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Projecto do Hard Club foi aprovado pelo IGESPAR e estão a ser montados andaimes para reabilitar o edifício
00h30m
CARLA SOFIA LUZ
Os andaimes já cobrem parte da fachada do Mercado Ferreira Borges, no Porto. A primeira fase da obra de transformação do edifício classificado em Hard Club deverá começar na próxima semana, depois de ter sido dado o aval definitivo ao projecto.
A burocracia atrasou a entrada em cena dos operários. Há alguns meses que os promotores aguardavam pela decisão do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico do Porto (IGESPAR). A aprovação do conceito, de autoria do arquitecto Francisco Aires Mateus, chegou recentemente. "Não obrigou a fazer qualquer alteração ao projecto e foi aprovado unanimemente. Da parte da Câmara do Porto, já tinha sido dada a autorização há muito tempo.", sublinha Paulo Ponte, responsável de comunicação do Hard Club. O próximo passo é a entrega do projecto de execução para o interior do edifício ao Município.
Mas, para já, é possível avançar com os trabalhos de reabilitação do mercado. A segunda fase de intervenção será a de instalação dos blocos insonorizados no interior, onde funcionará o futuro centro de animação cultural. A rede de andaimes ficará concluída até ao final da semana e, na próxima sexta-feira, será colocada uma lona gigante da Unicer (Super Bock) que cobrirá a fachada do mercado. A empresa (que idealizou um taipal alusivo ao Hard Club) está a patrocinar a requalificação do edifício classificado.
Se não houver mais atrasos, Paulo Ponte estima que será possível reabrir o Hard Club em Março do próximo ano. Desde Janeiro que o centro de animação cultural tem as portas franqueadas na Internet, onde mantém um diálogo com novas bandas, artistas e futuros clientes do Hard Club.
Os promotores vão aprofundado as parcerias com entidades da região. Depois de terem estabelecido um acordo com a Escola Superior de Artes e Design, em Matosinhos, para a concepção de parte do mobiliário e com a Universidade Católica (os estudantes do curso de Som e Imagem estão a realizar pequenos filmes turísticos da cidade para apresentar no Hard Club), chegaram a um entendimento com a Escola Superior Artística do Porto.
"Vamos trabalhar com a ESAP em diversas áreas: Comunicação, Design, Imagem, Teatro, Bailado, entre outras. Os alunos terão de idealizar actividades para desenvolver no Hard Club", acrescenta Paulo Ponte. Neste momento, a grande preocupação é programar as actividades infantis, que será uma das novas valências do centro de animação cultural. No que toca à programação musical e de grandes eventos, só começará a ser trabalhada cerca de meio ano antes da data de abertura.
Embora a música permaneça como pilar do Hard Club, a mudança para o mercado leva-o a abraçar outras expressões culturais e iniciativas. Assim, haverá espaço para cinema, exposições, recepção a turistas, actividades com idosos, famílias e crianças, venda de livros e de discos e para uma área de restauração com sabores nacionais e prova de vinhos. A exploração do Ferreira Borges foi concedida pelo Município por um período de 17 anos. Os promotores do Hard Club pagarão uma renda mensal de 2500 euros, estando contemplada a cedência do espaço gratuitamente.
Projecto do Hard Club foi aprovado pelo IGESPAR e estão a ser montados andaimes para reabilitar o edifício
00h30m
CARLA SOFIA LUZ
Os andaimes já cobrem parte da fachada do Mercado Ferreira Borges, no Porto. A primeira fase da obra de transformação do edifício classificado em Hard Club deverá começar na próxima semana, depois de ter sido dado o aval definitivo ao projecto.
A burocracia atrasou a entrada em cena dos operários. Há alguns meses que os promotores aguardavam pela decisão do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico do Porto (IGESPAR). A aprovação do conceito, de autoria do arquitecto Francisco Aires Mateus, chegou recentemente. "Não obrigou a fazer qualquer alteração ao projecto e foi aprovado unanimemente. Da parte da Câmara do Porto, já tinha sido dada a autorização há muito tempo.", sublinha Paulo Ponte, responsável de comunicação do Hard Club. O próximo passo é a entrega do projecto de execução para o interior do edifício ao Município.
Mas, para já, é possível avançar com os trabalhos de reabilitação do mercado. A segunda fase de intervenção será a de instalação dos blocos insonorizados no interior, onde funcionará o futuro centro de animação cultural. A rede de andaimes ficará concluída até ao final da semana e, na próxima sexta-feira, será colocada uma lona gigante da Unicer (Super Bock) que cobrirá a fachada do mercado. A empresa (que idealizou um taipal alusivo ao Hard Club) está a patrocinar a requalificação do edifício classificado.
Se não houver mais atrasos, Paulo Ponte estima que será possível reabrir o Hard Club em Março do próximo ano. Desde Janeiro que o centro de animação cultural tem as portas franqueadas na Internet, onde mantém um diálogo com novas bandas, artistas e futuros clientes do Hard Club.
Os promotores vão aprofundado as parcerias com entidades da região. Depois de terem estabelecido um acordo com a Escola Superior de Artes e Design, em Matosinhos, para a concepção de parte do mobiliário e com a Universidade Católica (os estudantes do curso de Som e Imagem estão a realizar pequenos filmes turísticos da cidade para apresentar no Hard Club), chegaram a um entendimento com a Escola Superior Artística do Porto.
"Vamos trabalhar com a ESAP em diversas áreas: Comunicação, Design, Imagem, Teatro, Bailado, entre outras. Os alunos terão de idealizar actividades para desenvolver no Hard Club", acrescenta Paulo Ponte. Neste momento, a grande preocupação é programar as actividades infantis, que será uma das novas valências do centro de animação cultural. No que toca à programação musical e de grandes eventos, só começará a ser trabalhada cerca de meio ano antes da data de abertura.
Embora a música permaneça como pilar do Hard Club, a mudança para o mercado leva-o a abraçar outras expressões culturais e iniciativas. Assim, haverá espaço para cinema, exposições, recepção a turistas, actividades com idosos, famílias e crianças, venda de livros e de discos e para uma área de restauração com sabores nacionais e prova de vinhos. A exploração do Ferreira Borges foi concedida pelo Município por um período de 17 anos. Os promotores do Hard Club pagarão uma renda mensal de 2500 euros, estando contemplada a cedência do espaço gratuitamente.
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