20110429
Maria João Morais, correspondente em Espanha
A redução do limite máximo de velocidade nas estradas espanholas para 110 quilómetros por hora permitiu uma poupança de 94,2 milhões de euros em importações de petróleo, anunciou o ministro espanhol da Indústria, Energia e Turismo, Miguel Sebastián.
Nas três semanas que decorreram entre o início da aplicação da medida - a 7 de Março -, até final do mesmo mês, o consumo de combustível diminuiu 7,9% comparativamente com o ano anterior. Trata-se do menor consumo registado em Espanha desde Março de 2003.
Em conferência de imprensa, o ministro afirmou ainda que, em Abril, deverá verificar-se uma nova descida. Extrapolando a quebra no consumo de combustíveis até ao final do ano, a poupança poderá alcançar os 1150 milhões de euros, cumprindo-se assim as previsões feitas pelo Governo liderado por José Luis Zapatero, aquando da apresentação do Plano de Poupança Energética.
Mas o efeito positivo derivado da redução do limite de velocidade deve-se sobretudo à consciencialização dos cidadãos, que têm respeitado a nova restrição, apontou o ministro Miguel Sebastián. O governante adiantou que as multas por excesso de velocidade baixaram também cerca de 35% durante o mês de Março.
De carácter provisório (em vigor até 30 de Junho), e dependente dos preços do petróleo, está ainda em aberto se a imposição do limite a 110 km/h será prorrogada. "É prematuro fazer prognósticos sobre se [a medida] será levantada ou não", afirmou o ministro, acrescentando que "oxalá baixem os preços do crude" e possa retirar-se.
Mas o efeito positivo derivado da redução do limite de velocidade deve-se sobretudo à consciencialização dos cidadãos, que têm respeitado a nova restrição, apontou o ministro Miguel Sebastián. O governante adiantou que as multas por excesso de velocidade baixaram também cerca de 35% durante o mês de Março.
De carácter provisório (em vigor até 30 de Junho), e dependente dos preços do petróleo, está ainda em aberto se a imposição do limite a 110 km/h será prorrogada. "É prematuro fazer prognósticos sobre se [a medida] será levantada ou não", afirmou o ministro, acrescentando que "oxalá baixem os preços do crude" e possa retirar-se.
Comentário:
Claro que nós somos ricos e não carecemos destas poupanças...