JN 20120505
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""Em Portugal a atividade política não só não tem combatido a corrupção, como a tem incentivado", salientou, à margem da conferência "Criminalidade no exercício de funções públicas", Paulo Morais, representante daquela organização internacional sediada em Berlim e presente em mais de cem países.
Em termos de indicadores internacionais de corrupção, segundo Paulo Morais, professor da Universidade Lusófona, o país desceu dez lugares, o que quer dizer que esta atividade "se está a alargar por todo o regime".
"A política transformou-se numa mega central de negócio e grande parte da atividade política está organizada por forma a favorecer a corrupção", frisou.
O modelo, defendeu, tem que mudar sob pena de o país deixar de ter desenvolvimento. "Não há países corruptos desenvolvidos, nem países desenvolvidos corruptos", sustentou.
Para o responsável, esta luta tem que incidir em vetores como o aumento da transparência ou na simplificação legislativa, a qual considerou ser "urgentíssima"."
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