http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1555175
Os alemães andam preocupados com a situação económica portuguesa. A edição alemã do “Financial Times” escreve mesmo em título “Portugal está também a arder”.
A agência de notação financeira Standard and Poor's reduziu em dois níveis o rating da dívida portuguesa. É agora mais arriscado emprestar dinheiro a Portugal, o que tem como consequência a penalização das empresas.
Depois da Grécia, também Portugal é arrastado pela crise das dívidas que se agrava dramaticamente. O perigo de bancarrota para Portugal e também Espanha e Irlanda foi sempre visto como um cenário de horror, escreve o “Financial Times”.
O jornal atribuiu a responsabilidade pelo alastrar da crise a Portugal e às grandes hesitações sobre ajuda à Grécia.
O ministro alemão da economia é menos pessimista admitindo o perigo para uma sobrevalorização da situação, afirmando que o cenário em Portugal e Espanha é agora mais calmo, sendo necessário manter a cabeça fria para ajudar a Grécia.
O economista Thomas Mayer aconselha já os países europeus a preparam-se para uma possível insolvência da Grécia em 2011.
Portugal, Espanha, Irlanda e Grécia estão a deixar os investidores à beira de um ataque de nervos.
Depois da Grécia, também Portugal é arrastado pela crise das dívidas que se agrava dramaticamente. O perigo de bancarrota para Portugal e também Espanha e Irlanda foi sempre visto como um cenário de horror, escreve o “Financial Times”.
O jornal atribuiu a responsabilidade pelo alastrar da crise a Portugal e às grandes hesitações sobre ajuda à Grécia.
O ministro alemão da economia é menos pessimista admitindo o perigo para uma sobrevalorização da situação, afirmando que o cenário em Portugal e Espanha é agora mais calmo, sendo necessário manter a cabeça fria para ajudar a Grécia.
O economista Thomas Mayer aconselha já os países europeus a preparam-se para uma possível insolvência da Grécia em 2011.
Portugal, Espanha, Irlanda e Grécia estão a deixar os investidores à beira de um ataque de nervos.
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TSF
Ex-ministros das Finanças responsabilizam Sócrates por crise
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Campos e Cunha e Eduardo Catroga, antigos ministros das Finanças, responsabilizam o primeiro-ministro, José Sócrates, pela crise que Portugal atravessa.
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O primeiro ministro das Finanças de José Sócrates, Campos e Cunha, responsabiliza o primeiro-ministro pelo que está a acontecer e entende que José Sócrates devia ter antecipado este problema.
Campos e Cunha receia que Portugal siga o caminho da Grécia e afirma que é preciso recuar muito tempo para encontrar notícias tão más para a economia portuguesa.
«A culpa não é dos ataques especulativos. É evidente que os mercados reagem a notícias e Portugal não dá notícias. O primeiro-ministro não fez uma afirmação clara nos últimos dois meses, não fez compromissos políticos, claros e públicos, não actuou em conformidade com a gravidade da situação, parecia que estava a governar ou não governar como se nada estivesse a acontecer», adiantou.
O ex-ministro teme ainda que a reunião desta manhã entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho já não chegue a tempo de resolver o que quer que seja.
Eduardo Catroga, um outro antigo ministro das Finanças, confessa que não ficou surpreendido com o cenário que Portugal vive e lamenta que o Governo não tenha criado condições para travar esta crise. O ex-ministro defende que da reunião entre Sócrates e Pedro Passos Coelho possa sair um novo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
«É preciso que estes partidos se entendam, porque têm andado demasiado tempo a brincar com o fogo. Esse entendimento passa por dois planos, fazer um PEC 2 mais ambicioso para 2010 e que haja um corte substancial na despesa pública corrente primária e por outro lado importa não criar despesa pública diferida. É preciso congelar as parcerias público-privadas», adianta.
Também Medina Carreira afirma que há muito se devia ter feito o necessário para uma economia saudável, considerando que é desnecessário criticar a especulação.
«Nós demos azo a tudo isto, porque a nossa economia está estagnada há dez anos. O Estado está endividadíssimo, a dívida pública não consegue ser travada verdadeiramente, temos de assumir essa responsabilidade, mesmo sabendo que os outros estão a especular, temos é que fazer o trabalho de casa. O PEC só convenceu quem queria ser convencido, não aponta nada para que se consiga nem resolver o problema o défice em 2013 e muito menos para depois desta data quando a situação se afigurava mais complicada», afirma.
Medina Carreira defende que a classe política e o Governo têm de tomar medidas sérias para cortar de facto e na realidade na despesa.
A TSF ouviu ainda um outro ministro das Finanças, Miguel Beleza, é da opinião que um Governo de Bloco Central era uma boa solução para ultrapassar esta crise.
O primeiro ministro das Finanças de José Sócrates, Campos e Cunha, responsabiliza o primeiro-ministro pelo que está a acontecer e entende que José Sócrates devia ter antecipado este problema.
Campos e Cunha receia que Portugal siga o caminho da Grécia e afirma que é preciso recuar muito tempo para encontrar notícias tão más para a economia portuguesa.
«A culpa não é dos ataques especulativos. É evidente que os mercados reagem a notícias e Portugal não dá notícias. O primeiro-ministro não fez uma afirmação clara nos últimos dois meses, não fez compromissos políticos, claros e públicos, não actuou em conformidade com a gravidade da situação, parecia que estava a governar ou não governar como se nada estivesse a acontecer», adiantou.
O ex-ministro teme ainda que a reunião desta manhã entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho já não chegue a tempo de resolver o que quer que seja.
Eduardo Catroga, um outro antigo ministro das Finanças, confessa que não ficou surpreendido com o cenário que Portugal vive e lamenta que o Governo não tenha criado condições para travar esta crise. O ex-ministro defende que da reunião entre Sócrates e Pedro Passos Coelho possa sair um novo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
«É preciso que estes partidos se entendam, porque têm andado demasiado tempo a brincar com o fogo. Esse entendimento passa por dois planos, fazer um PEC 2 mais ambicioso para 2010 e que haja um corte substancial na despesa pública corrente primária e por outro lado importa não criar despesa pública diferida. É preciso congelar as parcerias público-privadas», adianta.
Também Medina Carreira afirma que há muito se devia ter feito o necessário para uma economia saudável, considerando que é desnecessário criticar a especulação.
«Nós demos azo a tudo isto, porque a nossa economia está estagnada há dez anos. O Estado está endividadíssimo, a dívida pública não consegue ser travada verdadeiramente, temos de assumir essa responsabilidade, mesmo sabendo que os outros estão a especular, temos é que fazer o trabalho de casa. O PEC só convenceu quem queria ser convencido, não aponta nada para que se consiga nem resolver o problema o défice em 2013 e muito menos para depois desta data quando a situação se afigurava mais complicada», afirma.
Medina Carreira defende que a classe política e o Governo têm de tomar medidas sérias para cortar de facto e na realidade na despesa.
A TSF ouviu ainda um outro ministro das Finanças, Miguel Beleza, é da opinião que um Governo de Bloco Central era uma boa solução para ultrapassar esta crise.
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