quinta-feira, 31 de março de 2011

AVC: Mortes estão a diminuir em Portugal, mas taxa ainda é a mais alta da Europa


Lisboa, 30 mar (Lusa) -- As mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) estão a diminuir, mas Portugal continua a ter a incidência mais alta da União Europeia. Por hora, morrem dois portugueses devido a esta doença "prevenível e tratável", alertam especialistas.

Na véspera do Dia Nacional do Doente com AVC, o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) e o presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) falaram à agência Lusa sobre esta doença responsável por mais de 25 mil internamentos por ano. "A situação tem vindo a melhorar em Portugal, mas continuamos a ter uma incidência muito alta, a mais alta da União Europeia", disse o presidente da FPC, observando que tem "havido uma redução de cerca de um por cento ao ano, o que é muito significativo".

quarta-feira, 23 de março de 2011

Mega Agrupamentos - Agregação de escolas vai permitir ter "menos um ou outro professor"

JN 2011 03 23
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1812900
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Durante uma audição na Comissão parlamentar de Educação e Ciência, a deputada do Bloco de Esquerda Ana Drago questionou Isabel Alçada sobre o número de professores que vão ser despedidos ou que não vão ter os seus contratos renovados devido ao encerramento de escolas do 1.º ciclo e à criação de novos agrupamentos.
"A constituição de agrupamentos permite uma gestão mais eficaz de recursos porque há docentes que podem prestar serviço em escolas contíguas e isso permite que possa haver menos um ou outro docente em cada agrupamento. É verdade. É verdade. Mas não será isso uma boa gestão de recursos?", respondeu a ministra da Educação.
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O deputado do PCP Miguel Tiago questionou ainda se o Governo confirma a criação de "280 mega-agrupamentos", o que mais uma vez foi negado pela tutela.
"Todos os números apontados são falsos", esclareceu a ministra da Educação, referindo que estão ainda a decorrer reuniões com escolas a autarquias e que só depois será possível apurar o número final de agrupamentos a criar.
Sobre esta matéria, Isabel Alçada argumentou que dados do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação indicam que, "regra geral, as escolas com maior dimensão têm melhores resultados escolares que as escolas com menor dimensão."
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Comentário:
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Sobre este último parágrafo muito haveria a contestar...
Até podemos comparar com o que fizeram no futebol!
Como as grandes equipas, com grandes estádios (Benfica, Sporting e Porto), tinham os melhores resultados, resolveram fazer mais uns tantos estádios grandes... num investimento brutal de infra-estruturas, pois iriam ser polos de desporto e cultura com resultados relevantes, devidamente orçamentados pelas suas contas (que só eles conseguem inventar com a dita engenharia financeira) ...
Conseguiram criar vários monstros despesistas, reflexo das políticas de boa parte dos políticos actuais, que após o Euro 2004 apenas servem de grande fardo para os clubes e para o encargo público...
Nos mesmos termos que refere agora a Ministra Educação, também eles davam como certo estarem garantidos melhores resultados para os clubes desses grandes estádios - Beira Mar, Boavista, etc.. Mas afinal foi a ruína que se viu...
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Da mesma forma, se tivessemos escolas pequenas em grandes aglomerados, onde, por norma, o nível de cultura das famílias é bem mais elevado, decerto o sucesso escolar dessas poucas crianças seria bem mais elevado, se comparado com o das escolas com igual dimensão dos meios rurais!
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Seria bom que, quem gere o país, antes de se precipitar em conclusões e em decisões de grandes investimentos, fosse obrigado a munir-se de estudos elaborados por técnicos credíveis (e não boys subservientes), para ver se os resultados que pretendem vão de facto ser obtidos com o investimento que vão promover.
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Uma coisa é elementar: ao criar grandes escolas, com grandes aglomerações de crianças, com um argumento falacioso, exponencializaram muitos outros problemas que não ponderaram, que não são fáceis de controlar, e dos quais crianças e respectivas famílias acabam por ser vítimas:
-Criaram facilidades ao anonimato entre a multidão, próximo do vandalismo, em crianças indefesas de tenra idade; os roubos e estragos materiais disparam, sem ser fácil a identificação dos seus autores, assim como a respectiva prevenção. Sendo esta uma das premissas do educar, esvai-se uma parte significativa do seu objectivo principal;
-Exponencializaram as possíbilidades de existir bullying no relacionamento entre as crianças;
-Criaram dificuldades de acessibilidade extremamente graves nas zonas onde não existem redes compactas de transportes públicos, com reflexos terriveis na organização familiar, pois a deslocação das crianças obriga a compatibilizar os horários de trabalhos dos pais, com graves perdas de eficiência social;
-A concentração e consequente distanciamento relativamente ao local da habitação das crianças impede que o almoço de muitas crianças possa ser feito em família, passando também este a ser um maior encargo e responsabilidade públicas...
-Etc.
Deito as mãos à cabeça... A generalidade dos nossos governantes não têm filhos (nem netos) na escola pública...
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Não é o tamanho da escola que determina os resultados dos alunos.
Prova disso é o facto de, ainda hà pouco tempo, uma das pequenas escolas portuguesas ter conseguido um dos melhores resultados num concurso internacional.
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Agora, que com estas aglomerações conseguiram hierarquizar politicamente a dependência do ensino, disso não temos dúvidas.
E conseguiram a execussão de novas grandes obras... com simples adjudicações directas ...
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Para a efectiva reabilitação dos edifícios do parque escolar, que era o que deveria ser feito, pela sua proximidade local às populações residentes, não seriam necessários tantos dispendios.
Seriam pequenas obras, com melhorias de condições térmicas e energéticas, de acessibilidade e conforto. E talvez até menos dispendiosas.
Garantir condições informáticas adequadas nesses edifícios, para poderem ser utilizadas as novas tecnologias de informação e comunicação, teria um custo baixo e seria simples efectuar.
E a comunicação digital, neste momento, permite a interactividade entre as escolas de todo o mundo, e não só com as do agrupamento...
Estes mega agrupamentos podiam funcionar numa interdependencia digital entre escolas, com resultados práticos garantidos, sem ter que sujeitar as crianças e as suas famílias à toleira do desenraizamento e deslocações de enorme perda de tempo, despesa familiar e pública, assim como nefasto impacto ambiental pelo aumento desnecessário de utilização dos transportes, seja públicos ou privados.
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Só encontraremos algumas vantagens nesta opção política, nas escolas muitíssimo pequenas, onde o isolamento é de facto um efeito nefasto que tinha que ser resolvido. Mas nos restantes casos... não.
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Um responsável governamental devia estar proibido de produzir afirmações de conclusões tão contraditórias... ou melhor ainda, deviam estar proibidos de fazer asneiras desta dimensão com impacto social e ambiental tão nefastos.
Ferreira

