quinta-feira, 23 de julho de 2009

AR: Ser deputado não é uma burocracia ao serviços dos aparelhos partidários - conselho de Alegre na hora da despedida

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9936209.html
23 de Julho de 2009

Lisboa, 23 Jul (Lusa) - Manuel Alegre, que tem hoje a sua última participação no plenário do Parlamento, diz que é altura de rever o sistema eleitoral e aconselha os jovens deputados a não se tornarem burocratas de direcções ou aparelhos partidários.

Deputado desde a Constituinte, há 34 anos, o histórico socialista e ex-candidato presidencial, em declarações à agência Lusa, deixa um conselho para os novos deputados.

"Isto não é uma burocracia, porque estamos aqui a representar o povo, não direcções ou aparelhos partidários. No dia em que se esquecerem que estão a representar o povo, deixam de cumprir o seu papel como deputados", adverte Manuel Alegre, dizendo também que "é altura de rever a lei eleitoral para a Assembleia da República".

DD - Alemanha tem museu dedicado a alterações climáticas

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=400444&page=0
DD - 20090722

A Klimahaus («casa do clima»), na cidade de Bremerhevan (no norte da Alemanha) foi inaugurada no fim de Junho e tem mais de 11 mil metros quadrados. O espaço exibe uma mostra interactiva dedicada às alterações climáticas.
Os visitantes têm a ocasião de fazer uma viagem de cerca de 1,2 Km, pelos diferentes climas da Terra, indo dos 6 graus Celsius negativos da Antártida até aos 35º do deserto africano.

O projecto custou 100 milhões de euros, estando dividido em nove estações e com construção ecologicamente correcta (emissões de CO2 próximas de zero). A sua estrutura lembra de um gigante barco insuflável prateado.

A mostra permite perceber de que forma o clima influencia a vida e quais as consequências das alterações climáticas, avança a Folha Online.

Na primeira paragem, os “viajantes” acompanham uma família dos Alpes Suíços, que têm a sua vida em risco devido ao derretimento das galerias montanhosas locais.

Mais adiante, depois de outras paragens, o grupo passa por um pedaço de deserto no Níger e numa floresta tropical ameaçada pela desflorestação de Camarões.

Paralelamente à “viagem pelo planeta”, a Klimahaus também tem outros sectores de exibição. A área «Elementos» inclui vídeos e diversas plataformas interactivas que envolvem água, fogo, terra e ar.

Na zona «Perspectivas», é possível acompanhar uma estimativa de como as alterações climáticas mudarão o planeta até ao ano de 2050.

Já a zona «Chances» é dedicada a ensinar o que podemos fazer para prevenir e combater as alterações climáticas.

França: Dezenas de casas ardem em Marselha num incêndio

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9934578.html
22 de Julho de 2009, 23:54

Marselha, França, 22 Jul (Lusa) - Algumas dezenas de casas arderam no bairro de Trois-Ponts, no leste de Marselha, no incêndio que destruiu 1.200 hectares, sem fazer vítimas, revelaram hoje à noite os sapadores bombeiros.

"Há algumas dezenas de casas queimadas no bairro de Trois-Ponts, mas não há vítimas", declarou Samuel Champon, dos sapadores-bombeiros. "Há mais casas ameaçadas do que veículos mobilizados", acrescentou.

"Mil e duzentos hectares arderam", acrescentou, falando de "problemas ligados ao relevo do terreno" e "dificuldades em termos de acesso e pontos de água".

JN - Mário Crespo - Alegações finais

http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
JN - 2009-07-20

Já ninguém fala do Freeport. Fala-se só de Lopes da Mota. E do Eurojust. Que a maior parte de nós não fazia ideia de que existia. A alegada culpa de tudo (dos flamingos desalojados ao centro comercial na Rede Natura) foi de Lopes da Mota. De mais ninguém. Actuou, alegadamente, por si. Foi, por si, sub-repticiamente, ao centro de uma investigação do mais melindroso que Portugal já viu, falou com investigadores, sensibilizou-os para o melindre político, e fez tudo isto por sua iniciativa. Não foi dar sermões alegadamente encomendados. É verdade que se reuniu formalmente com o ministro da Justiça (várias vezes). Mas não falaram do Freeport. É verdade que, noutra incarnação, Lopes da Mota foi colega num alegado governo do mesmo primeiro-ministro que o nomeou para o Eurojust e a quem compete demiti-lo por alegado abuso de confiança, levado aos alegados limites.

O mesmo primeiro-ministro que, embora não conste do processo Freeport, é o alegado centro do "chamado caso Freeport" (que é como a Procuradoria-Geral se lhe refere nos seus comunicados). Mas Lopes da Mota não falou do Freeport com Sócrates. Nem com Alberto Martins. Chegou alegadamente a Lisboa e foi a correr para um alegado almoço com os procuradores que investigam o Freeport. Aí, confirma que falou muito do caso Freeport. Alertou, avisou, admoestou, sugeriu, insinuou e aconselhou, mas foi tudo lavra sua.

Não tinha nem mandato nem mandado. Alegou, exemplificou e declarou, mas por si só. Feita a solitária peregrinação ao santuário jurídico-formal, regressou à sua torre de marfim em Haia, onde, inspirado em Baruch Espinoza, continuou a filosofar sobre o direito e a ponderar sobre os convenientes e inconvenientes dos prazos de prescrição de alegados crimes cometidos por alegados criminosos. Sozinho no estrangeiro, estas coisas ganham um carácter obsessivo. Lopes da Mota foi levado por isso e foi fazendo telefonemas para os investigadores repetindo as prevenções, recordando pormenores, arguindo com novos sinais, alvitrando, tentando induzir e inspirar titulares da acção penal para os imensos melindres de toda esta urdidura. E fez sempre tudo por si. Alegadamente sozinho. Com a sua imensa ciência jurídica, a sua prodigiosa intuição política e a sua sensibilidade única para os problemas nacionais, que lhe vinha dos tempos de Felgueiras.

Como fez tudo sozinho, tem de pagar exemplarmente por este excesso de zelo. Só ele é que é o culpado. De tudo. Este foi o alegado crime alegadamente mais importante de todo este alegado processo. Em termos da importância da alegada responsabilidade penal primeiro vêm os alegados crimes das alegadas fugas de informação, depois os alegados abusadores da alegada liberdade de expressão (todos eles alegados travestis de alegado jornalismo) e por último, mas não em último, Lopes da Mota.

O primeiro-ministro, alegadamente nada tem a ver com o Freeport, tanto que alegadamente não consta do alegado processo e nem sequer conhece o alegado Charles Smith, embora o primo ache que sim. O ministro da Justiça nada tem a ver com o caso, ele que desde Macau, alegadamente, não contacta com nenhum juiz. Portanto, Lopes da Mota está condenado a ser o bode alegadamente expiatório. Para o país é tudo uma questão de fé. Acreditem os crentes e os crédulos. O valor supremo é a presunção da alegada inocência. Alega-se, logo existe. E, se se queixarem ao presidente, levam um processo em cima. E se duvidarem, levam um processo em baixo.

JN - Paulo Morais - Vacina envenenada

http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Paulo%20Morais
JN - 20090722
Ao fim de quase um ano de existência, o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) concluiu que há corrupção generalizada em Portugal, quer na Administração central quer na local. Declarou ainda que os dinheiros públicos jorram a rodos e enchem os bolsos dos privados que dominam os circuitos políticos. Afinal de contas, anunciou o que qualquer português médio já sabia. Só isto!

Uma decepção? Não. As expectativas já não eram muitas. No corpo da democracia portuguesa, o CPC nem chega a ser um órgão, mas um quisto. Desde logo, a sua designação é um equívoco. A corrupção em Portugal precisa de ser combatida e não... prevenida. Querer prevenir a corrupção em Portugal é o equivalente a administrar a vacina da gripe a um doente com tuberculose. Acresce que o CPC é constituído maioritariamente por directores-gerais da Administração Pública, dependentes dos partidos, sendo pois os melhores representantes da corrupção e não do seu combate. Com este modelo, o legislador pôs as raposas a guardar as capoeiras.

Sem gente determinada, sem modelos de intervenção, o CPC não vai obviamente resolver nada. Até porque um combate à corrupção eficaz implica uma intervenção sistemática a dois níveis. Ao nível parlamentar, actuando sobre as causas da corrupção. Desde logo, revogando toda a legislação ambígua, que confere à Administração Pública poderes discricionários ilimitados, os verdadeiros ingredientes da corrupção. E, por outro lado, uma acção sobre as consequências, acusando e punindo todos aqueles que tiram benefício particular, para si ou para os seus amigos, da ocupação de cargos públicos.

