sábado, 16 de maio de 2009

JN - Governo quer assinar Contrato Local de Segurança na Bela Vista


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1234858
JN 2009.05.16
O Ministro da Administração Interna admitiu a necessidade de celebrar um Contrato Local de Segurança com o bairro da Bela Vista.
Rui Pereira revelou existirem já conversações com o Governo Civil de Setúbal.
O ministro falava aos jornalistas durante a inauguração da sede do Contrato Local de Segurança (CLS) de Loures, localizada na Quinta da Fonte (Apelação), bairro onde em Julho de 2008 duas comunidades se envolveram em confrontos.
Rui Pereira recorreu ao exemplo do CLS de Loures, o qual classificou de um "óptimo exemplo de política de integração", para justificar a necessidade de levar os CLS a outras zonas do país, adiantando que o bairro da Bela Vista em Setúbal é uma delas.
"O problema da Bela Vista é para já de segurança e temos de combater esse problema com toda a firmeza, reprimindo todo o tipo de violência sem contemplações. Apesar disso julgo que um CLS em Setúbal se justifica e já encetámos contactos com a Governadora Civil nesse sentido", revelou o ministro.
Após uma visita às novas instalações sediadas na Rua Ary dos Santos, junto à avenida onde ocorreram os violentos confrontos da Quinta da Fonte, Rui Pereira, que se fez acompanhar pela Governadora Civil de Lisboa Dalila Araújo e pelo presidente da Câmara Municipal de Loures Carlos Teixeira, deslocou-se à Quinta do Mocho(Sacavém) onde assistiu à entrega de títulos de residência a cidadãos estrangeiros, no âmbito da acção organizada pelo Serviço de Estrangeiro e Fronteiras, "SEF em Movimento"
O primeiro CLS foi celebrado em Maio entre o Ministério da Administração Interna e a Câmara Municipal do Porto, criado especificamente para realizar o diagnóstico e prevenção da criminalidade no Bairro do Cerco.
O Contrato Local de Segurança de Loures foi assinado com a Câmara Municipal no dia 12 de Setembro de 2008.
O Ministério da administração Interna, Câmara Municipal de Loures e Governo Civil de Lisboa, assinaram a 7 de Março um protocolo com 28 entidades de várias áreas de actuação como agrupamentos de escolas, associações de moradores, grupos culturais e instituições religiosas.
As áreas de intervenção prioritária deste contrato dizem respeito à prevenção da delinquência juvenil, da pequena criminalidade, da violência doméstica, dos comportamentos anti-sociais e dos fenómenos de insegurança.

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