terça-feira, 22 de março de 2011

UPorto/100 anos: Reitor pede a "geração à rasca" para que também procure soluções

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/12321598.html
Porto, 22 mar (Lusa) -- O reitor da Universidade do Porto, Marques dos Santos, apelou hoje aos participantes nas manifestações da "geração à rasca" para que se envolvam ativamente na procura das soluções" para os seus problemas de emprego.
"Acho que fazem muito bem em se manifestar, em alertar para as dificuldades, mas também espero que eles se envolvam ativamente na procura das soluções", afirmou Marques dos Santos, à margem das comemorações do centenário da UPorto.
O reitor sublinhou que a universidade está disponível para ajudar os jovens licenciados a encontrar emprego, recordando que está a apoiar a instalação de 100 empresas na sua incubadora.
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Comentário:
É apenas mais um que faz questão de dar a entender que não percebeu! A generalidade dos protestos, que em grande parte nem sequer vinham dos recém licenciados, têm que ver com o estado de explícita falta de democracia em que vivemos.
Grande parte dos políticos não gerem os destinos do país, mas apenas os próprios bolsos.
O compadrio entorpeceu a nossa sociedade, impedindo qualquer tipo de desenvolvimento sustentado e equilibrado por uma igualdade de oportunidades, que eleve o patamar de qualidade económico e social de todos nós.
Já dizia Cavaco Silva: ..."a má moeda arruina a moeda boa."
É o problema dos "boys" incultos e convencidos...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Lua cheia de sábado é a maior dos últimos 18 anos