E que faz, entretanto, o CPC? Emite uma inacreditável orientação que estabelece que os órgãos dirigentes das entidades gestoras de dinheiros públicos "elaborem planos de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas". Sem qualquer enquadramento ou informação suplementar. Ao incumbir a elaboração dum modelo de prevenção àqueles que usufruem das vantagens da corrupção, garante que os resultados serão nulos. Já que os maiores beneficiados pelo sistema não irão obviamente mudá-lo.

A criação do CPC foi um logro. Com os políticos de cócaras, ao serviço de poderes económicos mafiosos, o que a Administração está preocupada em prevenir é... o combate à corrupção. E para isto, o CPC serve na perfeição, pois finge combater a corrupção. Mais ainda, abençoa e branqueia a megacentral de negócios em que se transformou a política em Portugal.

JN - Manuel António Pina. O fim de festa.

JN - 20090723

Desta vez, os autores da "campanha negra" estão devidamente identificados: são os juízes do Tribunal de Contas.
Por motivo de "urgência", embora o contrato só terminasse em 2015, o Governo assinou com a Liscont, empresa da famosa "holding" económico-partidária Mota-Engil/Jorge Coelho (e, já agora, Luís Parreirão, também ex-governante socialista da área das Obras Públicas) um "aditamento" à concessão do terminal de Alcântara.
Sem concurso, que a coisa era "urgente" e sabe-se lá quem estará no Governo em 2015. É um contrato justo: a Liscont cobra os lucros e o Estado (a Grande Porca bordaliana, a de inesgotáveis tetas) suportará eventuais prejuízos, ou, nas palavras do TC, "o ónus do risco do negócio passa para o [Estado]".
O Estado pagará ainda 1,3 milhões em advogados, consultores & assessores para a montagem e gestão da ampliação do terminal; e até se, durante as obras, calhar serem descobertos vestígios arqueológicos, será (adivinhem quem) o Estado a pagar a paragem dos trabalhos.
Só de má-fé é que alguém pode concluir que tudo isto não é de interesse público e do mais transparente que há.

JN - Honório Novo. Sócrates, o exorcista!

http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Hon%F3rio%20Novo
JN - 2009-07-20

Uma das áreas em que as políticas neoliberais de Sócrates mais se fazem e farão sentir é no Ambiente. Não espanta, por isso, que PSD e CDS não as contestem…l Há os PIN, onde o interesse nacional se mede pelo volume e não pela qualidade do investimento, não se penalizando o incumprimento de objectivos anunciados para o emprego.

Há a queima de resíduos perigosos, em que agora se atinge o objectivo central desde que Sócrates lançou o projecto: um novo negócio para as cimenteiras, (que substituem custos por receitas resultantes da queima), e que leva a produzir mais resíduos em vez de os reduzir, como mandam os princípios ambientais.

Há o novo regime da REN e da RAN, que coloca nas mãos do "betão local" mais predador a definição dos seus limites; ou do novo regime da conservação da natureza, que pode levar à privatização da gestão, da fiscalização (!?) e da visitação, em parques nacionais e áreas protegidas.

Mas o expoente das políticas de direita no Ambiente é a Lei da Água. Privatiza o recurso e todas as suas envolventes, margens, bacias, praias. Nada o obrigava, (a Holanda, por exemplo, até o proibiu), mas Sócrates não deixou os seus créditos em mãos alheias e não perdeu a oportunidade de abrir o negócio do século aos grandes interesses.

Temos a concessão, por 90 anos, de barragens e albufeiras à EDP e à Iberdrola, donas de tudo o que lá se passe, licenciamentos, praias, construções! Temos as taxas cobradas às hidroeléctricas, mais de cem vezes abaixo das de consumo humano. Temos a antecipação daquelas taxas, com descontos até 90%! Por fim, temos o inaceitável e preocupante anúncio do Governo de dispersar em Bolsa o capital da Águas de Portugal, empresa pública dona de (quase toda) a água potável produzida em Portugal.

Bem pode Sócrates andar por aí a exorcizar o neoliberalismo, dizendo que essa doença é da Direita. O que Sócrates e o bloco central precisam mesmo é de uma grande quarentena. Para salvação do País e dos portugueses.

Reabilitação Urbana: Fundo de participações só vai ser aplicado em projectos que gerem retorno

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9926271.html
Lisboa, 20 Jul (Lusa) - O ministro do Ambiente disse que o fundo de participações JESSICA, constituído hoje com o objectivo de estimular a reabilitação urbana, vai originar outros fundos, destinados apenas a financiar projectos capazes de gerar retorno.
O Governo assinou hoje um contrato com o Banco Europeu de Investimento (BEI), que atribui àquela entidade a gestão de um montante de 130 milhões de euros do Fundo de Participações JESSICA (Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas).
O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, explicou que o fundo de participações JESSICA "é uma espécie de mãe de todos os fundos para a reabilitação urbana que depois, caso a caso, vai dar origem a fundos específicos para apoiar acções de reabilitação urbana".

Espaço: Júpiter terá sido atingido por um cometa - Astrónomos

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9927091.html
Pasadena, Califórnia, 21 Jul (Lusa) - O planeta Júpiter terá sido atingido por um objecto, possivelmente um cometa, indicaram astrónomos perante imagens da NASA que mostram um rasgão junto do pólo sul do gigante feito de gás.
As imagens, obtidas na segunda-feira pelo telescópio de infra-vermelhos da agência espacial norte-americana no Havai, surgem por ocasião do 15.º aniversário de outro choque com um cometa.
Em 1994, Júpiter foi bombardeado por fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Regionalização: Debate sobre petição esclarece posição dos partidos sobre o tema - Mendes Bota

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9930591.html
Faro, 22 Jul (Lusa) - O primeiro subscritor da petição sobre a regionalização que será levada quinta-feira ao Parlamento, Mendes Bota, desafiou hoje os partidos a esclarecerem no debate quais os compromissos que estão disponíveis para assumir na próxima legislatura nesta matéria.
Segundo o eurodeputado social-democrata e presidente da Distrital social-democrata do Algarve, o "interesse maior deste debate será o de tornar mais claro o posicionamento de cada partido sobre a questão".
"A petição vai a debate e não tem votação" pelo que "fica para o registo o posicionamento de cada bancada parlamentar", afirmou o promotor do movimento cívico "Regiões, Sim!".

UE:Comissão Europeia apresenta proposta para simplificar recurso aos fundos estruturais em tempo de crise

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9932439.html
Bruxelas, 22 Jul (Lusa) - A Comissão Europeia apresentou hoje em Bruxelas uma proposta de simplificação dos fundos estruturais para que os Estados-membros beneficiários, como Portugal, possam utilizar de forma mais flexível os apoios comunitários numa altura de crise.
Entre as medidas postas hoje em cima da mesa pela "Comissão Barroso", destaca-se precisamente a possibilidade de a União Europeia (UE) reembolsar em 100 por cento os custos declarados pelos Estados-membros, em 2009-2010, para projectos sujeitos a financiamento pelo Fundo Social Europeu, em favor da formação e emprego.
Os Estados-membros deixam assim, durante este período, de ter de avançar com a sua parte de co-financiamento nacional, numa altura em que as finanças públicas sentem o impacto da crise económica.

Educação: Norte quer 12º ano para todos os funcionários públicos

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9933029.html
Porto, 22 Jul (Lusa) - Todos os funcionários públicos do Norte vão receber propostas de formação no âmbito do programa Novas Oportunidades, para que consigam certificações do 12º ano, decidiu hoje, no Porto, o Conselho de Coordenação Intersectorial (CCI) da região.
A decisão foi tomada na segunda reunião do CCI do Norte, órgão instituído no final de 2008 com o objectivo de "fomentar e facilitar uma coordenação regional das políticas da administração desconcentrada do Estado central".
O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Carlos Lage, referiu que foi constituído hoje um grupo de trabalho, reunindo representantes da CCDR-N, Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) e Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que vai identificar todos os funcionários públicos com menos do 12º ano.

terça-feira, 21 de julho de 2009

JN - Lei do financiamento dos partidos "esqueceu-se" dos independentes

JN 2009.07.21
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1313699

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) classificou de "esquecimento" o facto da lei que define a isenção dos partidos políticos no pagamento de IVA nas campanhas eleitorais não regular o financiamento das candidaturas independentes.

