terça-feira, 12 de maio de 2009

Setúbal: Junta de Freguesia defende requalificação urbanística da Bela Vista

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9661306.html
Setúbal, 11 Mai (Lusa) -- O presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, Carlos Almeida, defendeu hoje a necessidade de uma "requalificação urbanística" do bairro da Bela Vista, em simultâneo com "intervenções no plano social e económico".
"Está mais que provado que urge rectificar o erro que se traduziu no fim precoce do Programa Integrado de Qualificação das Áreas Suburbanas da Área Metropolitana de Lisboa (PROQUAL), alegadamente por falta de disponibilidade financeira dos sucessivos governos", disse o autarca da CDU da junta de freguesia de São Sebastião, que engloba a zona do bairro da Bela Vista.
Em conferência de imprensa, o autarca setubalense defendeu ainda que é necessária uma articulação dos diferentes ministérios, autarquias e entidades que trabalham no terreno para a implementação e monitorização de acções concretas e multidisciplinares.
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Bairro problemático que deve ser demolido
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1228052
JN - 2009.05.11
Uma concentração excessiva de pessoas de diferentes culturas (fala-se em seis mil moradores, entre portugueses, cabo-verdianos, angolanos e ciganos); um bairro constituído por vários blocos de apartamentos, unidos entre si em quarteirão por "quilómetros de galerias permanentemente devassadas"; um espaço público descuidado e a quase total ausência de lojas de apoio.
É este o cenário da Bela Vista, "um bairro onde, tendo possibilidades de escolha, não haveria ninguém que quisesse viver". A frase é de Mário Pereira, dirigente da Associação Cristã da Mocidade (ACM), a primeira instituição a chegar ao bairro, em 1986, onde tem um centro urbano de animação com várias actividades desportivas e de formação. Em seu entender, este tipo de construção é "completamente desadequada" e "gera conflitos", pelo que não vê outra alternativa que não seja a demolição e realojamento noutro local. Solução, aliás, que já é admitida pela presidente da Câmara, Dores Meira.

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