TSF 2010.03.02
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A especialista da Quercus em Transgénicos, Margarida Silva explica que a batata que será comercializada vai criar resistência a antibióticos importantes para os humanos.
A especialista da Quercus em Transgénicos e coordenadora da plataforma "Transgénicos Fora" afirmou, esta terça-feira à TSF, que a decisão da Comissão Europeia em autorizar o cultivo e comercialização de organismos geneticamente modificados vai prejudicar a saúde dos seres humanos e dos animais.
De acordo com Margarida Silva, a batata Amflora, que poderá ser cultivada para fins industriais e a sua fécula poderá ser usada em rações, vai criar resistência a antibióticos importantes para os humanos.
«Esta batata tem um gene que confere resistência a antibióticos relevantes tanto em termos de saúde humana como em termos de saúde animal. Isso significa que ao introduzir isto na nossa cadeia alimentar, os micróbios podem adquirir essa resistência que está presenta na batata (facilmente passa para os micróbios, pro exemplo, do nosso intestino), e se ficarmos doentes os antibióticos deixam de ter efeitos», alerta a especialista.
Margarida Silva acrescenta que, apesar de a autorização ser dada no âmbito do cultivo com fins destinados à indústria e alimentação animal, a entrada deste produto transgénico na cadeia alimentar humana é quase «inevitável».
«Embora esta batata tenha como intuito principal a utilização industrial, ela foi aprovada para consumo animal e para consumo humano. A História tem mostrado isso à exaustão, é absolutamente inevitável. Esta batata vai ser cultivada para uns fins, mas vai aparecer noutros fins, vai aparecer na nossa cadeia alimentar e portanto nós vamos estar expostos a aspectos que a legislação diz, desde 2004, que devíamos estar protegidos», explicou.
A especialista da Quercus em Transgénicos acusa ainda a Comissão Europeia de ter contrariado a vontade dos Estados Membros ao tomar esta decisão.
A Comissão Europeia autorizou, esta terça-feira, o cultivo e comercialização de organismos geneticamente modificados (OGM) na União Europeia (UE), no primeiro caso a batata Amflora e no segundo três variedades de milho.
A Comissão Europeia assegura que as espécies geneticamente modificadas foram analisadas ao detalhe, nomeadamente no que respeita a resistência a antibióticos.
De acordo com Margarida Silva, a batata Amflora, que poderá ser cultivada para fins industriais e a sua fécula poderá ser usada em rações, vai criar resistência a antibióticos importantes para os humanos.
«Esta batata tem um gene que confere resistência a antibióticos relevantes tanto em termos de saúde humana como em termos de saúde animal. Isso significa que ao introduzir isto na nossa cadeia alimentar, os micróbios podem adquirir essa resistência que está presenta na batata (facilmente passa para os micróbios, pro exemplo, do nosso intestino), e se ficarmos doentes os antibióticos deixam de ter efeitos», alerta a especialista.
Margarida Silva acrescenta que, apesar de a autorização ser dada no âmbito do cultivo com fins destinados à indústria e alimentação animal, a entrada deste produto transgénico na cadeia alimentar humana é quase «inevitável».
«Embora esta batata tenha como intuito principal a utilização industrial, ela foi aprovada para consumo animal e para consumo humano. A História tem mostrado isso à exaustão, é absolutamente inevitável. Esta batata vai ser cultivada para uns fins, mas vai aparecer noutros fins, vai aparecer na nossa cadeia alimentar e portanto nós vamos estar expostos a aspectos que a legislação diz, desde 2004, que devíamos estar protegidos», explicou.
A especialista da Quercus em Transgénicos acusa ainda a Comissão Europeia de ter contrariado a vontade dos Estados Membros ao tomar esta decisão.
A Comissão Europeia autorizou, esta terça-feira, o cultivo e comercialização de organismos geneticamente modificados (OGM) na União Europeia (UE), no primeiro caso a batata Amflora e no segundo três variedades de milho.
A Comissão Europeia assegura que as espécies geneticamente modificadas foram analisadas ao detalhe, nomeadamente no que respeita a resistência a antibióticos.
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