por Lusa 20100421
A Quercus alertou hoje para o risco que o planeta corre de entrar em cataclismo e salientou que só em Portugal o consumo e a produção de resíduos estão 70 por cento acima da sua capacidade.
A propósito do Dia da Terra, que se assinala na quinta feira, a Quercus lembra que existe um grande défice ecológico que põe a nu a insustentabilidade da humanidade.
"Infelizmente, quatro décadas passadas desde o momento em que se designou internacionalmente um dia para celebrar o Planeta Terra, os dados indicam que o caminho percorrido não tem ido no bom sentido e a nossa capacidade de conhecer e respeitar os limites da sustentabilidade do Planeta não tem progredido", afirmam os ambientalistas em comunicado.
No que respeita a Portugal, o panorama também é negativo: segundo dados de 2009, o país tem uma pegada ecológica de 4,4 hectares globais per capita quando tem apenas uma biocapacidade de 1,2 hectares globais per capita.
Isto significa que a pegada ecológica nacional está mais de 70 por cento acima da capacidade produtiva e de processamento dos resíduos produzidos.
De acordo com a Quercus, os dados mais recentes apontam para que a civilização humana esteja "prestes a causar um cataclismo de magnitude planetária, de que as alterações climáticas são apenas um dos sintomas".
"O actual sistema de produção e consumo intensivos pode ser comparado à imagem de um cometa em rota de colisão com o Planeta Terra. Para já estamos a sentir apenas a chegada de pequenos fragmentos que acompanham o cometa principal. Contudo, a aproximação é rápida, pelo que o tempo para reagir começa a escassear", afirma a associação.
Actualmente a produção e consumo a nível global excede em 40 por cento a capacidade de carga do planeta, pelo que seriam necessários 1,4 planetas para suprir as necessidades.
Mais de três quartos da população não consegue produzir dentro das suas fronteiras os recursos que consome, nem desfazer-se dos resíduos que produz.
A pegada ecológica do cidadão europeu ocupa, em média, 4,6 hectares globais e a de um cidadão dos EUA 9,6 hectares globais, quando a disponibilidade global é de 1,8 hectares globais per capita, afirma a Quercus.
"Este desrespeito pelos limites do planeta Terra acontece quando apenas mil milhões de pessoas têm uma vida abastada, mil a dois mil milhões vivem em economias de transição e cerca de três a quatro mil milhões sobrevivem com apenas alguns euros por dia", sublinha a associação.
Por isso, os ambientalistas deixam um alerta: considerando que a população mundial em 2050 terá previsivelmente crescido dos actuais 6 mil milhões para 9 mil milhões, será necessário que os europeus reduzam a pegada ecológica para 25 por cento da actual e os EUA para 10 por cento.
A propósito do Dia da Terra, que se assinala na quinta feira, a Quercus lembra que existe um grande défice ecológico que põe a nu a insustentabilidade da humanidade.
"Infelizmente, quatro décadas passadas desde o momento em que se designou internacionalmente um dia para celebrar o Planeta Terra, os dados indicam que o caminho percorrido não tem ido no bom sentido e a nossa capacidade de conhecer e respeitar os limites da sustentabilidade do Planeta não tem progredido", afirmam os ambientalistas em comunicado.
No que respeita a Portugal, o panorama também é negativo: segundo dados de 2009, o país tem uma pegada ecológica de 4,4 hectares globais per capita quando tem apenas uma biocapacidade de 1,2 hectares globais per capita.
Isto significa que a pegada ecológica nacional está mais de 70 por cento acima da capacidade produtiva e de processamento dos resíduos produzidos.
De acordo com a Quercus, os dados mais recentes apontam para que a civilização humana esteja "prestes a causar um cataclismo de magnitude planetária, de que as alterações climáticas são apenas um dos sintomas".
"O actual sistema de produção e consumo intensivos pode ser comparado à imagem de um cometa em rota de colisão com o Planeta Terra. Para já estamos a sentir apenas a chegada de pequenos fragmentos que acompanham o cometa principal. Contudo, a aproximação é rápida, pelo que o tempo para reagir começa a escassear", afirma a associação.
Actualmente a produção e consumo a nível global excede em 40 por cento a capacidade de carga do planeta, pelo que seriam necessários 1,4 planetas para suprir as necessidades.
Mais de três quartos da população não consegue produzir dentro das suas fronteiras os recursos que consome, nem desfazer-se dos resíduos que produz.
A pegada ecológica do cidadão europeu ocupa, em média, 4,6 hectares globais e a de um cidadão dos EUA 9,6 hectares globais, quando a disponibilidade global é de 1,8 hectares globais per capita, afirma a Quercus.
"Este desrespeito pelos limites do planeta Terra acontece quando apenas mil milhões de pessoas têm uma vida abastada, mil a dois mil milhões vivem em economias de transição e cerca de três a quatro mil milhões sobrevivem com apenas alguns euros por dia", sublinha a associação.
Por isso, os ambientalistas deixam um alerta: considerando que a população mundial em 2050 terá previsivelmente crescido dos actuais 6 mil milhões para 9 mil milhões, será necessário que os europeus reduzam a pegada ecológica para 25 por cento da actual e os EUA para 10 por cento.
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