Lisboa, 21 Jan (Lusa) - O economista do ISEG, Miguel St. Aubyn, afirmou hoje que "só na década de 2020", na melhor das hipóteses, a dívida pública portuguesa estará abaixo dos 60 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
"Com as minhas contas, mesmo num contexto em que o Orçamento de Estado português se encontre em equilíbrio a partir de 2015 - admitindo uma diminuição progressiva a partir de 2011 -, só na década de 2020, na melhor das hipóteses, teríamos uma dívida pública abaixo dos 60 por cento do PIB", disse à agência Lusa o professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Miguel St. Aubyn disse à Lusa que acredita que as políticas governamentais a serem seguidas no futuro próximo serão "desejavelmente de maior rigor", comentando a advertência do relatório anual do FMI sobre Portugal, em que diz que se o país não tomar mais medidas de consolidação orçamental, a dívida pública poderá aproximar-se dos 100 por cento do PIB dentro de quatro anos.
A prosseguir a situação de aumento da dívida pública, o Fundo Monetário Internacional (FMI) avisa no relatório anual sobre a economia portuguesa que Portugal estará mais próximo de "um cenário de ruptura económica brusca".
Miguel St. Aubyn considerou que "as projecções do FMI, ou outras que sejam feitas, têm assim a virtude de mostrar a importância da actuação no sentido da contenção da dívida pública. Não convém, na verdade, testar os limites da do "rating" da República Portuguesa...", sugeriu.
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Miguel St. Aubyn disse à Lusa que acredita que as políticas governamentais a serem seguidas no futuro próximo serão "desejavelmente de maior rigor", comentando a advertência do relatório anual do FMI sobre Portugal, em que diz que se o país não tomar mais medidas de consolidação orçamental, a dívida pública poderá aproximar-se dos 100 por cento do PIB dentro de quatro anos.
A prosseguir a situação de aumento da dívida pública, o Fundo Monetário Internacional (FMI) avisa no relatório anual sobre a economia portuguesa que Portugal estará mais próximo de "um cenário de ruptura económica brusca".
Miguel St. Aubyn considerou que "as projecções do FMI, ou outras que sejam feitas, têm assim a virtude de mostrar a importância da actuação no sentido da contenção da dívida pública. Não convém, na verdade, testar os limites da do "rating" da República Portuguesa...", sugeriu.
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http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10576781.html
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