Foto 2011 03 18 sexta-feira (21:00h)

JN 2011 03 17
"O Mundo vai poder observar a maior Lua cheia das últimas duas décadas no próximo sábado. Como é véspera de equinócio, quem paga é a Páscoa, que se vê este ano empurrada para mais tarde no calendário.
No dia 19 de Março, a Lua vai parecer invulgarmente maior, porque vai ficar tão próxima da Terra como não acontecia há 18 anos, explicou Rui Jorge Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), citado pela agência Lusa."
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"Nelma Silva, do núcleo de divulgação do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, especificou que este perigeu vai fazer com que a Lua esteja a cerca de 356 mil quilómetros da Terra, enquanto que em média está à volta dos 360 mil quilómetros de distância.
Isto equivale a dizer que a Lua se aproximará da Terra cerca de quatro mil quilómetros, sendo 12% maior, à vista humana, especificou."
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Ler artigo completo em:
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Vale a pena confrontar esta notícia com outra de há uns meses atrás, de que deixo a ligação .
Com o que está a acontecer na central de energia nuclear de Fukushima, no Japão, e dados os riscos que a produção deste tipo de energia envolve, de que estamos agora a "provar" os efeitos, foi já determinado por vários governos um significativo retrocesso na sua implementação, estando a ser encerradas as mais velhas centrais núcleares, e a ser repensado o programa de energia nuclear pelas grandes potências, EUA, Rússia, China e Alemanha.
Conforme a notícia de que acima deixei a ligação, é imperioso ..."reduzir a fatura energética do país, classificando este objetivo como um "verdadeiro desígnio nacional".
O ministro falava durante a apresentação dos resultados do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), na Universidade de Aveiro.
"A energia é uma peça fundamental que pesa naquilo que é o problema estratégico mais importante do nosso país, que é o nosso défice em relação com o exterior", afirmou o ministro da Economia."
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Posto isto nestes termos, eu não entendo...
Se temos dias de Lua cheia...
Se para além disso, temos dias de Lua cheia ainda maior... como vamos ter no próximo sábado!
Se quem já viu os dias de Lua cheia sem iluminação artificial, sabe que se vê nessas noites quase como se fosse dia...
Porque é que nos dias de Lua cheia temos a luz artificial ligada?
E queremos mesmo poupar energia?
Claro que há um equilíbrio temporal entre a produção energética e o consumo energético, a ter em conta, sendo a produção constante, havendo um quilíbrio entre o consumo industrial de dia e o consumo da iluminação nocturna.
Mas não será preciso muito para fazer equilibrar essa balança, reduzindo a produção nesses períodos? Querendo, tudo isso se faz.
E porque não tomamos a iniciativa de permitir às pessoas da cidade, que nunca viram a Lua cheia sem a ofuscação da iluminação pública, confirmarem que de facto podem apreciar melhor essa beleza da natureza, que é a paisagem noturna sem a luz artificial, aproveitando estas noites de lua cheia (ainda por cima de dimensões e iluminação memoráveis)?
É que está previsto céu limpo para estes dias que se aproximam.
Quem toma a iniciativa?
Lanço o repto aos pequenos distribuidores, tais como as Cooperativas de Electrificação d' A LORD e d' A CELER.
Ferreira arq.
ps:
Conforme a foto supra, já hoje (sexta-feira) a lua está com tal luminosidade que não seria necessária a iluminação pública.
Um espectáculo a não perder.
Consultar também:

2011 03 19 Lua cheia


Em determinado dia, era eu ainda miudito, o meu avô Luciano disse-me para ir com ele, a pé, já noite dentro, a um seu terreno fora da aldeia, para trazer qualquer coisa que tinha aí deixado.

Ao arrancarmos perguntei-lhe que ìa levar para vermos o caminho. Respondeu:

-És muito tolinho. Não está lua cheia? Vê-se como de dia...

