9 de Abril, 2011
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«Qual o quadro de valores pelo qual se rege a educação sexual nas escolas?», afirmou, ao salientar a importância da informação e preconizando que «não é preciso um momento especial para falar disto».
Duarte Vilar sublinhou que, dois anos após a entrada em vigor da lei da educação sexual nas escolas, persistem ainda na sociedade portuguesa diversas «dúvidas e inseguranças nesta matéria». «Como falar, o que dizer, quando e como?» são algumas das interrogações mais frequentes, designadamente entre pais e docentes, disse.
Segundo um estudo da APF, realizado em 2009 e discutido na sessão, «hoje em dia, os pais estão mais envolvidos na educação sexual dos filhos». «O estudo revela que pais e mães estão, de facto, envolvidos na educação sexual dos filhos e sempre com grande grau de informalidade», adiantou o mesmo responsável. Intitulado Ditos e não ditos - Educação sexual e parentalidade , o estudo foi apresentado pela psicóloga Vanda Beja.
O presidente da CONFAP, Albino Almeida, falou dos Mitos, tabus e constrangimentos neste domínio. «Os constrangimentos são aqueles que decorrem do acertar daquilo que os filhos querem saber», declarou Albino Almeida. Um dos actuais desafios consiste em «perceber, à luz do conhecimento científico, como podemos melhorar a nossa atitude», referiu, preconizando uma maior aposta na formação dos pais nesta área. Lusa / SOL
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