20.05.2010 - Lusa
O ex-Presidente da República António Ramalho Eanes classificou hoje a actual situação económica como “pior” comparativamente à que Portugal viveu quando ocupava o cargo e defendeu um “pacto interpartidário, maioritário” para que o país a ultrapasse.
Ramalho Eanes lembra a menor dívida externa de 1983 (Pedro Cunha)
A crise hoje é “bastante pior porque [antes] havia pelo menos uma coisa que não existe agora”, que são “algumas reservas de ouro e uma dívida externa relativamente pequena”, comparou o ex-Chefe de Estado, aludindo à crise que Portugal viveu em 1983, que também levou o Governo a impor medidas excecionais, como um imposto de 28 por cento sobre o 13.º mês e a contenção salarial, que resultaram numa intensa contestação social.
Em declarações aos jornalistas à margem da conferência “Anatomia de um Poder Novo”, em Lisboa, António Ramalho Eanes clarificou ainda que o apelo a um “pacto interpartidário”, que lançou na sua intervenção, não é um “apelo político” mas à “reflexão”.
“A situação que se vive em Portugal é tão preocupante que, ultrapassá-la, exige profunda reflexão e exige necessariamente um pacto, interpartidário, maioritário, portanto, com uma estratégia coerente, ajustada, de tal maneira que o país encontre aquilo que merece, que é o futuro”, defendeu.
O ex-Presidente da República António Ramalho Eanes classificou hoje a actual situação económica como “pior” comparativamente à que Portugal viveu quando ocupava o cargo e defendeu um “pacto interpartidário, maioritário” para que o país a ultrapasse.
Ramalho Eanes lembra a menor dívida externa de 1983 (Pedro Cunha)
A crise hoje é “bastante pior porque [antes] havia pelo menos uma coisa que não existe agora”, que são “algumas reservas de ouro e uma dívida externa relativamente pequena”, comparou o ex-Chefe de Estado, aludindo à crise que Portugal viveu em 1983, que também levou o Governo a impor medidas excecionais, como um imposto de 28 por cento sobre o 13.º mês e a contenção salarial, que resultaram numa intensa contestação social.
Em declarações aos jornalistas à margem da conferência “Anatomia de um Poder Novo”, em Lisboa, António Ramalho Eanes clarificou ainda que o apelo a um “pacto interpartidário”, que lançou na sua intervenção, não é um “apelo político” mas à “reflexão”.
“A situação que se vive em Portugal é tão preocupante que, ultrapassá-la, exige profunda reflexão e exige necessariamente um pacto, interpartidário, maioritário, portanto, com uma estratégia coerente, ajustada, de tal maneira que o país encontre aquilo que merece, que é o futuro”, defendeu.
...
Ler notícia completa em:
Sem comentários:
Enviar um comentário