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http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1235090
JN - 2009.05.17
HELENA TEIXEIRA DA SILVA
JN - 2009.05.17
HELENA TEIXEIRA DA SILVA
Laboratório criou programa específico para os doentes. Em Portugal são cerca de seis mil.
O exercício físico não cura a esclerose múltipla, mas amortece os sintomas. Em Portugal, onde se estima que existam cerca de seis mil doentes, o novo programa de fitness designado Rebicare pode operar uma pequena revolução.
Patrícia Lima tinha 28 anos quando o diagnóstico confirmou que era portadora dessa doença crónica, progressiva e degenerativa, que afecta sobretudo as mulheres no fim da adolescência. "Não sabia o que era, mas vi os meus pais a chorar e percebi que era uma desgraça", recorda ao JN, cinco anos depois, a assistente financeira. A insistente dormência no lado direito do corpo foi o indicador da doença. Mas a "desgraça" nunca chegou a confirmar-se.
"Ao longo do tempo fui percebendo que não era assim tão inibidor, até porque estava na fase inicial e os meus surtos são muito espaçados", afirma. Mesmo assim, Patrícia, que é de Lisboa e é uma excepção em vários aspectos - habitualmente, os doentes ficam inseguros, isolam-se e no emprego chegam a ser ostracizados -, decidiu "experimentar" o Rebicare. O programa resulta da parceria entre a Merck Serono e a cadeia Holmes Place. São 60 minutos de ginástica, duas vezes por semana, coordenadas por um instrutor com formação específica.
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