JN 2011 05 15
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"Finalmente, não podemos deixar de reflectir sobre a correspondência que há entre concelho e freguesia e planeamento e serviços à comunidade. Ou seja: Portugal tem o seu planeamento assente em Planos Directores Municipais (PDM) que - para o bem e para o mal - continuam a ser a única figura de planeamento de que dispomos e a sua sociabilidade mais básica assente na freguesia e no tecido associativo local que é débil e muitas vezes por de mais desconsiderado mas que é o de maior proximidade e o que mais contribui para a existência de coesão, solidariedade social e espírito de comunidade.
Por isso, a questão dos concelhos e das freguesias não é uma simples questão de números. Nem coisa para ser feita do dia para a noite e sobre o joelho. Ou só porque há crise. Ou só porque sim. Ou, o que é pior, só porque alguém nos manda fazer. Mas também é verdade que temos de começar por algum lado. Começar é bom mas convém muito que saibamos muito bem por onde e para onde queremos ir."
Por isso, a questão dos concelhos e das freguesias não é uma simples questão de números. Nem coisa para ser feita do dia para a noite e sobre o joelho. Ou só porque há crise. Ou só porque sim. Ou, o que é pior, só porque alguém nos manda fazer. Mas também é verdade que temos de começar por algum lado. Começar é bom mas convém muito que saibamos muito bem por onde e para onde queremos ir."
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