terça-feira, 27 de setembro de 2011

JN - Eurodeputados querem impôr limite de 30 km/h em zonas residenciais

JN 20110927
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2022271

"Impostos que portugueses pagam estão a "derreter" em mecanismos de corrupção"

JN 20110922
Paulo Morais
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2012027&page=1

Munícipios - Banco de Portugal e INE apertam cerco às contas das autarquias

DE - 20110927
http://economico.sapo.pt/noticias/banco-de-portugal-e-ine-apertam-cerco-as-contas-das-autarquias_127602.html

"Atenção portugueses! Olhem para a Grécia" - Um verdadeiro “genocídio financeiro”


OBRIGATÓRIO LER, para termos ideia do abismo onde os políticos nos estão a meter
... artigo de quem está a viver esta “hipocrisia politica”...
Então os gregos “recusam-se a economizar”? Um jurista de Viena, que tem um apartamento em Atenas, observou-os diariamente.

A sua conclusão: economizam ao máximo.
Günter Tews

"Não podemos deixar de responder às diversas declarações dos mais altos responsáveis de toda a Europa, algumas delas roçando a imbecilidade, sobre estes “preguiçosos” gregos que “se recusam a economizar”.
Há 16 meses que tenho casa em Atenas e vivi in loco esta situação dramática. Ouvem-se queixas de que os planos económicos não vão funcionar porque as receitas fiscais caíram. Põe-se em causa a vontade dos gregos economizarem. Que surpresa! Vejamos alguns factos:
- Redução de salários e de pensões até 30%.
- Redução do salário mínimo para 600 euros.
- Dramática subida de preços (combustível doméstico + 100; gasolina + 100%, eletricidade, aquecimento, gás, transportes públicos + 50%) ao longo dos últimos 15 meses.
Resgate da UE de 97% volta para a UE
- Um terço das 165 mil empresas comerciais a fecharem as portas, um terço sem conseguir pagar os salários. Por toda a cidade de Atenas pode ver-se os painéis amarelos com a palavra “Enoikiazetai” a letras vermelhas – “Aluga-se”.
- Nesta atmosfera de miséria, o consumo (a economia grega foi sempre muito centrada no consumo) diminuiu de maneira catastrófica. Os casais com dois salários (onde o rendimento familiar representava até então 4000 euros), de repente, têm apenas duas vezes 400 euros de subsídio de desemprego, que começa a ser pago com meses de atraso.
- Os funcionários públicos e de empresas próximas do Estado, como a Olympic Airlines ou os hospitais, há meses que não recebem ordenados e os pagamentos a que têm direito foram adiados para outubro ou para o “próximo ano”. O recorde pertence ao Ministério da Cultura. Há 22 meses que os funcionários que trabalham na Acrópole não são pagos. Quando ocuparam a Acrópole para se manifestarem (pacificamente!) receberam rapidamente o troco, em gás lacrimogéneo.
- Toda a gente está de acordo quando se diz que 97% dos milhares de milhões das tranches de resgate da UE voltam diretamente para a UE, através dos bancos, para amortizar a dívida e pagar novos juros. Assim, o problema é discretamente atirado para cima dos contribuintes europeus. Até ao crash, os bancos recebiam copiosos juros e as reivindicações estão a cargo dos contribuintes. Por isso não há (ainda?) dinheiro para as reformas estruturais.
- Milhares e milhares de empresários em nome individual, motoristas de táxi e de camiões, tiveram de desembolsar milhares de euros para pagarem as suas licenças e, para isso, contraíram empréstimos, mas hoje veem-se confrontados com uma liberalização que faz com que os recém-chegados ao mercado não tenham de pagar quase nada, enquanto quem já lá está há mais tempo está onerado com enormes créditos, que tem de pagar.
- Inventam-se novos encargos. Assim, para apresentar uma queixa na polícia é preciso pagar logo 150 euros. A vítima tem de abrir a carteira se quer que a sua queixa seja aceite. Ao mesmo tempo, os polícias são obrigados a cotizarem-se para abastecerem os seus carros-patrulha.
- Foi criado um novo imposto sobre a propriedade associado à conta da eletricidade. Se não for pago, a luz de casa é cortada.
Onde está o dinheiro das últimas décadas?
- Há meses que a escolas públicas deixaram de receber materiais escolares. O Estado deve milhões às editoras e as entregas deixaram de ser feitas. Gora, os estudantes recebem CDs e os pais têm de comprar computadores para que os filhos possam estudar. Não se sabe como é que as escolas – sobretudo as do Norte – vão pagar as despesas de aquecimento.
- Até ao fim do ano todas as universidades estão paralisadas. Um grande número de alunos não pode entregar trabalhos nem fazer exames.
- O país prepara-se para uma enorme onda de emigração e estão a aparecer gabinetes de aconselhamento sobre este assunto. Os jovens não veem futuro na Grécia. A taxa de desemprego entre os jovens licenciados é de 40% e de 30% entre os jovens em geral. Os que têm emprego trabalham a troco de um salário de miséria e, em parte, de forma ilegal (sem segurança social): 35 euros por 10 horas de trabalho diário na restauração. As horas extraordinárias acumulam-se sem serem pagas. Resultado: não sobra nada para investimentos de futuro como a educação. O governo grego não recebe nem mais um cêntimo em impostos.
- As reduções maciças de efetivos na função pública são feitas de maneira antissocial. Foram despedidas, essencialmente, pessoas que estavam a alguns meses da idade da reforma, para lhes ser pago apenas 60% do total da pensão a que teriam direito. Toda a gente faz a mesma pergunta: onde está o dinheiro das últimas décadas? É evidente que não está no bolso dos cidadãos. Os gregos não têm nada contra a poupança, simplesmente, não aguentam mais. Quem consegue ter emprego mata-se a trabalhar (acumula dois, três, quatro empregos).
Todas as conquistas sociais das últimas décadas em matéria de proteção dos trabalhadores se desfizeram em pó. Agora, a exploração tem rédea solta; nas pequenas empresas é, geralmente, uma questão de sobrevivência. Quando se sabe que os responsáveis gregos jantaram com os representantes da troica [Comissão Europeia, BCE e FMI] por 300 euros por pessoa, não podemos deixar de perguntar quando é que a situação acabará por explodir.
A situação da Grécia deveria alertar a velha Europa. Nenhum partido que propusesse uma razoável ortodoxia orçamental estaria em condições de aplicar o seu programa: nunca seria eleito. É preciso atacar a dívida enquanto está ainda relativamente sob controlo e enquanto não se assemelha a um genocídio financeiro."


