sábado, 27 de junho de 2009

CIDADANIA LX: Está tudo muito mais ténue, é verdade,

CIDADANIA LX: Está tudo muito mais ténue, é verdade,

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A obra do Terreiro do Paço...
Andavam a dizer que tinha melhorado...
Mas continua a parecer um remendo mal amanhado!

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Cada macaco no seu galho.
Quando se trata de elementos referenciais no país, como a Praça do Comércio, a atitude devia ser primorosa...

Qualquer pessoa sabe se gosta mais de um carro ou de outro. Agora, fazer o carro..., por simples que seja, já é para especialistas. E um carro de corridas, já não é sequer para qualquer especialista.

Uma intervenção numa praça que é o expoente de um plano urbano, do que melhor se fez no mundo já há mais de 200 anos, a ser tratado ao nível a que se trata a decoração de uma loja comercial!... é algo que, para além de envergonhar cada um de nós, que está minimamente nestes meandros, envergonha todo o país, que passa por ter uma cultura assim tão baixa.

Saber intervir no património, é perceber e respeitar o que lá está, é acrescentar valor ao que lá está, e não o contrário.

Isto que aqui querem fazer, é como pegar num quadro valioso e andar lá a dar umas pintalgadas coloridas, "ao gosto do artista"! e dizer que agora fica uma grande obra!!!!!

Haja respeito, haja educação, haja um mínimo de cultura por parte de quem governa.

E os técnicos acabem com os interesses mesquinhos das influências de cada um, quando tratamos do património do NOSSO país com esta referencialidade.

Isto é o reflexo do nível da cultura do bolso de cada um.
Quando a sociedade perceber o erro, o murro na mesa já virá tarde, como aconteceu com a Av. dos Aliados, no Porto.

Isto é uma pouca vergonha.

Ferreira arq

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Isto demonstra o baixo nível de cultura a que chegamos…
O que está em discussão já é apenas: - ser mais “bonito”… - ou ser menos “bonito”…

Os nossos políticos deviam perceber que somos visitados todos os dias por muitos europeus e não só, com um conhecimento cultural médio, que, quando virem esta, quase… “brincadeira”…, na praça mais referencial de Portugal, vão nivelar a nossa cultura por uma plataforma tão terceiro-mundista, que mete dó.
Um local destes nivela todo um país pelo que anda a fazer.

Ainda por cima no espaço de um plano que há 200 anos foi expoente de cultura de um povo que geria um império.

Assentem os pés na terra.

Não venham camuflar uma consulta pública com uma APRESENTAÇÃO PÚBLICA, que é um mero acto publicitário, como o que se compra quando se quer vender um champô! Isto é atirar areia para os olhos dos Portugueses.

A discussão pública tem que ser um acto de participação possibilitado a todos, e obrigatoriamente objecto de análise das referidas participações.
Para ver se com isso não passa despercebido aquilo que há que ter efectivamente em conta.

Andam a brincar às politiquices, e estão a deixar-nos ficar mal a todos.
Já não há pingo de cultura nos nossos políticos.

Apenas querem marcar o território, e não respeitam sequer o património, nem o passado honroso que tivemos.

Ferreira arq

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Cada macaco no seu galho.
Quando se trata de elementos referenciais no país, como a Praça do Comércio, a atitude devia ser primorosa...

Qualquer pessoa sabe se gosta mais de um carro ou de outro. Agora, fazer o carro..., por simples que seja, já é para especialistas. E um carro de corridas, já não é sequer para qualquer especialista.

Uma intervenção numa praça que é o expoente de um plano urbano, do que melhor se fez no mundo já há mais de 200 anos, a ser tratado ao nível a que se trata a decoração de uma loja comercial!... é algo que, para além de envergonhar cada um de nós, que está minimamente nestes meandros, envergonha todo o país, que passa por ter uma cultura assim tão baixa.

Saber intervir no património, é perceber e respeitar o que lá está, é acrescentar valor ao que lá está, e não o contrário.

Isto que aqui querem fazer, é como pegar num quadro valioso e andar lá a dar umas pintalgadas coloridas, "ao gosto do artista"! e dizer que agora fica uma grande obra!!!!!

Haja respeito, haja educação, haja um mínimo de cultura por parte de quem governa.

E os técnicos acabem com os interesses mesquinhos das influências de cada um, quando tratamos do património do NOSSO país com esta referencialidade.

Isto é o reflexo do nível da cultura do bolso de cada um.
Quando a sociedade perceber o erro, o murro na mesa já virá tarde, como aconteceu com a Av. dos Aliados, no Porto.

