domingo, 7 de junho de 2009

Europeias: Portugal volta a registar taxa de abstenção superior à média da UE


http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9768058.html
07 de Junho de 2009, 22:36
Bruxelas, 07 Jun (Lusa) -- Portugal voltou a registar nas eleições europeias de hoje uma taxa de participação (cerca de 36,5 por cento) inferior à média comunitária (43,4 por cento), mesmo perante um novo recorde de abstenção na União Europeia, segundo dados provisórios.
Nas primeiras eleições para o Parlamento Europeu realizadas a 27, os dados avançados pelos serviços da assembleia apontam para a mais elevada taxa de abstenção de sempre em eleições europeias (cerca de 56,6 por cento), já que, num universo de aproximadamente 375 milhões de eleitores, apenas 161 milhões terão participado nas eleições de hoje.
Mesmo neste cenário, Portugal volta a registar uma taxa de participação ainda menor que a média da UE, "confirmando" uma tendência que se verifica desde 1989, data das primeiras eleições europeias realizadas em Portugal em simultâneo com os restantes Estados-membros.

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Comentário inserido na Lusa:

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È uma pena a reduzida participação dos Portugueses em tudo aquilo que não motiva um interesse pessoal directo.A participação nos actos colectivos é a melhor forma de salvaguardar a justiça das decisões dos que elegemos e nos governam.É uma demonstração de educação.Este resultado só prova o pouco que tem sido feito no sentido da credibilidade da actuação política: é preciso dar o exemplo. É uma das melhores formas de educar.Participe: forumsociedadecivil blogspot
Bruxelas, 07 Jun (Lusa) - O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, congratulou-se hoje com os resultados das eleições para o Parlamento Europeu, saudando a vitória dos "partidos e candidatos que apoiam o projecto europeu".
"A partir de hoje, a Europa deve mais uma vez demonstrar aos eleitores que é capaz de mostrar resultados", declarou Durão Barroso, acrescentando que o projecto europeu deve apontar o caminho para ultrapassar a actual crise económica e financeira.
O presidente da Comissão Europeia também desafiou "os políticos nacionais" a converterem-se em "actores políticos não só nacionais, mas também europeus".

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