Ao contrário dos candidatos autárquicos propostos por forças políticas, os independentes suportam o IVA, a uma taxa de 20 por cento, do material que compram para difundir a sua mensagem política e estão impedidos de vender bens ou artigos, para angariar fundos, sem cobrar o IVA.

O facto da actual legislação que regula o financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais não abranger, no capítulo dedicado aos benefícios e isenções, os grupos de cidadãos eleitores, suscitou alguma revolta em alguns candidatos independentes, que exigem "igualdade de direitos".

Sendo a lei de 2003, nas últimas eleições autárquicas já se verificava esta situação, mas ninguém se manisfestou, segundo o porta-voz da CNE, Nuno Godinho de Matos.

Para o responsável da CNE, esta situação poderá resolver-se com uma "possível iniciativa legislativa" que crie um estatuto que defina o modo de organizar e estruturar os benefícios fiscais a atribuir aos cidadãos que concorrem às eleições como independentes.

Contudo, segundo Nuno Godinho de Matos, este ano os candidatos independentes "terão ainda que se sujeitar" à actual legislação.

Na sequência de um pedido de parecer formulado recentemente pelo candidato independente à Câmara de Matosinhos, Narciso Miranda, a CNE afirmou que "o regime legal previsto", no que respeita ao IVA, "é susceptível de colocar em crise o princípio da igualdade das candidaturas".

sexta-feira, 17 de julho de 2009

CIDADANIA LX: Ainda, e sempre, o Terreiro do Paço:

CIDADANIA LX: Ainda, e sempre, o Terreiro do Paço:

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Comentário colocado em CidadaniaLx:

Um artigo tão pequeno, que diz verdades tão grandes!!!
Parabéns ao autor.

Este artigo devia ser primeira página do público, para ver se algumas pessoas que podem e mandam, adquiriam educação cívica e alguma cultura.

A Praça do Comércio precisa apenas de "conservação e restauro discretos"...

Bem, e de algumas árvores...
Com simplicidade e humildade.
E não de arabescos nem outras pelintrices...

Ferreira arq

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ciência e Tecnologia: Mais de duas mil actividades para aproximar ciência da população no Verão

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9908962.html
Lisboa, 15 Jul (Lusa) - O Programa Ciência Viva no Verão iniciou hoje um conjunto de actividades para aproximar a população do conhecimento científico durante as férias, que permite observar estrelas, visitar obras de engenharia e contar caracóis para perceber a evolução das espécies.
"Pretendemos tirar partido do Verão, quando muitas pessoas têm férias, para desenvolver uma grande campanha de divulgação científica tendo como público-alvo as famílias e a população em geral de todas as idades, com uma abordagem informal da ciência e a possibilidade de contacto entre as pessoas e os especialistas das diversas áreas do conhecimento", disse Ana Noronha, responsável pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.
O programa inclui cerca de 2000 actividades que decorrem por todo o país até 15 de Setembro, nas áreas da Geologia, Astronomia e Biologia, além de visitas a faróis e a obras de engenharia.

QREN: Castro Guerra vai pedir apoio às associações para aumentar taxa de execução

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9909040.html
Porto, 15 Jul (Porto) - O secretário de Estado da Indústria e Inovação, Castro Guerra, vai pedir ajuda às associações empresariais e sectoriais para convencer as empresas a avançar com os projectos aprovados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) 2007-13.
"Vamos organizar a lista de contratos aprovados, no âmbito do QREN, e enviar às associações para nos ajudarem a contactar as empresas para que o investimento retome", afirmou hoje o secretário de Estado da Indústria e da Inovação.
Em declarações à Lusa, Castro Guerra reforçou a necessidade de "sensibilizar as empresas", porque, explicou, "algumas podem estar a rever os seus planos de investimento".

Douro: 40 embaixadores visitam o Douro no fim-de-semana

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9909085.html
Porto, 15 Jul (Lusa) - Embaixadores em Portugal de 40 países dos cinco continentes vão visitar no fim-de-semana a região do Douro, numa iniciativa inédita de promoção do turismo, disse hoje à agência Lusa fonte da organização.
"Que se saiba, nunca 40 embaixadores foram ao mesmo tempo visitar uma região turística portuguesa", salientou a fonte, afirmando que a iniciativa "O Mundo no Douro" se integra nos objectivos de promoção internacional da região do Vinho do Porto como destino turístico.
A visita é promovida pela Estrutura de Missão para a Região Demarcada do Douro, Museu do Douro e Turismo do Douro, e organizada pela empresa Douro Azul, contando ainda com a participação do Turismo de Portugal, Instituto dos Vinhos do Douro e Porto e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

Gripe A (H1N1): 94% dos infectados serão tratados em casa com antipiréticos, ministra

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9908956.html
Lisboa, 15 Jul (Lusa) - A grande maioria (94 por cento) dos casos de gripe A (H1N1) serão tratados em casa com antipiréticos, medicamentos para baixar a febre, disse hoje a ministra da Saúde.
Ana Jorge, que falava numa reunião com directores e jornalistas dos principais órgãos de comunicação portugueses, explicou que os restantes poderão precisar de antivirais e assistência médica, que pode ser prestada remotamente.
Apenas um pequeno grupo necessitará de internamento, mas "os serviços estão preparados para responder a todos", garantiu.

Ambiente: Transposição da Directiva Quadro da Água pode renaturalizar ribeiras portuguesas

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9906268.html
Helena Sousa Freitas, da Agência Lusa
Lisboa, 15 Jul (Lusa) - A cobertura das ribeiras e a poluição destes cursos hídricos retirou a possibilidade de fruição dos mesmos por parte das populações, um cenário que pode mudar na sequência da transposição da Directiva Quadro da Água.
A Directiva nº 2000/60/CE, que Portugal transpôs para a Lei da Água no final de 2005, estipula que toda a Europa deverá ter as águas de superfície em bom estado até 2015, com ênfase para a qualidade ecológica dos recursos hídricos, e poderá reconduzir as ribeiras a um estado próximo do original.

Guimarães: Fundação Capital Europeia da Cultura 2012 quer atrair 1,5 milhões de visitantes aos 500 eventos previstos

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9906533.html
Guimarães, 14 Jul (Lusa) - O projecto da Fundação Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 prevê atrair 1,5 milhões de visitantes aos mais de 500 eventos culturais da sua programação, disse, hoje, fonte da organização.
O organismo conta realizar parcerias com 24 cidades, 12 das quais europeias, gerar 50 novos negócios criativos, desenvolver 200 acções de formação com mais de dez mil participantes. Conta, ainda, envolver 500 voluntários e 100 embaixadores.
O evento foi hoje apresentado no Centro Cultural Vila Flor, acto que teve a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, do ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, do ex-Presidente da Republica, Jorge Sampaio, do presidente da Câmara Municipal de Guimarães António Magalhães, e de Bob Scott, presidente do Painel de Selecção das Capitais Europeias da Cultura.

Praias fluviais: Sensibilização da população "urgente" em não frequentar praias não consideradas fluviais

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9904045.html
Lisboa, 14 Jul (Lusa) - A legislação portuguesa não obriga a vigilância de todas as estâncias balneares em rios mas apenas naquelas que estão classificadas como praias fluviais, alertaram hoje responsáveis da protecção civil.
Nos últimos cinco dias, morreram quatro pessoas em zonas fluviais não vigiadas, uma situação que poderia ser revista com uma alteração da legislação, impondo a colocação de nadadores-salvadores nos locais que os populares utilizam como praias fluviais apesar de não estarem classificadas tecnicamente enquanto tais, explicou o porta-voz do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN).
Por isso, Nuno Leitão considera "urgente" a sensibilização dos banhistas enquanto não existir uma alteração da lei.

Ordenamento Território: Equipa do Plano Regional propõe circular ferroviária

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9904955.html
Lisboa, 15 Jul (Lusa) - A proposta preliminar do Plano de Ordenamento Área Metropolitana de Lisboa admite a possibilidade de uma circular ferroviária exterior para garantir o eixo Torres Vedras/Setúbal, a ligação de Loures à Linha do Norte e das linhas Cascais/Sintra.
A versão de trabalho, a que a Lusa teve acesso, foi analisada na última reunião da comissão consultiva, que acompanha a revisão do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROTLVT).
No documento, a equipa aponta a possibilidade de eventuais estrangulamentos de circulação na Linha de Cintura, por causa dos novos serviços de ligação ao aeroporto entre as margens Norte e Sul do Tejo e do projecto de expansão do Terminal de Alcântara.

