http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/11984175.html
Brasília, 13 jan (Lusa) -- O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, atribuiu, em parte, a tragédia das cheias que já matou mais de 430 pessoas na região serrana deste estado brasileiro à "desgraça do populismo", que permitiu a ocupação de encostas.
"Do início dos anos 80 para cá, as três cidades [Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis] tiveram um grande problema -- a desgraça do populismo, em que um político deixa ocupar áreas como se fosse um aliado dos pobres, mas quem paga, mesmo havendo casas de classe média atingidas, é a maioria, que é pobre", afirmou Sérgio Cabral, em conferência de imprensa, ao lado da presidente brasileira, Dilma Rousseff.
O governador disse que a maioria dos mortos nesta tragédia é de origem humilde e lembrou que a ocupação do solo urbano é da responsabilidade da municipalidade, conforme determina a Constituição. "Muitas vezes, educar é dizer não. Não pode ser construído. Quanto menos área de risco ocupada, menor o dano", vincou.
Brasília, 13 jan (Lusa) -- O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, atribuiu, em parte, a tragédia das cheias que já matou mais de 430 pessoas na região serrana deste estado brasileiro à "desgraça do populismo", que permitiu a ocupação de encostas.
"Do início dos anos 80 para cá, as três cidades [Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis] tiveram um grande problema -- a desgraça do populismo, em que um político deixa ocupar áreas como se fosse um aliado dos pobres, mas quem paga, mesmo havendo casas de classe média atingidas, é a maioria, que é pobre", afirmou Sérgio Cabral, em conferência de imprensa, ao lado da presidente brasileira, Dilma Rousseff.
O governador disse que a maioria dos mortos nesta tragédia é de origem humilde e lembrou que a ocupação do solo urbano é da responsabilidade da municipalidade, conforme determina a Constituição. "Muitas vezes, educar é dizer não. Não pode ser construído. Quanto menos área de risco ocupada, menor o dano", vincou.
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