Porto, 27 Jan (Lusa) - O geógrafo Álvaro Domingues manifestou-se hoje favorável à cobrança de portagens em todas as auto-estradas sem custos para os utilizadores (SCUT), defendendo um sistema de pagamento que se adeqúe ao tipo de utilização.
Para o geógrafo e investigador da Faculdade de Arquitectura do Porto "todos devíamos pagar, para pagarmos todos menos. Não tem lógica o raciocínio de que não há alternativa".
A solução, segundo Álvaro Domingues, é: "Portagem mais barata, mas tudo portajado, portanto vamos arranjar um sistema que seja muito claro para toda a gente e que não seja discutido no Algarve duma maneira e na Póvoa de Varzim de outra".
Álvaro Domingues falava à Lusa a propósito do lançamento do seu livro, 'A Rua da Estrada', que faz um retrato das estradas nacionais e secundárias do país.
"Obviamente que é a 'rua da estrada' que faz com que a tal alternativa não exista, porque a rua da estrada está congestionadíssima, porque acumula o tráfego de passagem com o que é a vida normal, dada a densidade do edificado e das funções. Mas não é razão para se dizer que, então por isso, não pagamos auto-estrada. Mas porquê?", questiona.
E frisou: "O país não é rico, está em crise e tem um défice para resolver, é preciso distribuir os custos por alguém".
"Um sistema informatizado presta-se a 500 mil maneiras deferentes de gestão do tráfego e serve também para desencorajar determinados comportamentos face a outros. Eu acho que as pessoas vão entender isso muito bem e essa, na minha opinião, é uma das partes do discurso que devia ser muito bem desenvolvida", sustentou.
Para o geógrafo e investigador da Faculdade de Arquitectura do Porto "todos devíamos pagar, para pagarmos todos menos. Não tem lógica o raciocínio de que não há alternativa".
A solução, segundo Álvaro Domingues, é: "Portagem mais barata, mas tudo portajado, portanto vamos arranjar um sistema que seja muito claro para toda a gente e que não seja discutido no Algarve duma maneira e na Póvoa de Varzim de outra".
Álvaro Domingues falava à Lusa a propósito do lançamento do seu livro, 'A Rua da Estrada', que faz um retrato das estradas nacionais e secundárias do país.
"Obviamente que é a 'rua da estrada' que faz com que a tal alternativa não exista, porque a rua da estrada está congestionadíssima, porque acumula o tráfego de passagem com o que é a vida normal, dada a densidade do edificado e das funções. Mas não é razão para se dizer que, então por isso, não pagamos auto-estrada. Mas porquê?", questiona.
E frisou: "O país não é rico, está em crise e tem um défice para resolver, é preciso distribuir os custos por alguém".
"Um sistema informatizado presta-se a 500 mil maneiras deferentes de gestão do tráfego e serve também para desencorajar determinados comportamentos face a outros. Eu acho que as pessoas vão entender isso muito bem e essa, na minha opinião, é uma das partes do discurso que devia ser muito bem desenvolvida", sustentou.
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