Douro:Quinta Nova lança 1º percurso pedestre privado português

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9903708.html
Vila Real, 14 Jul (Lusa) - A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo disponibiliza o primeiro percurso pedestre privado homologado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, que se estende ao longo de 17 quilómetros entre a vinha e o rio do Douro Património Mundial.
Podendo ser utilizado como actividade complementar de um hóspede do hotel rural ou gratuitamente por um qualquer visitante, o circuito está distribuído por três rotas que passam pelos locais mais emblemáticos da propriedade da Família Amorim.
Luísa Amorim gere a quinta e disse à Agência Lusa que o percurso representa uma nova aposta para a diversificação da oferta turística da Quinta Nova.

Ordenamento Território: É preciso "mão firme" na margem sul - Fonseca Ferreira

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9902660.html
Lisboa, 14 Jul (Lusa) -- O presidente da Comissão de Coordenação de Lisboa e Vale do Tejo defende a necessidade de "mão firme" no ordenamento do território na margem sul do Tejo para que investimentos como o novo aeroporto não tenham efeitos perversos.
"O que se pretende [com a revisão do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa - PROTAML] é acolher, e bem, o aeroporto e os outros investimentos na margem sul, mas este é um território muito delicado em aspectos ambientais de ordenamento do território", disse à agência Lusa Fonseca Ferreira, lembrando as questões do montado, do aquífero e os corredores ecológicos.
"São investimentos que vêm por bem, para criar riqueza e emprego, mas é preciso uma mão muito firme em termos de ordenamento do território e em termos ambientais, para que não tenham efeitos perversos e não se passe na margem sul do Tejo o que se tem passado no resto do país e na margem norte com o desordenamento urbano", acrescentou.

ASAE: Só Tribunal Constitucional pode determinar inconstitucionalidade - Ministério Economia

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9903388.html
Lisboa, 14 Jul (Lusa) - A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica considera que só o Tribunal Constitucional pode determinar a sua inconstitucionalidade, em reacção a um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que considera a ASAE inconstitucional.
"O Tribunal competente para determinar a inconstitucionalidade é o Tribunal Constitucional", disse à Lusa fonte do Ministério Economia.
O Diário Económico cita hoje um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, disponível no "site" do Ministério da Justiça, segundo o qual a ASAE enferma de "inconstitucionalidade orgânica" ao ter sido transformada em polícia criminal por um decreto-lei de 2007, por "violação de reserva de lei" da Assembleia da República.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CIDADANIA LX: PCP rejeita projecto do Museu dos Coches e Helena Roseta pede audição pública

CIDADANIA LX: PCP rejeita projecto do Museu dos Coches e Helena Roseta pede audição pública

Comentário em CidadaniaLx:
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Um escândalo...
Um atentado ambiental e cultural, sem precedentes em Portugal...

Não há outros comentários para uma atitude improdutiva, que apenas tem por móbil plantar um "pirolito" à beira Tejo, e estourar com o dinheiro, que parece que ainda há...

O actual museu dos coches é uma relíquia do nosso património, perfeitamente aconchegado.
O novo edifício, promovido por Manuel Pinho, o homem das energias alternativas (em alguns dias, noutros dias o maior dos desastrados ambientais), querendo instituir aqui um autêntico "petroleiro" despesista, quando chegaria uma comedida barcaça...

Isto não é eficiência energética. É ineficiência.

É também o exemplo da falta de oportunidade na aculturação do nosso povo, para cumprir os objectivo do protocolo de Quioto, na salvaguarda do meio ambiente, que nos vai sair muito cara!!!

+++ Ainda tenho alguma fé numa decisão dos nossos políticos que inverta o processo +++.

Ferreira arq

CIDADANIA LX: Manta de retalhos para a Praça do Comércio

CIDADANIA LX: Manta de retalhos para a Praça do Comércio
In Público (7/7/2009)- João Mascarenhas Mateus

Transcrição do final do post:
...
"Lisboa arrisca a desmonumentalização da Praça do Comércio, utilizando-a como simples arranjo cenográfico ao serviço de uma lógica consumista de bares, esplanadas e asseptização de espaços onde muito da identidade de cidade está em risco de ser perdida. Da sua relação tradicional com o rio, com a terra, com os materiais da região, com a luz, com a sua história.
Desejava-se com a classificação de monumento nacional alargado à zona da Baixa Pombalina a candidatar a Património Mundial, conseguir garantir a aplicação integrada de uma metodologia história e crítica. Não se sonhava que sobre um monumento nacional a passividade da tutela fosse tão evidente na hora de a cobrir com uma manta e com retalhos vários de métodos e de conteúdos.
Coordenador técnico da candidatura da Baixa Pombalina a Património Mundial entre 2002 e 2006.»
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Comentário:
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Sem dúvida nenhuma, uma das exposições que melhor traduz o nível do atentado que está a ser consumado na Praça do Comércio.
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Os nossos políticos ainda não perceberam que, se querem fazer OBRA NOVA, sem quaisquer condicionalismos, o podem fazer legítimamente: - devem procurar locais onde não exista património. Se possível, locais ainda não edificados. Mas principalmente onde não exista uma cultura valiosa que nos tenha sido legada, em que, para além de sentirmos a obrigação de a estimar, sentimos também a honra de a valorizar.
E assim não denotavam tanto a sua falta de cultura, nem a incultura de um povo que admite estes actos.
Quando a obra é num monumento nacional, a responsabilidade é ainda muito maior. Assim como o respeito pela pré-existência.
E deviam ser deixadas de lado todas as arrogâncias e vontade de brilhar no novo, para deixar respirar o passado. Isto seria ter alguma cultura.
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Infelizmente não é o caso.
E parece que nem com uma "lambada" destas, se consegue chamar à razão quem de direito?
Louvo a atitude e o saber do autor, assim como não ter tido medo de se expôr.
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Embora tenha, em alguns pontos, um entendimento um pouco diferente.
Não me parece de forma nenhuma adequada a ideia de reviver o Terreiro.
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Aspecto fundamental desta nova praça, do pós terramoto: a sua finalidade - Praça do Comércio. Perfeitamente integrada na acção diária da vida da nova cidade.
Em meu entender é esta a alma que a praça merece e que lhe falta. Que falta à cidade e à capital. Uma praça, com a vida de praça principal.
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Não uma alameda, não um jardim, não um terreiro. E não um palco de vaidades para utilizações mercantis pontuais, à exploração mercantilista dos publicitários, camuflados de pomposo "Urbanismo Comercial".
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E com alguma actualidade: - ambientalista na composição, racionalista na expressão e no aproveitamento diário; dinâmica na funcionalidade - tinha que ter árvores, e cativar o estar.
Uma praça que fosse a expressão do cidadão que trabalha e é produtivo, numa sociedade organizada, com futuro, que aguenta novos terramotos.
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Esta ideia de ordem social subjacente ao plano da Baixa Pombalina, perde-se completamente no projecto de "obra nova" que está a ser implementado por António Costa, quando tinha a obrigação, a imposição, por ser monumento nacional, de ser respeitada.
Mas não, é o oposto de tudo o que devia ser.
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E nem o assumir, pelos autores e promotores, da "aridez" própria desta praça; de que não é para estar; de que é o urbanismo comercial que lhe vai dar vida... Nada disso lhes salva a desfeita que estão a fazer a todo um povo.
Não é obra de um país culto, nem de pessoas cultas.
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Isto é um atentado. É uma obra de vândalos.
É um crime de lesa património, cultural e monumental.
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Ferreira arq

CIDADANIA LX: Tribunal autoriza obras no Terreiro do Paço

CIDADANIA LX: Tribunal autoriza obras no Terreiro do Paço

Comentário colocado em CidadaniaLx:
Mais uma vez o que se passou na Av. dos Aliados, no Porto: Uma obra levada a ferros pelo Presidente da Câmara. Contra tudo e contra todos. Sem uma cultura do património, nem respeito pelos nossos antepassados que a criaram.
Para mais tarde, perante a evidência do património removido, e da aridez do novo espaço criado, concordar que... "a opção não foi a melhor, que seguiu o entendimento dos autores do projecto"...
Coisa pouca...
Só faltou dizer que um dia destes se gastam mais uns milhões a alterar aquilo.

Devemos ser mesmo um país muito rico!!! ...em falta de cultura, em falta de civismo, em falta de perspicácia ao repetir o erro nas praças mais importantes do País.