Isto é uma pouca vergonha.

Ferreira arq
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JN - 2009-06-26 - Arquitecto cede a críticas e altera Terreiro do Paço
(GINA PEREIRA )

Novo projecto, a apresentar publicamente amanhã, exclui as intervenções mais contestadas.

Face às críticas que surgiram a algumas das propostas do projecto de arranjo paisagístico do Terreiro do Paço, em Lisboa, o arquitecto responsável decidiu fazer alterações ao estudo prévio, que já tem o aval do IGESPAR.

Bruno Soares, o arquitecto contratado pela Sociedade Frente Tejo para elaborar o projecto de requalificação urbanística da maior praça lisboeta, reconheceu que algumas das críticas são "justas" e deram lugar a um conjunto de alterações, ontem reveladas à Imprensa e que vão ser publicamente apresentadas amanhã, numa sessão que terá lugar no átrio do Ministério das Finanças, pelas 15.30 horas.

Segundo o arquitecto, a disponibilidade para fazer alterações estava prevista desde o início. "Isto era um estudo prévio. Tínhamos as ideias preliminares, os nossos pontos de partida, mas a intenção era que houvesse participação pública. Este projecto tem de resultar de um balanço de vários contributos e ideias", disse, salientando que a proposta foi desenhada em articulação com a Câmara de Lisboa e com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), que, segundo Biencard Cruz, presidente da Frente Tejo, já deu parecer positivo.

Para Bruno Soares, "o grande desafio deste projecto é conseguir criar condições para reintegrar a praça na vida da cidade". "O Terreiro do Paço bateu no fundo em termos de utilização pública. Chegou a um ponto limite e há que mudar", disse, embora reconheça que a praça nunca será a sala de estar de Lisboa "porque a sala de estar é, por excelência, o Rossio".

Para conseguir travar o "declínio" dos últimos anos e restaurar a importância histórica da praça, garantindo-lhe um uso do século XXI, Bruno Soares diz que "é essencial rever o modelo de circulação automóvel e de estacionamento" na zona. O seu projecto prevê a eliminação da circulação automóvel nas faixas laterais e a redução para duas vias (uma em cada sentido) da Avenida Ribeira das Naus. Menos espaço para os automóveis significa mais área para os peões e lazer: os passeios laterais vão ser aumentados (nivelando-os pelos lancis da rua do Ouro e da Prata) e a parte sul da praça prolongada para o rio.

Estimular a relação com o Tejo e com o Cais das Colunas - "a peça fundamental que diferencia o Terreiro do Paço de qualquer outra praça do Mundo" - é outro dos objectivos. O arquitecto prescindiu da "passadeira" que conduzia os peões desde a Rua Augusta até ao cais, mas pretende que "qualquer pessoa que venha do Rossio, desça a Rua Augusta, atravesse a praça e vá naturalmente até ao Cais das Colunas e encontre o rio".

Quanto ao centro da praça, em vez do tom ocre, Bruno Soares decidiu agora utilizar um tom mais claro (mantém o desenho em losango) e recorrer a uma gravilha que pretende "manter a memória do terreiro". O objectivo é que, a 5 de Outubro de 2010, a praça esteja transformada para poder acolher "uma grande diversidade de usos" e ser a "grande centralidade cultural da área metropolitana de Lisboa".

O que mudou no estudo prévio

Pavimento mais discreto

Em vez do tom ocre que estava previsto para o pavimento do centro da praça, Bruno Soares decidiu agora utilizar um tom mais claro. Mantém os losangos (que, em seu entender, acentuam a dimensão da praça), mas vai utilizar pedra de lioz e gravilha de lioz para "manter a memória do terreiro".

Base da estátua de D. José

Em vez da base em forma de losango de cor verde para assentar a estátua de D. José, o arquitecto decidiu agora construir uma base redonda em pedra, que vai oscilar entre 11 e 30 centímetros de altura.

Acesso ao Cais das Colunas

No anterior estudo prévio previa-se a ampliação do acesso ao Cais das Colunas de modo a formar um círculo. Essa ideia foi abandonada e, em vez dos cinco degraus de acesso ao cais, passa a haver dois degraus, uma plataforma e mais dois degraus. O atravessamento da Ribeira das Naus é feito por uma passadeira à largura do cais.

Passeios laterais terão cor

Além de serem ampliados, de modo a poderem acolher esplanadas e outras actividades, os passeios laterais terão o padrão das cartas marítimas do século XVI. Os traços serão feitos em pedra preta e vermelha.

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