Porto, 27 Jan (Lusa) - António de Sousa Mendes, neto daquele que foi considerado o "Schindler" português, defendeu hoje a necessidade de corrigir a memória do país, enfatizando o papel de Portugal na recepção de refugiados da segunda Grande Guerra Mundial.
"Diz-se sempre que Portugal não participou na 2ª Guerra Mundial, mas participou, através dos cidadãos. Aristides de Sousa Mendes salvou a vida a milhares de judeus, dando-lhes vistos para eles entrarem em Portugal. Este papel do país, de receber as pessoas, devia ser enfatizado", frisou o membro do Conselho de Administração da Fundação Aristides de Sousa Mendes, que hoje assinalou o Dia Internacional do Holocausto no Colégio Luso-Internacional do Porto (CLIP).
Frisando que "a 2ª Guerra Mundial diz muito respeito a Portugal" e que "Portugal participou a nível humanitário, recolhendo refugiados", António de Sousa Mendes, lamenta que "nenhum historiador" tenha dado a devida atenção a este aspecto.
Questionado sobre se a memória do cônsul português em França tem sido suficientemente valorizada, o neto admite que "há muito ainda a fazer", porque a sociedade civil portuguesa é herdeira da sociedade do Estado Novo, que "não era encorajada a pensar e a criticar".
"Diz-se sempre que Portugal não participou na 2ª Guerra Mundial, mas participou, através dos cidadãos. Aristides de Sousa Mendes salvou a vida a milhares de judeus, dando-lhes vistos para eles entrarem em Portugal. Este papel do país, de receber as pessoas, devia ser enfatizado", frisou o membro do Conselho de Administração da Fundação Aristides de Sousa Mendes, que hoje assinalou o Dia Internacional do Holocausto no Colégio Luso-Internacional do Porto (CLIP).
Frisando que "a 2ª Guerra Mundial diz muito respeito a Portugal" e que "Portugal participou a nível humanitário, recolhendo refugiados", António de Sousa Mendes, lamenta que "nenhum historiador" tenha dado a devida atenção a este aspecto.
Questionado sobre se a memória do cônsul português em França tem sido suficientemente valorizada, o neto admite que "há muito ainda a fazer", porque a sociedade civil portuguesa é herdeira da sociedade do Estado Novo, que "não era encorajada a pensar e a criticar".
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