http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10138673.html
Ansião, Leiria, 19 Set (Lusa) -- O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Marinho Pinto, considerou hoje o caso das alegadas escutas como "muito mau para o Estado português", sustentando que dá "uma sensação de que o Estado se está a dissolver".
"Isto é muito mau para o Estado português, é muito mau para a imagem do Estado português e é muito mau para a imagem das instituições da República. Isto é muito mau para a República", disse em Ansião Marinho Pinto, onde vai participar numa conferência sobre o estado da Justiça e reflexos na economia.
Questionado se entende serem necessárias explicações por parte do Presidente da República, Marinho Pinto afirmou não dar conselhos a ninguém, acrescentando, no entanto, que "há coisas que não podem ser feitas ou ditas da forma como têm vindo a ser feitas e a ser ditas".
Ansião, Leiria, 19 Set (Lusa) -- O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Marinho Pinto, considerou hoje o caso das alegadas escutas como "muito mau para o Estado português", sustentando que dá "uma sensação de que o Estado se está a dissolver".
"Isto é muito mau para o Estado português, é muito mau para a imagem do Estado português e é muito mau para a imagem das instituições da República. Isto é muito mau para a República", disse em Ansião Marinho Pinto, onde vai participar numa conferência sobre o estado da Justiça e reflexos na economia.
Questionado se entende serem necessárias explicações por parte do Presidente da República, Marinho Pinto afirmou não dar conselhos a ninguém, acrescentando, no entanto, que "há coisas que não podem ser feitas ou ditas da forma como têm vindo a ser feitas e a ser ditas".
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Escutas: Portugal faz poucas escutas mas ninguém guarda segredos, diz sindicalista da PJ
Lisboa, 19 Set (Lusa) - O presidente da Associação Sindical da PJ (ASFIC/PJ), Carlos Anjos, disse hoje à agência Lusa que Portugal é dos países da Europa que menos escutas faz, mas tudo se sabe porque ninguém guarda segredos.
"Em Portugal vive-se sistematicamente com a mania das escutas, embora sejamos dos países da Europa que menos escutas fazemos", afirmou o presidente da ASFIC, referindo que em 2008 só em Paris foram feitas cerca de 45 mil escutas enquanto em Portugal não se chegou às 20 mil.
"O que acontece é que somos o povo mais desbocado que existe, ninguém consegue guardar um segredo e toda a gente conta tudo a toda a gente", acrescentou o dirigente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Policia Judiciária (ASFIC/PJ).
Lisboa, 19 Set (Lusa) - O presidente da Associação Sindical da PJ (ASFIC/PJ), Carlos Anjos, disse hoje à agência Lusa que Portugal é dos países da Europa que menos escutas faz, mas tudo se sabe porque ninguém guarda segredos.
"Em Portugal vive-se sistematicamente com a mania das escutas, embora sejamos dos países da Europa que menos escutas fazemos", afirmou o presidente da ASFIC, referindo que em 2008 só em Paris foram feitas cerca de 45 mil escutas enquanto em Portugal não se chegou às 20 mil.
"O que acontece é que somos o povo mais desbocado que existe, ninguém consegue guardar um segredo e toda a gente conta tudo a toda a gente", acrescentou o dirigente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Policia Judiciária (ASFIC/PJ).
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