Nova Iorque, 07 abr (Lusa) - A nova legislação financeira a introduzir nos Estados Unidos, que pode ser seguida na Europa, vem retirar às agências de "rating" o poder de, na prática, guiarem investimentos de privados, disse, em entrevista à Lusa, o presidente do grupo financeiro Delphi.
Robert Rosenkranz, cujo grupo gere ativos de perto de cinco mil milhões de dólares, assinou em 2009 um artigo célebre no Wall Street Journal em que defendia de forma pioneira que as agências de rating passassem a ter um papel de "defesa do consumidor" de produtos financeiros, perdendo as suas recomendações "força de lei", como acontece na determinação de requisitos de capital de instituições financeiras.
"Esta sugestão foi adotada na legislação pendente. A reforma passada pela Câmara dos Representantes tem uma provisão que dirige os reguladores bancários federais para retirar as agências destas disposições legais e o Senado está a tentar que, no seu lugar, se use dados de mercado, como `spreads´ praticados em operações de crédito", afirma.
Robert Rosenkranz, cujo grupo gere ativos de perto de cinco mil milhões de dólares, assinou em 2009 um artigo célebre no Wall Street Journal em que defendia de forma pioneira que as agências de rating passassem a ter um papel de "defesa do consumidor" de produtos financeiros, perdendo as suas recomendações "força de lei", como acontece na determinação de requisitos de capital de instituições financeiras.
"Esta sugestão foi adotada na legislação pendente. A reforma passada pela Câmara dos Representantes tem uma provisão que dirige os reguladores bancários federais para retirar as agências destas disposições legais e o Senado está a tentar que, no seu lugar, se use dados de mercado, como `spreads´ praticados em operações de crédito", afirma.
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