Quem cria ou esconde dívidas, ou é incompetente... ou aproveita-se disso!

E quem vai pagar são os nossos filhos, pois será impossível pagarmos nós tamanho montante da estroinice política actual...

sem retorno algum que seja útil ...

O que mais espanta é que continuam...

E nós permitimos !!!

JN - Obama diz que crise europeia assusta o mundo

JN 20110927
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2020948

"O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou, esta segunda-feira, que as medidas anti-crise dos líderes europeus "não foram tão rápidas como deveriam", o que "está a assustar o mundo".
Obama, que falava num forum em Silicon Valle, Califórnia, sustentou que os europeus "nunca recuperaram completamente da crise, em 2007, e nunca resolveram por completo todas as dificuldades que o seu sistema bancário enfrentava".
A crise, prosseguiu, citado pelas agências de notícia internacionais, foi agravada com os acontecimentos da Grécia, onde os mercados receiam que o país acabe a declarar bancarrota. "
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Manuel António Pina - Um "Land" português?

JN 20110927
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2020930&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
"É difícil evitar a tentação de ver nas declarações de Merkel a pretexto da crise das dívidas soberanas sinais que evocam os fantasmas inquietantes do expansionismo alemão. Apoiada numa imprensa que todos os dias instila na opinião pública ideias perigosamente próximas do racismo acerca dos povos "preguiçosos" e "incapazes" do Sul (ainda não se chegou a "povos inferiores" mas já faltou mais), a actual política europeia alemã rompeu com os princípios de solidariedade e subsidiariedade consagrados no Tratado de Maastricht para fazer da UE e do euro meros instrumentos da edificação de um 'Lebensraum' dos seus próprios interesses. "
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JN - Estudantes invadiram estúdios da televisão pública de Atenas

JN 20110926

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2019984
"Um grupo de estudantes gregos invadiu o principal noticiário da estação de televisão pública de Atenas, contra as novas medidas de austeridade. Em frente ao parlamento também houve protestos e os transportes públicos cumprem uma greve de 24 horas. Veja o vídeo."