É muito importante a participação de todos na manifestação de repulsa por actos tão bárbaros com o nosso património, para com a nossa cultura.

Respeitem o conceito que levou à criação da Praça do Comércio, e não a deixem continuar sem a alma que lhe é inata.

Ferreira arq

terça-feira, 7 de julho de 2009

BE propõe investimento público na requalificação urbana para reanimar economia

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9871148.html
Lisboa, 05 Jul (Lusa) -- O programa eleitoral do Bloco de Esquerda propõe um plano de investimentos públicos na requalificação urbana como forma que reanimar a economia que implica um investimento de 500 milhões de euros em cinco anos.
O documento defende que a prioridade do próximo Governo deve ser a criação de emprego, o combate à precariedade e a "reanimação da economia", através da criação de programas públicos de requalificação urbana.
O Bloco estima que o programa custará 500 milhões de euros em cinco anos, "para conseguir reabilitar 100 mil casas e apoiar com juros bonificados a reconstrução de outras 100 mil".

Futebol: Gripe A - UEFA ainda não pensa em planos de contingência para as competições europeias

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9873205.html
Nyon, Suíça, 06 Jul (Lusa) - A UEFA ainda não definiu qualquer plano de contingência relativamente à gripe A (H1N1) para as competições europeias de 2009/2010, apesar da Organização Mundial de Saúde estimar que o vírus possa afectar 25 por cento da população europeia no Outono.
"Estamos a acompanhar a situação, mas neste momento entendemos que ainda não será necessário definir qualquer plano de contingência especial para as competições europeias", afirmou à Agência Lusa fonte da UEFA.
No entanto, a mesma fonte assegurou que o organismo poderá tomar medidas "caso a situação evolua", pelo que, nesta altura, "tudo dependerá do curso da pandemia na Europa".

Alterações climáticas: Paris e Londres querem que G8 fixe "objectivos a médio prazo" contra fenómeno

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9874062.html
Paris, 06 Jul (Lusa) - O Presidente francês e o primeiro-ministro britânico anunciaram hoje que vão levar uma posição comum sobre o clima à cimeira dos líderes do G8 desta semana na Itália, que prevê a fixação de objectivos contra as alterações climáticas.
O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, anunciaram que vão pedir "objectivos a médio prazo" para reforçar a luta contra as alterações climáticas na reunião do G8 (os sete países mais industrializados e a Rússia), que quarta-feira começa em L'Aquila, Itália.
Falando num entrevista colectiva no final do encontro bilateral de hoje na cidade francesa de Evian, Nicolas Sarkozy salientou a importância de fixar tais objectivos para garantir a credibilidade das medidas a serem adoptadas a nível internacional nesta matéria.

Barragem do Sabor: Alteração à lei das expropriações "dá demasiado poder à EDP" - deputado do PSD

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9874810.html
Bragança, 06 Jun (Lusa) - O deputado do PSD por Bragança Adão Silva considerou hoje que a alteração à lei das expropriações "dá à EDP um poder discricionário que pode prejudicar milhares de proprietários de terrenos" na barragem do Baixo Sabor.
A Assembleia da República aprovou sexta-feira uma proposta do Governo de alteração à lei das expropriações para agilizar o processo da barragem do Baixo Sabor em construção no concelho de Torre de Moncorvo, no sul do Distrito de Bragança.
"A proposta pode dar à EDP demasiado poder e deixar numa posição frágil os milhares de proprietários de terrenos", considerou o deputado social-democrata.

BPN: PCP critica relatório "governamentalizado e proteccionista"

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9875731.html
Lisboa, 06 Jul (Lusa) - Honório Novo, deputado do PCP, acusou hoje o relatório da Comissão de Inquérito ao BPN de ser governamentalizado e proteccionista, avançando com a intenção de chumbo do documento e com a apresentação de conclusões alternativas.
"O relatório está governamentalizado e proteccionista", considerou Honório Novo, acrescentando que as acções levadas a cabo por "um conjunto de accionistas, uma rede quase mafiosa, podiam ter sido evitadas se detectadas a tempo".
"Se as decisões de supervisão tivessem seguido os factos que os próprios técnicos do Banco de Portugal detectaram, não estaríamos aqui. O país sabe disto, só há um grupo que não sabe, o governador do Banco de Portugal, o primeiro-ministro José Sócrates e os deputados do PS que compõem a comissão de inquérito", sublinhou o deputado comunista.
...
BPN:Banco deu demasiados empréstimos a empresas da SLN e empréstimos sem garantias - relatório comissão
06 de Julho de 2009, 18:49
Lisboa, 06 Jul (Lusa) - A excessiva concessão de crédito a empresas do grupo, empréstimos sem garantias e sem contratos e pagamento em dinheiro vivo a colaboradores e negócios "megalómanos" da SLN levaram à deterioração do BPN, concluiu o relatório final da comissão inquérito.
Segundo o relatório final da comissão de inquérito à situação que levou à nacionalização do BPN, a que a Agência Lusa teve acesso, "era pratica constante o grupo envolver-se em negócios de elevado risco, alguns dos quais vieram a revelar-se ruinosos".
O documento elaborado pela socialista Sónia Sanfona conclui ainda que existiu um "recursos sistemático e regular a offshores e a outras entidades, designadamente o Banco Insular, para a realização de operações financeiras ilícitas e a à margem da contabilidade oficial do grupo".

MST- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?

in EXPRESSO - Miguel Sousa Tavares

Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:

- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!

(Recebida por mail de F. Lobo)

sábado, 4 de julho de 2009

Dra Cristina Sales - Vem de Serpa o melhor azeite biológico do mundo!


http://www.cristinasales.pt/blogue.html
Medicina Integrada - Dra Cristina Sales
01-Jul-2009
Nós, os habitantes da bacia do Mediterrâneo, temos o privilégio, milenar, da a natureza nos oferecer nas nossas terras, sem grandes custos nem trabalho, a melhor de entre todas as gorduras alimentares: o azeite.

Nós, os portugueses, podemos hoje orgulhar-nos de ser produzido no Alentejo profundo, o azeite galadoardo com o 1º prémio de um prestigiado concurso internacional na Alemanha. Um azeite produzido numa quinta biológica, com o respeito pela a natureza, que o é também por nós. Um azeite como sempre foi, desde a fundura dos tempos. Sem químicos. Sem intensivismos enlouquecidos. Sustentável. E que nos sustenta.

Parabéns à Faixa Larga, é este o nome do melhor azeite biológico do mundo.

E que ninguém, nunca, ouse misturar azeite com outros óleos!
Por respeito pelo Ouro do Mediterrâneo.
Por respeito pela nossa cultura milenar.
Por respeito que é devido à diferença.
Por respeito pela nossa saúde.

Reabilitação Urbana: Regime transitório pode ser melhorado, mas manterá filosofia - sec. Estado

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9864619.html
Lisboa, 03 Jul (lusa) - O secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades admitiu hoje que o período transitório previsto no Regime da Reabilitação Urbana, que as sociedades de reabilitação consideram curto, pode ser revisto, mas "manterá a filosofia inicial".
"O regime transitório pode ser tecnicamente esclarecido e há alguns aspectos de algumas sociedades de reabilitação urbana que têm de ser acomodados", afirmou João Ferrão, no final do debate parlamentar sobre o projecto de lei que autoriza o Governo a aprovar o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, aprovado com os votos contra da oposição.
João Ferrão sublinhou que este regime transitório será analisado com as sociedades de reabilitação urbana, mas afirmou que "a filosofia vai manter-se".

SEDES: Presidente da Associação de Juízes pela Cidadania aponta "fragilidades" a relatório

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9864551.html
Lisboa, 03 Jul (Lusa) - O presidente da Associação de Juízes pela Cidadania classificou o relatório da SEDES sobre a atitude dos cidadãos perante a Justiça como "interessante", mas apontou algumas fragilidades ao misturar conclusões.
"É um estudo feito por gente respeitável, com qualidade científica, mas não se pode concluir que o descrédito na Justiça é o maior problema da democracia sem perceber como funciona o sistema democrático", sublinhou Rui Rangel, que considera a morosidade como principal problema da Justiça.
Para o juiz, a Justiça "é o único pilar do Estado que se encontra no fim da linha, sobre o qual tudo recai. Se as coisas falham noutros sectores da democracia é sempre à Justiça que vão parar".

