http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1369134
Presidente norte-americano, Barack Obama, discursou nas Nações Unidas.
Na cimeira sobre o clima que decorre nas Nações Unidas, o presidente norte-americano pediu a países emergentes como a China e a Índia que façam também a sua parte e adoptem medidas vigorosas contra o aquecimento global.
"A ameaça das mudanças climáticas é grave, é urgente e aumenta", declarou Barack Obama, perante dezenas de dirigentes mundiais reunidos em Nova Iorque.
Se a comunidade internacional não agir de forma "audaciosa, rápida e em conjunto", as gerações futuras caminham para "uma catástrofe irreversível", advertiu o presidente dos EUA, um dos países mais poluidores.
"Compreendemos a gravidade da ameaça climática e estamos determinados a agir, vamos cumprir as nossas responsabilidades em relação às gerações futuras", prometeu.
Obama reconheceu que num momento em que as negociações internacionais parecem num impasse "não há que ter ilusões, o mais difícil continua por fazer" até à conferência de Copenhaga.
Esta cimeira foi convocada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, numa tentativa de dar novo impulso político ao processo de preparação de um novo acordo global para substituir o Protocolo de Quioto que deverá sair da reunião de Copenhaga, com compromissos específicos para a redução de emissões de gases com efeito de estufa.
A responsabilidade dos países ricos é dar o exemplo, sublinhou Barack Obama, apontando o objectivo de voltar a colocar as emissões nos Estados Unidos aos níveis de 1990 até 2020.
"Mas, os países que estão em crescimento rápido e que estarão na origem de grande parte das emissões mundiais nas próximas décadas também têm de fazer a sua parte", declarou.
Os europeus já decidiram reduzir em 20 por cento as emissões poluentes até 2020, em relação aos níveis de 1990, posicionando-se como líderes mundiais na matéria.
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