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JN - Merkel sugere perda de soberania para países que não cumpram metas

JN 20110926
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2019116&page=2

"A chanceler mostrou-se ainda confiante em obter, na quinta-feira, a necessária maioria parlamentar na votação sobre o alargamento do âmbito do fundo de resgate europeu (EFSF), apesar de vários deputados da coligação governamental, sobretudo do Partido Liberal, terem anunciado que votarão contra. "
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SOL - Extinção da IGAL



... Autarquias irão ser fiscalizadas... pelas finanças...

... que dependem directamente dos actores governamentais ...
... será só para poder utilizar ainda mais a conhecida "engenharia financeira" dos autarcas?,omitindo os desfalques reias,
e mostrando liquidez no maior dos descalabros financeiros???
Olhem o exemplo do Alberto João Jardim... Para este parece que a alteração não chegou a tempo.

Já todos percebemos porque é que este país está falido...
... conforme diz Medina Carreira: - os governantes dos últimos dez anos deviam ser julgados ...

Neste país anda meio mundo a roubar o outro meio
pois não há fiscalização dos que têm a efectiva responsabilidade das decisões públicas;
seja no governo, seja nas câmaras municipais...

Por isso ninguém segura a despesa pública ...
E agora vão passar uma instituição que os governantes já controlavam em grande parte,
para a dependência de quem controlam totalmente... !!!
Não há credibilidade, nem intenção de a ter!!! Apenas ânsia pelo poder. E nós a pagarmos, com alguns já a passar fome!

TEM QUE HAVER FISCALIZAÇÃO POR ENTIDADE IDÓNEA, ISENTA E INDEPENDENTE.
O PODER JUDICIAL TEM QUE SER AUTÓNOMO NUMA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA.

Os políticos têm que ser responsabilizados pelos seus actos.
E isso só pode acontecer se forem fiscalizados efectivamente, não apenas na teoria.
É a impunidade total dos governantes e autarcas...

ACABOU DEFINITIVAMENTE A DEMOCRACIA EM PORTUGAL.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

JN - A.Marinho Pinto - As Ordens Profissionais

JN - 20110905


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A importância das ordens reside, precisamente, aí. Se não existissem ordens profissionais o mercado acabaria por fazer a sua regulação segundo as suas próprias leis e acabaria por premiar os bons profissionais e castigar os maus. Mas fá-lo-ia sempre tarde e a más horas. Com efeito, o mercado acabaria por afastar os maus engenheiros civis, mas só depois de algumas pontes ruírem ou de alguns prédios desabarem. Também afastaria os maus médicos, mas só depois de eles matarem algumas pessoas. Acabaria igualmente por afastar os maus farmacêuticos, mas depois de eles envenenarem outras. Os maus advogados também seriam afastados, mas antes causariam danos vultuosos à justiça, ao património e aos direitos de muitos cidadãos.
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JN - Fusão das "secretas" visa "esconder ilegalidades", acusa Jerónimo

JN 20110904
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1975688

Manuel António Pina - Ordem para morrer

20110905
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1975742&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
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"Agora, aos trabalhadores (Amorim excluído), pobres e pensionistas, juntam-se os doentes no lote dos "todos" a quem Passos e Portas cobram a factura da crise. No caso dos doentes, pagando com própria vida se for o caso: os responsáveis nacionais pelo programa de transplantações demitiram-se sexta-feira revelando que os cortes na Saúde "não respeitam a vida humana" e vão "matar pessoas". Não me parece que Paulo Macedo se preocupe com isso: trata-se de doentes crónicos, que só dão despesa..."

DE - Bancos estão a aumentar comissões a clientes que falham prestações


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"Desde Abril, mês do pedido de resgate internacional, todos os cinco maiores bancos aumentaram comissões relativas ao incumprimento dos clientes. As comissões que recaem sobre atrasos no pagamento de prestações de crédito subiram cerca de cinco euros. Por exemplo, no caso do BCP esta comissão aumentou de 25 para 30 euros e no BES de 20 para 25 euros. No Santander o não pagamento até à data limite dos cartões de crédito passou de isenta para 9,62 euros e na CGD passou de 9,62 euros para 12 euros; o BPI aumentou a comissão por encargos de cobrança de dez para 15 euros. Também as comissões preventivas de incumprimento sofreram agravamentos: as garantias e avales reconhecidas notorialmente subiram de 31,37 para 75 euros no Santander; enquanto no BES a comissão garantia e aval bancário passou de um mínimo de 180 euros para 200 euros. "