Autarquias: Governo aprova na quinta-feira novas regras para a Administração Local

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9865008.html
Lisboa, 03 Jul (Lusa) - O Conselho de Ministros da próxima semana vai aprovar dois diplomas que adaptam às autarquias as novas leis da reforma da Administração Pública.
Segundo adiantou hoje à agência Lusa uma fonte do Ministério da Administração Interna, a reunião do Executivo tem para aprovação um decreto-lei que alarga às câmaras municipais e juntas de freguesias a legislação sobre regimes de vinculação, carreiras, remunerações, reestruturação e racionalização de efectivos a aplicação do diploma em vigor para a administração central.
Através de decreto regulamentar, a aprovar também em Conselho de Ministros, o Governo procederá à adaptação à administração autárquica do sistema integrado de avaliação de desempenho da administração pública (SIADAP), aprovado em 2007.

Pontes: Bastonário dos Engenheiros defende criação de sistema nacional de monitorização

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9866561.html
Lisboa, 03 Jul (Lusa) - O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, defendeu hoje a necessidade de criar um sistema de monitorização de pontes de dimensão nacional, de forma a clarificar como é feito o controlo daquelas estruturas.
Durante a sessão de encerramento do I Congresso Nacional sobre Segurança e Conservação de Pontes, promovido pela associação com o mesmo nome em Lisboa, o responsável da Ordem dos Engenheiros sublinhou a importância da iniciativa mas sublinhou ter faltado uma discussão pertinente: "Como funciona o sistema de monitorização das pontes, se cada entidade tem um sistema?".
Segundo o responsável, o país está "repartido" por o controlo das obras ser dividido por diversas entidades reguladoras, já que existem 15 entidades com concessões de auto-estradas, a Estradas de Portugal fez subconcessões, a REFER e a CP também gerem pontes de caminhos-de-ferro e os cem mil quilómetros de estradas municipais estão sob gestão das autarquias.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Automóvel : Holanda quer tornar-se num "país piloto" no carro eléctrico

Haia, 03 Jul (Lusa) - O Governo holandês desbloqueou hoje 65 milhões de euros para estimular a venda de carros eléctricos na Holanda, numa aposta para se tornar um "país piloto na condução eléctrica".
"O governo elaborou um plano que visa acelerar a introdução de carros eléctricos no mercado", explicou num comunicado.
"O preço dos carros eléctricos deve ser muito mais concorrencial já em 2010", acrescentou, precisando querer fazer da Holanda um "país piloto na condução eléctrica".

JN - Arq. José Carlos Loureiro

A paixão pela arquitectura
Café com... José Carlos Loureiro, arquitecto

(JN 20090703 - MANUEL VITORINO)
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1290864
Meio século depois, o pavilhão Rosa Mota terá outras funções e o espaço envolvente recuperado. As árvores e o espírito do lugar serão mantidos. "Sou um amante das árvores", diz o projectista do Porto.

Fez parte de uma geração de projectistas cujo mestre e referência intelectual foi o urbanista e pedagogo Carlos Ramos, arquitecto do modernismo português, director da ESBAP - Escola Superior de Belas Artes do Porto. Aos 84 anos, José Carlos Loureiro, arquitecto com obra espalhada pela cidade e edifícios marcantes na paisagem urbana do país, aceitou, recentemente, requalificar o pavilhão Rosa Mota, projectado e construído há meio século no Porto, precisamente no lugar onde esteve o Palácio de Cristal, ainda hoje referência afectiva na memória dos portuenses. Pois bem: 50 anos depois, o arquitecto Carlos Loureiro irá renascer o edifício de betão e dar-lhe outras valências para realizações de provas desportivas, congressos, concertos, conferências. Como existe algum ruído provocado por pessoas a falar daquilo que não sabem, o arquitecto afastou suspeitas e avisou: "As árvores ficarão no seu lugar de sempre, a paisagem envolvente será respeitada e mantida".

Tem obras únicas na cidade, o Edifício Parnaso, o conjunto habitacional do antigo campo do Luso, o Hotel D. Henrique, a agência do BBI, no Infante. O que significa este regresso ao Rosa Mota?

Emoção, entusiasmo. Já não será o entusiasmo dos 26 ou 27 anos, mas será, seguramente, a mesma paixão pela arquitectura.

É também um desafio, um projecto complexo transformar radicalmen-te a função do edifício de abóboda gigante...

É verdade, mas será um desafio estimulante transformar o pavilhão actual num multiusos com grande flexibilidade de funções e valências. O renovado Rosa Mota terá capacidade para acolher 5700 pessoas e simultaneamente, decorrerem provas desportivas, concertos, festas, representações de teatro, um sem número de eventos. O Norte precisa de um grande centro de congressos.

O Rosa Mota está em vias de classificação como imóvel de interesse público pelo IPPAR e resistiu ao tempo. Com as tecnologias actuais o panorama da arquitectura não podia ser melhor?

Dentro das tecnologias disponíveis, penso que existem boas construções. Mas as tecnologias do passado foram extraordinárias e mais duráveis. Temos pontes romanas com mais de mil anos de história, enquanto as pontes de betão têm de ter reparações constantes e manutenção cuidada.

A sua proposta prevê o tratamento acústico e instalação de um sistema de obscurecimento no interior. E quanto aos jardins, o lago, as árvores?

Tudo será preservado. Quem conhece a obra realizada por mim sabe do grande respeito que tenho pelas árvores. Veja a urbanização do Lima 5, onde plantei as árvores actuais, o edifício Parnaso tem várias espécies, a minha casa de aldeia tem 150 árvores e em Vimioso 10 mil. Sou um amante das árvores. Não há lugar a receios.

Conheceu os mestres Viana de Lima e Fernando Távora. Que memórias guarda?

Viana de Lima foi o grande arquitecto e figura de referência na arquitectura e urbanismo. O Fernando Távora foi um grande amigo, fomos companheiros na antiga ESBAP.

E que lições preserva do professor Carlos Ramos?

Um homem de grande verticalidade e dedicado à sua escola de sempre, a ESBAP. Para lhe dar um pequeno exemplo da minha ligação ao mestre, bastará dizer que, durante sete anos, trabalhei gratuitamente por amor à arte e respeito pelo professor Carlos Ramos.
... ...
Comentário:
Ainda hoje e cada vez mais - um grande exemplo.
Temos que respeitar e proveitar as árvores, e tudo o que elas têm para nos dar.
E agora... no TERREIRO DO PAÇO...
Nem os políticos, nem os autores lá querem árvores!
Porquê?
Porque querem lá publicidade, que vale "ouro"... vale muito mais que as árvores (para uns poucos)...
Para colocar árvores, não tem que se criar um jardim. Em caldeiras, mesmo com grelhas de protecção ao solo, elas CRIAM O ESPAÇO e dão alma à praça.

JN- Homologação automóvel disponível na Internet

Os fabricantes de automóveis ou seu representantes podem enviar por via electrónica a informação relativa às homologações europeias de veículos, deixando de ter de o fazer em suporte de papel.

Saúde: Estudo explica a errática propagação do vírus da gripe A (H1N1)

03 de Julho de 2009, 00:22
Washington, 03 Jul (Lusa) - A errática propagação do vírus H1N1, causador da gripe A, tem origem genética, segundo cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts e do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças do Governo norte-americano.
Essa variação genética explica porque é que o vírus se propagou de uma pessoa a outra de forma menos efectiva que outros vírus da estação, assinala um estudo publicado quinta-feira pela revista Science.
O relatório sobre a investigação indica que a estirpe do H1N1, que causou a morte de mais de 300 pessoas, segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS), tem uma proteína superficial que não adere bem aos receptores das vias respiratórias, destacou Ram Sasisekharan, professor da Divisão de Ciências da Saúde do MIT.

Condomínio da Terra: Gaia acolhe fórum internacional para "gerir" planeta

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9859945.html
Porto, 02 Jul (Lusa) - Gaia acolhe sábado e domingo o Fórum Internacional do Condomínio da Terra, iniciativa que visa "organizar a vizinhança global, encarando o planeta como um verdadeiro condomínio".
Os organizadores do evento, que hoje deram uma conferência de imprensa para apresentar a iniciativa, pretendem chegar a um entendimento, que designaram por "Compromisso de Gaia", que se constitua como "um instrumento capaz de gerir as partes comuns do planeta".
O fórum terá a participação de dezenas de personalidades de diferentes países, entre ambientalistas, economistas, especialistas em direito internacional, professores universitários e dirigentes de organizações de defesa do património natural da Terra.

