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"O sindicato salienta que o Governo tem de prestar contas dos gastos que fez e de tomar medidas de controlo despesa pública: «Os magistrados do Ministério Público não querem fugir das suas responsabilidades, nem querem ter um regime de excepção relativamente a outros agentes e funcionários do Estado. Mas exigem que esse esforço nacional em que, solidariamente, querem participar, se faça de acordo com critérios de justiça e de equidade, no respeito pela Lei e pela Constituição. Eliminando primeiro gastos voluptuários e entidades e cargos desnecessários, preenchidos de acordo com critérios de cumplicidade pessoal ou politica»."
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Já há algum tempo que não se viam na comunicação social tamanhas verdades em tão curto texto.
Os Sr.s Magistrados sabem muito bem do que estão a falar e nós também sabemos.
Há já mais de vinte anos, na Alemanha, um primeiro ministro pediu a demissão por confusões bem menores das que por aqui vemos todos os dias...
Há um sentido de oportunismo em alguns dos nossos políticos que, para além de ser evidente, peca pela total falta de utilidade para com as necessidades da população.
Não se está na política para gerir o serviço público para que se foi mandatado, mas apenas para se gerir...
Enquanto estas oportunidades não forem drasticamente impedidas por todos, esses senhores não vão abdicar delas! As carraças não saem por vontade própria: têm que ser removidas.
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