O economista Medina Carreira considerou hoje que a economia portuguesa «não vai crescer o suficiente para que Portugal possa cumprir o exigido pela troika» e sublinhou que não ficará surpreendido se a dívida pública tiver de ser renegociada.
«Não advogo a renegociação da dívida, mas não me surpreenderia se tivéssemos de vir a fazê-lo», disse o economista durante um almoço-debate da Associação Cristã de Empresários e Gestores, hoje em Lisboa.
No evento, destinado a avaliar o programa da troika – composta pelo Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Comissão Europeia (CE) - para Portugal, o economista defendeu que três anos não são suficientes, propondo «quatro ou cinco» para a duração do programa e alertou que «Portugal pode estar numa situação parecida com a Grécia».
«Não acredito que a nossa economia consiga suportar os pagamentos de juros – que devem chegar aos 12 milhões de euros -, das parcerias público-privadas (PPP) e das contas da saúde que possam surgir agora”, sublinhou Medina Carreira.
«Não advogo a renegociação da dívida, mas não me surpreenderia se tivéssemos de vir a fazê-lo», disse o economista durante um almoço-debate da Associação Cristã de Empresários e Gestores, hoje em Lisboa.
No evento, destinado a avaliar o programa da troika – composta pelo Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Comissão Europeia (CE) - para Portugal, o economista defendeu que três anos não são suficientes, propondo «quatro ou cinco» para a duração do programa e alertou que «Portugal pode estar numa situação parecida com a Grécia».
«Não acredito que a nossa economia consiga suportar os pagamentos de juros – que devem chegar aos 12 milhões de euros -, das parcerias público-privadas (PPP) e das contas da saúde que possam surgir agora”, sublinhou Medina Carreira.
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«Se houver uma falha de execução isso terá consequências financeiras muito severas e eu receio que haja qualquer atraso. Não estamos habituados a produzir soluções com esta envergadura e num curto espaço de tempo», reiterou.
Relativamente ao perigo de contágio perante a actual risco de incumprimento da Grécia, Medina Carreira afirmou que «uma coisa que não corra bem num sítio pode contaminar-se a outro», uma vez que Portugal pertence agora «a um grupo desfavorecido que é olhado sob suspeita»
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=20225
Relativamente ao perigo de contágio perante a actual risco de incumprimento da Grécia, Medina Carreira afirmou que «uma coisa que não corra bem num sítio pode contaminar-se a outro», uma vez que Portugal pertence agora «a um grupo desfavorecido que é olhado sob suspeita»
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