Reabilitação Urbana: Sociedades defendem regime transitório mais alargado

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9860359.html
Lisboa, 02 Jun (Lusa) - As sociedades de reabilitação urbana defendem que o Regime Jurídico apresentado pelo Governo deverá salvaguardar os documentos estratégicos já aprovados e contemplar um regime transitório mais alargado.
Em declarações à Lusa, João Paulo Craveiro, da 'Coimbra Viva SRU', explicou que o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana proposto pelo Governo "deixa cair a figura do documento estratégico, muito mais flexível e rápido, e torna a operação mais complexa, complicando a vida às sociedades que já estão a trabalhar".
"O Regime Jurídico define um período de transição, mas não diz o que acontece aos documentos estratégicos já elaborados pelas Unidades de Intervenção nem define claramente como são financiadas as operações", acrescentou.

QREN: Número "limitado" de verbas para Lisboa autorizado por Bruxelas - Governo

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9860658.html
Porto, 02 Jul (Lusa) - As verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que estão a ser canalizadas para Lisboa foram autorizadas pela Comissão Europeia, atendendo ao seu efeito difusor para as restantes regiões, garantiu o Ministério do Ambiente.
Em comunicado distribuído quarta-feira, o Ministério do Ambiente rejeitou as alegações do presidente da Junta Metropolitana do Porto, Rui Rio, de que o Governo esteja a desviar para Lisboa verbas destinadas pelo QREN às regiões de convergência.
O ministério sublinha que, "no âmbito do QREN, a região de Lisboa contará apenas com 2,7 por cento dos 18,4 mil milhões de euros da respectiva dotação nacional de FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) e do FSE (Fundo Social Europeu)".

Governo: Manuel Pinho, o ministro das energias renováveis

(Henricartoon - desenhos de Henrique Monteiro)
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9862418.html
Lisboa, 02 Jul (Lusa) - Manuel Pinho, o ministro que fez do sector das energias renováveis a sua grande aposta, apresentou demissão quatro anos depois de ter assumido a pasta da Economia e da Inovação devido a um gesto inconveniente no Parlamento.
Ao longo destes quatro anos, Pinho destacou-se na área das energias renováveis, considerada uma das suas apostas mais eficazes, tendo apresentando em vários países o caso português como um exemplo de liderança nas energias consideradas "limpas".
Manuel Pinho, de 54 anos, era um dos independentes do Governo de José Sócrates, tendo transitado do grupo Espírito Santo para a sua primeira experiência governativa.

Comentário:

Sobre Manuel Pinho...

http://forumsociedadecivil.blogspot.com/2009/06/em-portugal-o-museu-dos-coches-praca-do.html


"Os governantes contradizem-se completamente nas atitudes que tomam.
Veja-se o relatório sobre “Energia e Alterações Climáticas”, publicado em 2008/07/07, do Ministério da Economia e da Inovação, orgulho do Ministro António Pinho, e por si subscrito.
Capítulo 5:
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"V.
Eficiência Energética
Apesar da desaceleração do consumo total de energia nos últimos anos, o consumo de energia nos edifícios continua a crescer significativamente, tendo-se verificado para este sector um aumento médio de 3,9% entre 2000 e 2005. Esta tendência é em parte explicada pela aproximação dos níveis de conforto habitacional à média europeia (nomeadamente com o aumento do número de casas com aquecimento central), mas também pela ineficiência energética nos edifícios (Figura 17).

O aumento do consumo energético nos edifícios tem particular reflexo ao nível dos consumos de electricidade, uma vez que este sector é um dos principais utilizadores de energia eléctrica. De facto, se em termos de energia primária por unidade do PIB ou por crescimento, Portugal se aproxima dos níveis médios europeus, ao nível do consumo de electricidade, as taxas de crescimento verificadas nos últimos anos encontram-se entre as mais altas da Europa

Com as medidas já implementadas, o Governo veio imprimir uma alteração relevante no sentido duma trajectória de desenvolvimento sustentável. Para além disso, o Governo acaba de fixar uma nova meta a implementar até 2015, definindo medidas adicionais de redução do consumo de energia equivalentes a 10% do consumo energético (Figura 19).
Nesse sentido, e a curto prazo, o Governo prevê:

Harmonizar fiscalmente o gasóleo de aquecimento com o gasóleo rodoviário, desincentivando, de forma progressiva, a utilização do primeiro para o aquecimento doméstico e permitindo, simultaneamente, financiar o Fundo Português de Carbono para cumprimento de Quioto;

Aprovar um Plano de Acção para a Eficiência Energética com o objectivo de implementar medidas de redução de consumo de energia equivalente ao consumo energético verificado entre 2000 e 2005.”
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Afinal os políticos sabem o que é eficiência energética e porque se deve agir!
Mas isto é só para os privados?
Para o povo apertar o cinto com os encargos disto tudo?
O estado está obrigado a cumprir como todos e devia até dar o exemplo?
Não há programa que justifique minimamente, neste caso, 15000m2 de edifício novo.
Não se pode ESBANJAR em edifícios desproporcionados, e se está assumida a grande quota parte da má gestão dos edifícios, na falta de controlo do dispêndio energético do país, como podem os nossos governantes estar a agravar isto ainda mais? E a questão põe-se nestes termos, por toda a Europa, relativamente à adaptação de edifícios existentes, sendo mesmo inacreditável no que se refere a um NOVO edifício.
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O maior custo deste edifício será a sua manutenção - acabará por ser uma obra a destinar à demolição, já dentro de muito poucos anos! Contraria todas as decisões governamentais quanto a eficiência energética e objectivos determinados pelo governo de redução de consumo nos edifícios, constituindo por isto, motivo mais que suficiente para que tal edifício não possa ser aprovado - para além de todas as outras restantes questões, que são muitas.
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Não temos que pagar do nosso bolso as asneiras de quem afirma uma coisa e faz outra!
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Não seria bem meritório, para quem tem o poder de decidir, assumir já aqui a inversão de atitudes passadas, de efeitos tão nefastos? E dar assim um exemplo que tem que ser seguido em todas as intervenções humanas no território: eficiência energética, respeito e preservação ambiental.
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Lições de humildade não são fáceis, são apenas apanágio de mentes sensíveis. - Deve ser reabilitado o actual Museu dos Coches, como já todos percebemos.

Ferreira arq

quinta-feira, 2 de julho de 2009

CIDADANIA LX: Comunicado sobre o Terreiro do Paço:

Para ler o comunicado, carregar no título, ou pelo link:
Comentário que coloquei em CidadaniaLx:
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Congratulo-me com o comunicado e dou os parabéns aos autores.

Deixar evoluir esta obra, mesmo para além do actual período eleitoral, será mais vantajoso, para todos os cidadãos e para o actual executivo camarário, sob pena de deixar como legado uma obra que os irá marcar negativamente por muitos anos.

Uma tramitação correcta desta fase inicial da obra, que inclua de imediato um período de experimentação da nova solução de trânsito auto e pedonal, é aqui fundamental.
A situação de quase nivelamento actual da praça, permite a experiência sem grandes custos, com balizas sinalizadoras, e resultados práticos garantidos

Entretanto teríamos tempo também para fazer a indispensável discussão pública, tentando obter um consenso cultural adequado, de forma a dar à Praça do Comércio o carisma e a sociabilidade para que foi criada já há mais de dois séculos.

Uma solução simples que salva a face de todos nós, portugueses, já que o período eleitoral não pode ser elemento de desagregação cultural e social, o que acontecerá aqui, face à precipitação do actual projecto.

Deixo o link sobre a tomada de posição que consideraria, neste momento, mais adequada:
Aos "obreiros" da Praça do Comércio

http://forumsociedadecivil.blogspot.com/2009/07/aos-obreiros-da-praca-do-comercio.html

Ferreira

quarta-feira, 1 de julho de 2009

- Aos “obreiros” da Praça do Comércio



A obra projectada para o “Terreiro do Paço” não destina aquela praça aos cidadãos.
Não vão ser lá colocadas árvores.
Vai ser destinada apenas a publicidade, a festins encomendados e a pouco mais: é uma obra que será o palco de alguns. E servirá para tirar umas fotos.
É uma pena. E isto dói à população.

Dói-nos a todos aqueles que temos uma noção mínima sobre o carácter subjacente ao estudo urbano, à motivação social, do projecto da Baixa Pombalina. Da sua simplicidade aparente. Da respectiva funcionalidade prática, motor de uma sociedade viva, que soube arregaçar os braços, depois da catástrofe de um grande terramoto.