Palavras de quem sabia levar uma vida sustentável, adequada ao meio ambiente em que nos integramos, aproveitando aquilo que a natureza tem para nos dar, sem dar cabo dela...

Ferreira

terça-feira, 15 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Manifestação no Porto "Geração à rasca" 2011.03.12

Mais que o exercício do direito e do dever de participação da sociedade civil, tratou-se de um manifesto construtivo de pessoas educadas, de todas as gerações, que ainda acreditam em Portugal.
Na política têm que acabar os políticos de carreira incompetentes que não gerem os bens públicos, mas apenas os próprios interesses.



























Ferreira arq

"Geração à rasca" no Facebook deu hoje lugar a "Forum das Gerações" ao qual ja aderiram mais de 3000 pessoas

http://noticias.sapo.pt/especial/geracaop/noticias/2011/03/13/_gera_o_rasca_no_facebook_de/index.html
O protesto da “Geração à rasca”, que reuniu cerca de 300 mil pessoas em todo o país, tem desde o início da tarde no facebook um novo espaço de debate “Fórum das Gerações - 12/3 e o Futuro” ao qual já aderiram mais de três mil pessoas.
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Paralelamente, adiantou Paula Gil, a organização apela a todos os que não entregaram durante a manifestação do dia 12 a folha A4 com uma solução ou um conjunto de soluções para a resolução dos problemas do país, que o façam agora para o email geracaoarasca@gmail.com.
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O Insurgente:
Da página do protesto Geração à Rasca no facebook:
Protestamos:- Pelo direito ao emprego! Pelo direito à educação!- Pela melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade!- Pelo reconhecimento das qualificações, competência e experiência, espelhado em salários e contratos dignos!
PEDIMOS QUE TRAGAM UMA FOLHA A4 COM O VOSSO MOTIVO PARA ESTAREM PRESENTES E UMA PROPOSTA DE SOLUÇÃO. AS FOLHAS SERÃO RECOLHIDAS E ENTREGUES NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
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Blasfémias:

SOL - 'O país precário saíu do armário'

No facebook, mais de 60 mil disseram que iam à manifestação da geração precária. Na Avenida da Liberdade, em Lisboa, o número foi claramente excedido, com a ajuda de outras gerações e causas. Jel foi a estrela.
Veja as imagens e os rostos do protesto em Lisboa
Dezenas de milhares de pessoas (ou mesmo 200 mil segundo a organização) desceram esta tarde a Avenida da Liberdade, em Lisboa, respondendo assim ao apelo lançado no Facebook por quatro jovens do movimento Geração à Rasca . A luta contra a precariedade laboral dominou os slogans, mas esta esteve longe de ser uma iniciativa só de jovens quinhenteuristas : pessoas de todas as idades juntaram-se ao protesto, com palavras de ordem contra a austeridade, contra o Governo ou os políticos em geral.
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http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=13901

JN - "Geração à Rasca" reivindicou direitos na rua

Munidos de cartazes, de insatisfação e de palavras de ordem, cerca de 80 mil manifestantes percorreram as ruas do Porto. Depois do encontro na Praça da Batalha, o percurso até à Avenida dos Aliados serviu para reivindicar direitos e, acima de tudo, revelar o seu descontentamento com o Governo.
http://www.jn.pt/multimedia/video.aspx?content_id=1804816

sábado, 12 de março de 2011

Um país à rasca: todos ao protesto (SAPO)

http://noticias.sapo.pt/especial/geracaop/2011/03/12/_gera_o_rasca_todos_ao_prot/index.html

Numa manifestação que se queria que juntasse todos, vieram mesmo todos. Vieram aqueles que são o retrato fiel desta geração à rasca, vieram também os pais, as mulheres, os estudantes, até os anarquistas e o novo partido dos Animais.
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País "à rasca" sai à rua e partilha história nas redes

