seu vasto e valioso acervo. É uma forma de rentabilizar a colecção e também de a mostrar ao público.
É a primeira vez que irá acontecer na história das Belas Artes do Porto e os responsáveis por esta faculdade estão já a diligenciar para que o aluguer/cedência de obras de arte seja uma realidade, a curto prazo.
Francisco Laranjo, presidente do Conselho Directivo e Científico da FBAUP, afirmou ao JN que esta medida comportará dois lados altamente positivos. Primeiro é a forma de algumas das obras de qualidade, autênticas raridades, saírem dos armazéns para entrar em contacto directo com o público, ganhando, naturalmente, maior visibilidade. Depois, explica, é também um meio para criar receitas tão úteis ao dia-a-dia da FBAUP.
Segundo o presidente do Conselho Directivo, a faculdade está neste momento a preparar cuidadosamente todo o processo, "para que se consiga com êxito atingir os nossos objectivos".
O património das Belas Artes é vastíssimo e da sua colecção fazem parte obras dos maiores nomes da arte, nacional e estrangeira. Um dos artistas que integram a colecção, por exemplo, é Leonardo da Vinci.
No entanto, tanto quanto o JN apurou, nem todas as obras que integram o acervo serão disponibilizadas. Há já uma lista de obras que, na opinião de Francisco Laranjo, poderão, perfeitamente, integrar-se nas "regras" do processo de aluguer. Telas de Henrique Pousão, Dórdio Gomes, Augusto Gomes, entre outros da "escola do Porto", poderão vir a decorar temporariamente outros espaços.
Francisco Laranjo disse ainda que há várias instituições oficiais e empresas privadas que viram com "bom olhos" a ideia, "alguns admitiram a hipótese de alugar".
Este processo, contudo, só entrará em vigor no próximo ano e, para já, Francisco Laranjo escusou-se a dizer quem eram as empresas ou instituições interessadas.
Realçou, apenas, o facto de existiram alguns pedidos para a realização de exposições com obras do acervo.
Quantos ao preços a adoptar no aluguer, também nada ainda está acertado, encontrando-se um grupo de trabalho a tratar especificamente do assunto.
Francisco Laranjo admite que a "tabela" terá de ser acertada tendo em conta, naturalmente, a cotação dos artistas. Está também convicto de que esta nova medida, inédita nas Belas Artes do Porto, trará consequências bastante positivas, quer para a instituição em si quer mesmo para as comunidades.
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