O Sr. Dr. António Costa pode ainda agora, neste caso, ser bem mais realista, e sobretudo interventivo e actual.
Embora não se comparando directamente com o terramoto, numa recessão económica como a presente (ainda por cima num período de constatação e inversão drástica do uso e abuso sobre o meio ambiente do planeta), a população não tem condições para poder tolerar, de ânimo leve, as consequências do desperdício de dinheiros e energias, em devaneios opinativos e amadores.
Ainda por cima decisões inteiramente subscritas e apadrinhadas por quem manda, neste caso, com reflexos directos sobre a sua pessoa.

Em minha opinião, valeria a pena:

1) Dar razão à Arq. Helena Roseta, que refere que estas coisas não se fazem sem um período de efectiva consulta pública.

2) Determinar a -Consulta Pública - do projecto, e a posterior análise e parametrização dos dados recolhidos.

3) Definir, ainda agora, um programa cultural de análise do projecto, com consulta de vários especialistas idóneos que elaboraram estudos e trabalhos sobre a Baixa Pombalina, incluindo Arquitectos, Engenheiros, Arqueólogos, Historiadores e outros que se conclua que o devam ser, nomeadamente as respectivas Ordens profissionais.

4) Determinar uma reunião final de conciliação e aprovação do relatório de alterações a incluir no programa do projecto.

5) Remeter à actual equipa projectista as conclusões, para que esta adeqúe o projecto em conformidade, resultando provavelmente uma obra de aparência métrica muito simples e funcional.

6) Aproveitar para incluir no programa a vertente ambiental do uso da praça, com árvores e uma não exagerada iluminação, já com o sistema de Led’s;

-Será a tentativa de dar ALMA à nossa praça;
-E aproveite-se para tirar todo o partido disso, fazendo aculturação à nossa população, para a motivar, o mais cedo possível, a todos os actos de eficiência energética e de redução do impacto ambiental na forma de viver de cada um;
-Já vram o impacto que isto vai ter na população em geral, no caso de uma obra referencial como esta?
-Já repararam bem que o impacto favorável duma atitude destas dá mais votos, que concluir de imediato a obra da praça com o projecto que tem em mãos?
-Este facto, embora diferente, tem semelhanças com o que fez Obama ganhar as eleições nos EUA, ao ter em conta o meio ambiente e os interesses reais das pessoas, em vez dos interesses económicos imediatos dos grandes grupos.

7) E se o executivo da Câmara de Lisboa entende que é adequado o esquema de circulação do trânsito automóvel e de peões, que agora propõem, para obter certezas antes do fim da consulta pública, seria de determinar a experiência provisória de circulação no local, nos termos projectados, utilizando separadores provisórios de obras, e demarcando as alterações como”Provisório – Obras”;
-Ninguém tem argumentos para impedir isto;
-Ao fim de um mês a funcionar pelo novo esquema de circulação, já haverá resultados se será, ou não, de rectificar algo;
-E as condições do local permitem facilmente esta experiência.

8) Em conclusão:

Podem não conseguir concluir as obras até às eleições. Mas se deixarem os cidadãos descansados com uma obra adequada, bem encaminhada, e até já testada… não terão o descrédito que irão ter, com a execução imediata de um projecto tão desadequado.

Como não sou ninguém para dar conselhos, considerem isto a minha opinião, apenas.
Ferreira arq

METEO: Calor faz derreter o asfalto numa auto-estrada da Bélgica

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9850520.html
Bruxelas, 30 Jun (Lusa) - As elevadas temperaturas fizeram segunda-feira derreter o asfalto num troço de auto-estrada na Bélgica e forçaram as autoridades a fechá-la à circulação durante o tempo que for preciso para fazer as reparações necessárias.
"O asfalto derreteu por causa do calor e as reparações efectuadas durante o Inverno cederam à passagem dos automóveis" criando buracos na auto-estrada E-42 que liga as cidades de Mons, Namur e Liège na Valónia (sul da Bélgica), explicaram os gestores da rede viária às cadeias de televisão do Reino.
A auto-estrada foi fechada ao trânsito ao final da tarde para permitir os trabalhos de reparação. Segundo a polícia federal, a auto-estrada poderá ficar fechada por um longo período. Serão criados desvios.

Condução: Método de ensino do futuro aposta na responsabilização dos alunos

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9850480.html
Lisboa, 30 Jun (Lusa) - O ensino da condução no futuro pode tornar as estradas mais seguras mudando de método e apostando mais na responsabilizaçãodo aluno em vez da autoridade do professor, aponta projecto europeu que será hoje apresentado em Lisboa.
Gregor Bartl, responsável pelo Projecto Hermes, apresenta-o hoje em Portugal num seminário organizado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres e disse à Agência Lusa que as palavras-chave são responsabilização e parceria.
O método inovador assenta no "coaching": em vez de transmitir ao aluno as instruções para uma condução segura, o instrutor pergunta-lhe o que acha melhor fazer.

Museus: Único Museu da Segurança Social de portas abertas há cinco anos em Lisboa

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9849447.html
Lisboa, 30 Jun (Lusa) - O único Museu da Segurança Social no país funciona desde 2005 em Lisboa, sem dotação orçamental, fruto da "carolice" de três pessoas e aberto apenas para um público específico.
"Tanto quanto sabemos, este é o único Museu da Segurança Social. O projecto inicial seria alargar o Museu a todo o país, funcionando em rede, mas não temos uma dotação orçamental própria, e temos contado apenas com os conhecimentos de cada um dos membros da equipa", disse à Lusa Helena Pinto, coordenadora do Museu.
Instalado na antiga Caixa da Previdência da Marinha Mercante, na Rua da Boavista, ao Conde Barão, o Museu exibe cerca de mil peças provenientes das "várias caixas de previdência que foram sendo extintas e integradas no actual sistema de Segurança Social".

Verão: Associação de Discotecas Nacional acusa bares de praia de concorrência desleal

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9849096.html
Lisboa, 30 Jun (Lusa) - A Associação de Discotecas Nacional (ADN) acusa os bares que se instalam nas praias no Verão de "concorrência desleal" e de causarem perdas de 50 a 60 por cento aos estabelecimentos abertos todo o ano.
Francisco Tadeu, da ADN, lamentou ainda que algumas autarquias promovam os espaços de Verão, que apelida de "pára-quedistas de Verão", discriminando as discotecas tradicionais, que cumprem todas as exigências ao nível da segurança e higiene.
"Há uma concorrência desleal pelos estabelecimentos que se montam nas praias, patrocinados por câmaras municipais", criticou o responsável, indicando haver empresários que montam o negócio fora dos locais onde habitualmente trabalham.

Ambiente: Dono de casa no litoral de Esposende põe acção executiva contra o Estado para receber indemnização.

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9849404.html
Esposende, 30 Jun (Lusa) - O proprietário de uma casa na Apúlia, Esposende, a quem os tribunais Administrativo e da Relação deram razão numa queixa contra o Estado, interpôs uma acção executiva contra o Ministério do Ambiente para receber a indemnização que devia ter sido paga em 30 dias.
O advogado do morador, Vasco Jácome Correia, explicou à Lusa que o ministério não procedeu, no prazo legal de 30 dias, ao pagamento da indemnização determinada pelos tribunais - cerca de 60 mil euros - obrigando-o a recorrer, de novo, à justiça.
"Escrevemos três vezes ao Ministério do Ambiente a pedir o pagamento e tivemos apenas uma resposta em Março, algo evasiva", sublinhou o advogado, frisando que não restou outra hipótese se não a de exigir o dinheiro, dado que a lei diz que tal só pode ser feito nos seis meses após a sentença.

Mobilidade: "Autocarro humano" circula por Vila Real para incentivar deslocações a pé

Vila Real, 30 Jun (Lusa) - O Ginásio Clube de Vila Real (GCVR) pôs a circular um "autocarro humano" pela cidade para incentivar as crianças a deslocarem-se a pé para as actividades das férias desportivas.
Adriano Sousa, director do GCVR, afirmou hoje que o "Pedibus" tem como objectivo reduzir as deslocações de carro na cidade e consequentemente da poluição ambiental.
"Vamos lá pôr o autocarro a funcionar. Todos em fila. Queremos ser um autocarro organizado", dizia esta manhã um dos professores responsáveis por levar os meninos até às instalações do ginásio.