http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/13199706.html
14 de outubro de 2011, 13:29
Lisboa, 14 out (Lusa) - O "desvio" das temperaturas que se regista em outubro significa que este é um "período de transição dos padrões climatéricos", não podendo ser diretamente interpretado como um sinal das alterações climáticas, explicou à Lusa o meteorologista Costa Alves.
"Não podemos encaixar tudo na mudança climática, isso é um processo longo que se desenha ao longo de alguns decénios. O que podemos dizer é que as diferenças significativas em relação ao padrão de há 20 anos atrás colocam o problema de estarmos num período de transição para outra configuração climática mas, em rigor, ainda não podemos dizer que já há mudança", disse Costa Alves, em declarações à Lusa.
O meteorologista explicou que a comunidade científica considera que, para se atingir "uma outra configuração climatérica", é preciso que a concentração de gases com efeito de estufa ultrapasse as 450 partes por milhão. Ora, atualmente, este valor está "pouco acima das 380 partes por milhão", abaixo do limite de referência.
14 de outubro de 2011, 13:29
Lisboa, 14 out (Lusa) - O "desvio" das temperaturas que se regista em outubro significa que este é um "período de transição dos padrões climatéricos", não podendo ser diretamente interpretado como um sinal das alterações climáticas, explicou à Lusa o meteorologista Costa Alves.
"Não podemos encaixar tudo na mudança climática, isso é um processo longo que se desenha ao longo de alguns decénios. O que podemos dizer é que as diferenças significativas em relação ao padrão de há 20 anos atrás colocam o problema de estarmos num período de transição para outra configuração climática mas, em rigor, ainda não podemos dizer que já há mudança", disse Costa Alves, em declarações à Lusa.
O meteorologista explicou que a comunidade científica considera que, para se atingir "uma outra configuração climatérica", é preciso que a concentração de gases com efeito de estufa ultrapasse as 450 partes por milhão. Ora, atualmente, este valor está "pouco acima das 380 partes por milhão", abaixo do limite de referência.
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