Lisboa, 15 mar (Lusa) - A Google está "em movimentação na área da gestão de conteúdos baseados na localização do utilizador", tendo obtido, em fevereiro, duas patentes submetidas em 2004, alertou o Partido Pirata Português.
No site do Gabinete de Patentes e Marcas Registadas dos EUA, lê-se que a primeira patente, de dia 16, é relativa a documentos ou versões digitalizadas dos mesmos, ditando que o conteúdo será apresentado ao utilizador tendo em conta os direitos de acesso para o país em que se encontra, podendo ter acesso total, parcial ou negado. A segunda, datada de 23, refere-se a um sistema de anúncios e funciona em moldes similares.
Para Nuno Cardoso, do Partido Pirata Português, "é válido desconfiar que aquelas não tenham sido as únicas patentes submetidas no âmbito da geolocalização mas apenas as já validadas", podendo ter sido feitas outras "para o vídeo e para o áudio" - talvez até pelo YouTube, que a Google adquiriu em 2006 - além de importar saber "como serão considerados os documentos com multimédia embebido". Nuno Cardoso, engenheiro informático de 36 anos que trabalha na área das patentes em Lisboa, acredita que, agora, "ou a Google tenta aplicar a sua patente e cobrar a outros motores de busca ou outras entidades e vender licenças, faturando, ou bloqueia o uso dessa tecnologia por parte de outras empresas que a pudessem querer implementar, por exemplo na China, invalidando assim, em parte, o geoblocking".
No site do Gabinete de Patentes e Marcas Registadas dos EUA, lê-se que a primeira patente, de dia 16, é relativa a documentos ou versões digitalizadas dos mesmos, ditando que o conteúdo será apresentado ao utilizador tendo em conta os direitos de acesso para o país em que se encontra, podendo ter acesso total, parcial ou negado. A segunda, datada de 23, refere-se a um sistema de anúncios e funciona em moldes similares.
Para Nuno Cardoso, do Partido Pirata Português, "é válido desconfiar que aquelas não tenham sido as únicas patentes submetidas no âmbito da geolocalização mas apenas as já validadas", podendo ter sido feitas outras "para o vídeo e para o áudio" - talvez até pelo YouTube, que a Google adquiriu em 2006 - além de importar saber "como serão considerados os documentos com multimédia embebido". Nuno Cardoso, engenheiro informático de 36 anos que trabalha na área das patentes em Lisboa, acredita que, agora, "ou a Google tenta aplicar a sua patente e cobrar a outros motores de busca ou outras entidades e vender licenças, faturando, ou bloqueia o uso dessa tecnologia por parte de outras empresas que a pudessem querer implementar, por exemplo na China, invalidando assim, em parte, o geoblocking".
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