http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/353328af125709844a5ed0.html
30 de Janeiro de 2009, 11:15
Lisboa, 30 Jan (Lusa) - O poeta e deputado socialista Manuel Alegre lamentou que o Ministério da Cultura (MC) continue a ter "uma dotação orçamental baixíssima", que se traduz, entre outros aspectos, "num grande desprezo pelo património".
"Não sou conta o mecenato, mas é uma responsabilidade fundamental do Estado recuperar e salvaguardar o património nacional, que é a pegada histórica de um povo", salientou.
Em declarações à Agência Lusa a propósito do balanço de um ano de mandato do ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, o deputado socialista sustentou que as questões principais desta tutela ultrapassam a gestão da actual tutela.
Escusando-se a comentar a performance do ministro José António Pinto Ribeiro, o escritor preferiu centrar a sua avaliação nas prioridades do Governo para a área da cultura.
"A cultura não tem sido prioridade do Governo, daí os baixissimos orçamentos", conclui Manuel Alegre, alertando para a degração de alguns dos sectores mais importantes desto sector, como o património arquitectónico e os museus.
Lastimou os casos que têm vindo a público de degradação de património, como o Convento de Cristo, em Tomar, o Mosteiro da Batalha e a Sé Velha de Coimbra.
"Não percebo como o Estado tem tantos milhões para salvar um banco e não salva o património nacional do país. Parece que o património material está hoje acima do património histórico", aventou.
AG.
Lusa/Fim
30 de Janeiro de 2009, 11:15
Lisboa, 30 Jan (Lusa) - O poeta e deputado socialista Manuel Alegre lamentou que o Ministério da Cultura (MC) continue a ter "uma dotação orçamental baixíssima", que se traduz, entre outros aspectos, "num grande desprezo pelo património".
"Não sou conta o mecenato, mas é uma responsabilidade fundamental do Estado recuperar e salvaguardar o património nacional, que é a pegada histórica de um povo", salientou.
Em declarações à Agência Lusa a propósito do balanço de um ano de mandato do ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, o deputado socialista sustentou que as questões principais desta tutela ultrapassam a gestão da actual tutela.
Escusando-se a comentar a performance do ministro José António Pinto Ribeiro, o escritor preferiu centrar a sua avaliação nas prioridades do Governo para a área da cultura.
"A cultura não tem sido prioridade do Governo, daí os baixissimos orçamentos", conclui Manuel Alegre, alertando para a degração de alguns dos sectores mais importantes desto sector, como o património arquitectónico e os museus.
Lastimou os casos que têm vindo a público de degradação de património, como o Convento de Cristo, em Tomar, o Mosteiro da Batalha e a Sé Velha de Coimbra.
"Não percebo como o Estado tem tantos milhões para salvar um banco e não salva o património nacional do país. Parece que o património material está hoje acima do património histórico", aventou.
AG.
Lusa/Fim
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