JN 20110312 - 17h10m
Daniela Espírito Santo
Mais do que uma "geração", um "país à rasca" saiu, este sábado, à rua. De cartaz numa mão e smartphone na outra, jovens, mais velhos, trabalhadores precários, pais preocupados, muitos aproveitaram o movimento iniciado no Facebook para protestar contra a precariedade e o desemprego.
O país saiu à rua. Se dúvidas havia relativamente ao poder que um "Eu Vou" num evento do Facebook poderia ter, estas vão-se dissipando à medida que as imagens dos diversos protestos um pouco por todo o país vão chegando, via redes sociais.
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http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=1804653&page=-1
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http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1804830&page=-1

??? PSP vigia protesto da "Geração à Rasca" nas redes sociais

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1803311&page=-1

Ontem
A PSP está a monitorizar todos os movimentos das redes sociais e dos grupos de extrema direita e esquerda, para acompanhar "a par e passo" o protesto "geração à rasca", marcado para sábado em 11 cidades.
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... Para esta força policial, "o facto de ser uma manifestação ímpar no panorama nacional, cuja génese foram as redes sociais, não a torna diferente das outras manifestações públicas no que ao seu princípio diz respeito", garantindo "o livre exercício do direito de manifestação a todos os cidadãos (...) como parte integrante da ordem e tranquilidade que se pretende manter".
Segundo o blogue geracaoenrascada.wordpress.com indica que o protesto vai decorrer em Lisboa, Porto, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Funchal, Guimarães, Leiria, Ponta Delgada e Viseu, tendo uma das organizadoras dito à Lusa que já há mais de 45 mil pessoas prontas a participar.
Contudo, a principal preocupação da Polícia está centrada em Lisboa, onde se aguarda a concentração de milhares de pessoas, a partir das 15 horas de sábado, na Avenida da Liberdade.
Na página do Facebook da iniciativa, o apelo é lançado aos "desempregados, 'quinhentoseuristas' e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos".
O protesto pretende "desencadear uma mudança qualitativa do país" e lutar contra a "situação precária".
"Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza -- políticos, empregadores e nós mesmos -- actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável", lê-se no manifesto.
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JSD associa-se a manifestação da "Geração à Rasca"
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1803738

quarta-feira, 9 de março de 2011

Cavaco Silva apela ao "sobressalto cívico" e "grande mobilização nacional"

Sapo - 09 de Março de 2011
No discurso de tomada de posse, na Assembleia da República, Cavaco Silva reiterou a vontade de ser o presidente de todos os portugueses e afirmou que o Governo pode contar com a sua cooperação mas também com uma magistratura activa e tendo em conta os superiores interesses do país. O discurso foi, porém, mais duro quando Cavaco apelou ao "sobressalto cívico" e uma "grande mobilização nacional".
... http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1135493.html
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SOL - ... «Há limites para os sacrifícios que podem ser pedidos aos cidadãos».
... http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=13692
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DE - Cavaco retrata “década perdida” e alerta para “custos sociais insustentáveis”
http://economico.sapo.pt/noticias/cavaco-retrata-decada-perdida-e-alerta-para-custos-sociais-insustentaveis_112899.html
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Económico - Pedro Latoeiro e Margarida Vaqueiro Lopes
http://economico.sapo.pt/noticias/os-10-recados-de-cavaco-silva-para-a-classe-politica_112925.html
O discurso de tomada de posse de Cavaco Silva ficou marcado por duras críticas à classe política.
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- Os 10 recados de Cavaco Silva para a classe política:
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1- "Só um diagnóstico correcto e um discurso de verdade sobre a natureza e a dimensão dos problemas económicos e sociais que Portugal enfrenta permitirão uma resposta adequada".

2 -"Surpreende que possa ter passado despercebido nos meios políticos e económicos o alerta lançado pelo Governador do Banco de Portugal, em Janeiro passado, de que, e cito, "são insustentáveis tanto a trajectória da dívida pública como as trajectórias da dívida externa e da Posição de Investimento Internacional do nosso País".

3- "É imperativo melhorar a qualidade das políticas públicas (...) Não podemos correr o risco de prosseguir políticas públicas baseadas no instinto ou em mero voluntarismo".

4 - "É importante reconhecer as empresas e o valor por elas criado, em vez de as perseguir com uma retórica ameaçadora ou com políticas que desincentivam a iniciativa e o risco".

5 - "Não podemos privilegiar grandes investimentos que não temos condições de financiar, que não contribuem para o crescimento da produtividade e que têm um efeito temporário e residual na criação de emprego. Não se trata de abandonar os nossos sonhos e ambições. Trata-se de sermos realistas".

6 - "Aumentar a eficiência e a transparência do Estado e reduzir o peso da despesa pública são prioridades não apenas de natureza estrutural, mas também conjuntural".

7 - "Em vários sectores da vida nacional, com destaque para o mundo das empresas, emergiram nos últimos anos sinais de uma cultura altamente nociva, assente na criação de laços pouco transparentes de dependência com os poderes públicos, fruto, em parte, das formas de influência e de domínio que o crescimento desmesurado do peso do Estado propicia. É uma cultura que tem de acabar".

8 - "Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real, só conhecem um país virtual e mediático".

9 - "A pessoa humana tem de estar no centro da acção política. Os Portugueses não são uma estatística abstracta".

10 - "O exercício de funções públicas deve ser prestigiado pelos melhores, o que exige que as nomeações para os cargos dirigentes da Administração sejam pautadas exclusivamente por critérios de mérito e não pela filiação partidária dos nomeados ou pelas suas simpatias políticas".
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Comentário:
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Caso raro entre os nossos políticos - uma tomada de posse sob uma atitude realista e conhecedora dos problemas do cidadão comum que trabalha.
Mais: este discurso indicía alguns dos caminhos que é imperativo sejam tomados: - é preciso produzir, rentabilizar, aproveitar e não estragar; não se pode continuar a viver fazendo castelos no ar, abusando do rendimento dos outros, do endividamento que os nossos filhos no futuro terão que pagar; nem brincando de faz de conta que se gere.
Os políticos de carreira, incompetentes que nada sabem fazer e vivem do desbaratar dos dinheiros públicos, deviam aprender a ler, e escolher uma profissão a sério para aí mostrarem o que valem, e só depois deviam ser autorizados a voltar de novo a exercer um cargo público.
Quem já demonstrou que apenas nos sabe encaminhar para um buraco económico como o que atravessamos, e do qual os nossos filhos nos vão também responsabilizar a nós, devia, no mínimo ser julgado e responsabilizado por isso.
Faço votos que este discurso memorável produza frutos, para bem de todos nós. E saliento o ponto nº 10: - Este país conseguiu afastar para as prateleiras e para outros países a generalidade dos técnicos e gestores competentes, que provavelmente já nem sequer estarão agora para aturar a prepotência e a arrogância dos emproados políticos que por aí andam a dar cabo do país e da sua economia, do nosso rendimento, do futuro dos nossos filhos...

sábado, 5 de março de 2011

Guia de Portugal

http://duas-ou-tres.blogspot.com/2009/08/guia-de-portugal.html

Raul Proença (1884-1941)

Raul Proença foi dos intelectuais mais activos e influentes durante as primeiras décadas deste século, sempre eivado de inabalável espírito democrático, mas profundamente crítico dos vícios do regime republicano e da corrupção generalizada a que se não mostrava capaz de pôr cobro.
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http://cvc.instituto-camoes.pt/filosofia/1910d.html
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http://www.triplov.com/poesia/joao_garcao/2006/Raul-Proenca.htm

DE - Santana Lopes

DE - 20110305
Santana Lopes admite fundar um novo partido
http://economico.sapo.pt/noticias/santana-lopes-admite-fundar-um-novo-partido_112695.html
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"É que "o PSD está cheio de pessoas que vivem só da política e pela política e estejam em juntas de freguesia, câmaras, sejam deputados ou assessores ou seja o que for, eles têm de estar lá e apoiam o que for preciso. É o que eu chamo os tecnicos da representação permanente, eles representam qualquer líder desde que lhes garantam lugar. O PSD está cheio disto e é preciso uma mudança radical", sublinhou.
"Eu pertenço a um partido hoje em dia com o qual estou em dicordância em muitas matérias. Estou farto de algumas coisas que se passam no partido, um partido existe para pensar no país", concluiu."